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sábado, 8 de maio de 2010

Um raio-x no 4G o futuro da internet





De acordo com a consultoria ABI Research, pelo menos 12 operadoras em todo o mundo devem lançar serviços de telefonia celular 4G ainda em 2010. A expectativa é de que, já no ano que vem, cerca de 34 milhões de pessoas utilizem a nova tecnologia. Estocolmo, na Suécia, já tem uma operação comercial 4G.

“Com o 4G o usuário vai ter acesso a uma série de aplicações com uma qualidade muito melhor, vai poder transmitir e receber informação, arquivos, o que for numa velocidade muito maior, num tempo muito menor e isso vai ser talvez o grande benefício da 4G”, explica o country manager da Qualcomm, Paulo Breviglieri. 

O 4G promete conexões rápidas o suficiente para concorrer com o cabo. Para você ter uma ideia, o 3G atual consegue chegar, no máximo a 7 mega de velocidade. No 4G, essa velocidade começa em 20 mega e pode chegar até 100 megabits. Um dos problemas que terá de ser resolvido é o chamado espectro – a frequencia que os sinais 4G usam. Na maior parte dos países, essa frequencia é de 2,5 Ghz. Só que aqui no Brasil, essa é a mesma frequencia usada por outros serviços de comunicação.  

“Eu acredito que a demanda vai ser gerada pelas próprias operadoras. Num momento em que elas tiverem fôlego para investir numa nova atualização da tecnologia da sua rede e passar de 3G para 4G, com certeza esse será o momento em que as freqüências serão licitadas e as implementações irão ocorrer”, diz Breviglieri.

No Brasil, os serviços de dados estão bombando. E só esse uso crescente já faz com que as operadoras necessitem de mais espectro para atender a todos os usuários. Neste sentido, a implantação do 4G será inevitável, e num curto espaço de tempo. 

“Na 4G as operadoras do seu lado vão ter que atualizar a tecnologia da rede, e isso vai investir um investimento. É possível que haja um investimento em novas faixas de frequência para poder prestar esse tipo de serviço. E do lado do usuário, ele vai contar com uma nova geração de aparelhos, que são os aparelhos 4G, e que vão permitir que ele possa acessar esses novos serviços ou os mesmos serviços existentes com uma qualidade muito melhor”, afirma o executivo.

Mas e o Wimax, outra tecnologia que promete oferecer exatamente o mesmo que a 4G – ou seja, comunicação de dados móvel em alta velocidade? Onde ela se posiciona em meio a toda essa história? Para executivos da área, as duas tecnologias serão complementares, cada uma atendendo um determinado tipo de serviço. Como já dissemos, opções para conexão de dados terão uma demanda imensa num futuro próximo
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