Menu

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Placa-mãe - Principais características
È de Graça Uai !

Placa-mãe - Principais características


Introdução
Também conhecida como "motherboard" ou "mainboard", a placa-mãe é, basicamente, a responsável pela interconexão de todas as peças que formam o computador. O HD, a memória, o teclado, o mouse, a placa de vídeo, enfim, praticamente todos os dispositivos, precisam ser conectados à placa-mãe para formar o computador. Este artigo mostrará as características desse item tão importante.


Visão geral das placas-mãe
As placas-mãe são desenvolvidas de forma que seja possível conectar todos os dispositivos quem compõem o computador. Para isso, elas oferecem conexões para o processador, para a memória RAM, para o HD, para os dispositivos de entrada e saída, entre outros.
A foto a seguir exibe uma placa-mãe. Trata-se de um modelo Soyo SY-KT880 Dragon 2. As letras apontam para os principais itens do produto, que são explicados nos próximos parágrafos. Cada placa-mãe possui características distintas, mas todas devem possibilitar a conexão dos dispositivos que serão citados no decorrer deste texto.


Foto de uma placa-mãe Soyo SY-KT880 Dragon 2


Item A - processador


item A mostra o local onde o processador deve ser conectado. Também conhecido como socket, esse encaixe não serve para qualquer processador, mas sim para um modelo (ou para modelos) específico. Cada tipo de processador tem características que o diferenciam de outros modelos. Essas diferenças consistem na capacidade de processamento, na quantidade de memória cache, na tecnologia de fabricação usada, no consumo de energia, na quantidade de terminais (as "perninhas") que o processador tem, entre outros. Assim sendo, a placa-mãe deve ser desenvolvida para aceitar determinados processadores. A motherboard vista acima, por exemplo, é compatível com os processadores Duron, Athlon XP e Sempron (todos da fabricante AMD) que utilizam a forma de conexão conhecida por "Socket A". Assim sendo, processadores que utilizam outros sockets, como o Intel Pentium 4 ou o AMD Athlon 64 não se conectam a esta placa.
Por isso, na aquisição de um computador, deve-se escolher primeiro o processador e, em seguida, verificar quais as placas-mãe que são compatíveis. À medida que novos processadores vão sendo lançados, novos sockets vão surgindo.
É importante frisar que, mesmo quando um processador utiliza um determinado socket, ele pode não ser compatível com a placa-mãe relacionada. Isso porque o chip pode ter uma capacidade de processamento acima da suportada pela motherboard. Por isso, essa questão também deve ser verificada no momento da montagem de um computador.


Item B - Memória RAM
item B mostra os encaixes existentes para a memória RAM. Esse conector varia conforme o tipo. As placas-mãe mais antigas usavam o tipo de memória popularmente conhecido como SDRAM. No entanto, o padrão mais usado atualmente é o DDR (Double Data Rate), que também recebe a denominação de SDRAM II (termo pouco usado). A placa-mãe da imagem acima possui duas conexões (ou slots) para encaixe de memórias DDR.
As memórias também trabalham em velocidades diferentes, mesmo quando são do mesmo tipo. A placa-mãe mostrada acima aceita memórias DDR que trabalham a 266 MHz, 333 MHz e 400 MHz. Supondo que a motherboard só aceitasse velocidades de até 333 MHz, um pente de memória DDR que funciona a 400 MHz só trabalharia a 333 MHz nessa placa, o máximo suportado.
Em relação à capacidade, as memórias mais antigas ofereciam 4 MB, 8 MB, 16 MB, 32 MB, 64 MB, etc. Hoje, já é possível encontrar memórias que vão de 128 MB a 1 GB de capacidade. Enquanto você lê este texto, pode ser que o limite atual já esteja maior.

Item C - Slots de expansão
Para que seja possível conectar placas que adicionam funções ao computador, é necessário fazer uso de slots de expansão. Esses conectores permitem a conexão de vários tipos de dispositivos. Placas de vídeo, placas de som, placas de redes, modems, etc, são conectados nesses encaixes. Os tipos de slots mais conhecidos atualmente são o PCI (PeripheralComponent Interconnect) - item C1 -, o AGP (Accelerated Graphics Port) - item C2 -, o CNR (Communications NetworkRiser) - item C3 - e o PCI Express (PCI-E). As placas-mãe mais antigas apresentavam ainda o slot ISA (Industry StandardArchitecture).
A placa-mãe vista acima possui um slot AGP (usado exclusivamente por placas de vídeo), um slot CNR (usado para modems) e cinco slots PCI (usados por placas de rede, placas de som, modems PCI, etc). A tendência atual é que tanto o slot AGP quanto o slot PCI sejam substituídos pelo padrão PCI Express, que oferece mais recursos e possibilidades.


Item D - Plug de alimentação
item D mostra o local onde deve-se encaixar o cabo da fonte que leva energia elétrica à placa-mãe. Para isso, tanto a placa-mãe como a fonte de alimentação devem ser do mesmo tipo. Existem, atualmente, dois padrões para isso: o ATX e o AT (este último saiu de linha, mas ainda é utilizado). A placa-mãe da foto usa o padrão ATX. É importante frisar que a placa-mãe sozinha consegue alimentar o processador, as memórias e a grande maioria dos dispositivos encaixados nos slots. No entanto, HDs, unidades de CD e DVD, drive de disquete e cooler (um tipo de ventilador acoplado ao processador que serve para manter sua temperatura em limites aceitáveis de uso) devem receber conectores individuais de energia.


Item E - Conectores IDE e drive de disquete
item E2 mostra as entradas padrão IDE (Intergrated Drive Electronics) onde devem ser encaixados os cabos que ligam HDs e unidades de CD/DVD à placa-mãe. Esses cabos, chamados de "flat cables", podem ser de 40 vias ou 80 vias (grossamente falando, cada via seria um "fiozinho"), sendo este último mais eficiente. Cada cabo pode suportar até dois HDs ou unidades de CD/DVD, totalizando até quatro dispositivos nas entradas IDE. Note também que E1 aponta para o conector onde deve ser encaixado o cabo que liga o drive de disquete à motherboard.
Existe também, um tipo de HD que não segue o padrão IDE, mas sim o SATA (Serial ATA), como mostra a figura a seguir.


Foto de encaixes para HDs SATA

Item F - BIOS e bateria
item F2 aponta para o chip Flash-ROM e o F1, para a bateria que o alimenta. Esse chip contém um pequeno software chamado BIOS (Basic Input Output System), que é responsável por controlar o uso do hardware do computador e manter as informações relativas à hora e data. Cabe ao BIOS, por exemplo, emitir uma mensagem de erro quando o teclado não está conectado. Na verdade, quando isso ocorre, o BIOS está trabalhando em conjunto com o Post, um software que testa os componentes de hardware após o computador ser ligado.
Através de uma interface denominada Setup, também presente na Flash-ROM, é possível alterar configurações de hardware, como velocidade do processador, detecção de discos rígidos, desativação de portas USB, etc.
Como mostra a imagem abaixo, placas-mãe antigas usavam um chip maior para o BIOS.


Foto de um chip de BIOS


Item G - Conectores de teclado, mouse, USB, impressora e outros
item G aponta para a parte onde ficam localizadas as entradas para a conexão do mouse (tanto serial, quanto PS/2), teclado, portas USB, porta paralela (usada principalmente por impressoras), além de outros que são disponibilizados conforme o modelo da placa-mãe. Esses itens ficam posicionados de forma que, quando a motherboard for instalada em um gabinete, tais entradas fiquem imediatamente acessíveis pela parte traseira deste. A imagem abaixo mostra um outro modelo de placa-mãe da Soyo, a SY-P4VGM, desenvolvida para o processador Intel Pentium 4, que exibe esses conectores através de outro ângulo:


Em destaque: conectores de dispositivos entrada e saída


A disposição de entradas vista acima é semelhante em toda placa-mãe que segue o padrão ATX. No antigo padrão AT, esse posicionamento é de outra forma e alguns conectores são diferentes.


H - Furos de encaixe
Para evitar danos, a placa-mãe deve ser devidamente presa ao gabinete. Isso é feito através de furos (item H) que permitem o encaixe de espaçadores e parafusos. Para isso, é necessário que a placa-mãe seja do mesmo padrão do gabinete. Se este for AT, a placa-mãe deverá também ser AT. Se for ATX (o padrão atual), a motherboard também deverá ser, do contrário o posicionamento dos locais de encaixe serão diferentes para a placa-mãe e para o gabinete.


I - Chipset
O chipset é um chip responsável pelo controle de uma série de itens da placa-mãe, como acesso à memória, barramentos e outros. Principalmente nas placas-mãe atuais, é bastante comum que existam dois chips para esses controles: Ponte Sul (I1) e Ponte Norte (I2):


Ponte Sul (South Bridge): este geralmente é responsável pelo controle de dispositivos de entrada e saída, como as interfaces IDE ou SATA. Placas-mãe que possuem som onboard (visto adiante), podem incluir o controle desse dispositivo também na Ponte Sul;


Ponte Norte (North Bridge): este chip faz um trabalho "mais pesado" e, por isso, geralmente requer um dissipador de calor para não esquentar muito. Repare que na foto da placa-mãe em que esse chip é apontado, ele, na verdade, está debaixo de uma estrutura metálica. Essa peça é dissipador. Cabe à Ponte Norte as tarefas de controle do FSB (Front SideBus - velocidade na qual o processador se comunica com a memória e com componentes da placa-mãe), da freqüência de operação da memória, do barramento AGP, etc.
Os chipsets não são desenvolvidos pelas fabricantes das placas-mãe e sim por empresas como VIA Technologies, SiS e Intel (esta é uma exceção, já que fabrica motherboards também). Assim sendo, é comum encontrar um mesmo chipset em modelos concorrentes de placa-mãe.


Placas-mãe onboard
"Onboard" é o termo empregado para distinguir placas-mãe que possuem um ou mais dispositivos de expansão integrados. Por exemplo, há modelos que têm placa de vídeo, placa de som, modem ou placa de rede na própria placa-mãe. A motherboard estudada neste artigo possui placa de som (C-Media CMI9761A 6-channel) e placa de rede (VIA VT6103 10/100 Mbps Ethernet) integradas, ou melhor, onboard. Por esta razão, os conectores desses dispositivos ficam juntos às entradas mostradas no item G, visto anteriormente.


A vantagem de se utilizar modelos onboard é a redução de custo do computador, uma vez que deixa-se de comprar determinados dispositivos porque estes já estão incluídos na placa-mãe. No entanto, é necessário ter cuidado: quanto mais itens onboard uma placa-mãe tiver, mais o desempenho do computador será comprometido. Isso porque o processador acaba tendo que executar as tarefas dos dispositivos integrados. Na maioria dos casos, placas de som e rede onboard não influenciam significantemente no desempenho, mas placas de vídeo e modems sim.
As placas de vídeo, mesmo os modelos mais simples, possuem um chip gráfico que é responsável pela geração de imagens. Este, por sua vez, requer memória para tal, principalmente quando trata imagens em 3D. Uma placa de vídeo onboard, mesmo quando acompanhada de um chip gráfico integrado, acaba "tomando atenção" do processador, além de usar parte da memória RAM.

Finalizando

Se um computador é comprado para uso em uma loja ou em alguma aplicação que não requer muito desempenho, a compra de um computador com placa-mãe onboard pode ser viável. No entanto, quem deseja uma máquina para jogos e aplicações mais pesadas deve pensar seriamente em adquirir uma placa-mãe "offboard", isto é, com nenhum item integrado, ou no máximo, com placa de som ou rede onboard.


Existe uma série de empresas que fabricam placas-mãe. As marcas mais conhecidas são: Asus, Abit, Gigabyte, Soyo, PC Chips, MSI, Intel e ECS. Apesar da maioria dessas fabricantes disponibilizarem bons produtos, é recomendável pesquisar sobre um modelo de seu interesse para conhecer suasvantagens e desvantagens. Para isso, basta digitar o nome do modelo em sites de busca. Geralmente, o resultado mostra fóruns de discussão onde os participantes debatem sobre a placa-mãe em questão. A pesquisa vale a pena, afinal, a placa-mãe é um item de importância extrema ao computador.
Continue reading →

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Como instalar placa mãe
È de Graça Uai !

Como instalar placa mãe

Aprenda a instalar o principal componente do computador: A placa mãe.

Após você ter aprendido uma série de dicas sobre montagem e manutenção de computadores, tais como abrir o gabinete do computador, inserir o processador na placa mãe e até mesmo como desmontar um computador , chegou a hora de dar continuidade ao procedimento de montagem de computadores.


Este artigo fala a respeito de como realizar corretamente a inserção e a fixação da placa mãe no gabinete do computador. Como já foi dito em outros artigos, a placa mãe é a peça base para todos os computadores. É ela quem delimita qual será o tipo de processador, memória e placa de vídeo que a máquina poderá utilizar.

Procedimentos iniciais

Primeiramente, vale sempre lembrar do detalhe da energia eletrostática. Lembre-se sempre deste detalhe, pois pode lhe custar um componente novo! Tenha em mãos todos os materiais necessários para a montagem de computadores, e sempre realize os procedimentos com cautela.

Após ter aberto o gabinete (você deverá remover ambas as laterais), note se o gabinete possui uma chapa de alumínio localizada atrás dele, a qual possui furos para encaixe do painel traseiro da placa mãe (esta chapa é chamada de espelho).

Espelho da placa mãe

Você deve retirar esta peça caso ela tenha vindo junto do gabinete, pois geralmente os encaixes são diferentes dos das placas mãe, e toda placa mãe nova vem com um espelho próprio para ela, o qual deve ser instalado no gabinete antes da placa mãe ser inserida.

Se este for o seu caso, tome cuidado para inserir o espelho corretamente, pois só é possível encaixar a placa no espelho de uma maneira. Fique atento para os desenhos que aparecem ao lado de cada furo no espelho: estes desenhos devem ficar para o lado de fora do gabinete.

Placa mãe posicionada ao lado do espelho inserido no gabinete

Caso você esteja reinserindo a placa mãe no gabinete por motivos de manutenção ou limpeza, não é necessário retirar o espelho do gabinete.

Gabinetes novos também costumam vir com fontes, as quais nem sempre podem ser boas o suficiente (vai depender da potência do computador que você está montando). Fique atento, pois a fonte é um item importantíssimo, e que pode ocasionar danos quando ela não possui força suficiente para suprir a quantidade de energia que o computador necessita.

Mesmo que você não tenha a intenção de trocar a fonte do gabinete, é recomendado que ela seja retirada, pois assim você ganha espaço para trabalhar no gabinete.

Tente ver se é possível retirar a chapa de apoio do gabinete. Muitos modelos permitem que esta chapa seja retirada, o que facilita em muito a instalação da placa. Caso isso não seja possível, você terá que trabalhar com a chapa fixa ao gabinete, o que fará com que o processo fique um pouco mais trabalhoso.

Antes de iniciar o processo de fixação da placa mãe no gabinete, você pode instalar alguns componentes tais como processador e memórias, pois esta tarefa é mais fácil quando realizada com a placa mãe fora do gabinete. Porém, se você conseguir retirar a chapa de apoio do gabinete, você pode fazer isso após ter fixado a placa na chapa, antes de reinserir a chapa no gabinete.

Observe a placa mãe e perceba que existem furos localizados nas extremidades da placa. Esses furos são os locais nos quais devem ser introduzidos os parafusos para a devida fixação da placa. Note que na chapa de apoio do gabinete também existem furos, nos quais os parafusos que seguram a placa deverão ser fixados.

Furos da placa mãeFuros da chapa de apoio do gabinete

O gabinete utilizado para o artigo possui relevo nas áreas em que se localizam os furos para os parafusos, entretanto, é mais comum que os gabinetes tenham toda a chapa de apoio da placa mãe plana. Neste caso, você não deve inserir a placa mãe diretamente na chapa de apoio do gabinete. Antes disso, é preciso inserir as roscas de base para que nelas sejam fixados os parafusos da placa mãe.

Roscas de Base

Além das roscas de base, existem também as bases de suporte com trava, as quais são peças auxiliares na instalação da placa. Você não deve utilizar apenas elas para fixar a placa mãe ao gabinete, pois elas devem ser utilizadas apenas quando faltarem as bases de rosca para parafusar a placa. Diferentemente dos parafusos, as bases de suporte com trava devem ser inseridas diretamente na placa, e não sobre as roscas de base.

Base de Suporte com Trava

Pode parecer uma tarefa um pouco chata a de acertar em quais furos vão as roscas de base, ainda mais quando a chapa de apoio do seu gabinete possui muitos furos. Para facilitar o trabalho, você pode posicionar a placa mãe sobre a chapa e localizar quais são os furos nos quais devem ir as roscas.

Placa mãe sendo posicionada sobre a chapa de apoio

Insira as roscas de base nos devidos furos da chapa de apoio do gabinete. É possível utilizar um alicate para deixar as roscas mais firmes, mas não aplique muita força, pois isso pode danificar os furos de encaixe da chapa de apoio. Caso faltem roscas de base, insira bases de suporte com trava (procure inseri-las nos furos centrais, de modo que os furos laterais fiquem para as roscas de base e parafusos, assim a placa fica melhor fixada).

Fixando a placa

Antes de parafusar a placa, atente para os furos dela. Pode ser que existam dois tipos de furos: os metalizados e os não metalizados. Furos metalizados podem receber parafusos sem a necessidade de utilizar arruelas isolantes para fixação dos parafusos na placa, já nos furos não metalizados (os quais não são tão comuns de serem encontrados nas placas da atualidade), isso não é possível.

Furos da placa - com isolamento e sem isolamento, respectivamente

Vale lembra que, para os casos em que a placa mãe é nova, a espuma que vem junto da placa na caixa dela não deve ser utilizada na hora da inserção da placa! Esta espuma serve apenas para auxiliar na embalagem da placa quando ela sai da fábrica, e não para a instalação. Caso você faça isso, o componente pode ser prejudicado, pois pode ocorrer curto-circuito.

Após ter inserido as roscas de base e as bases de suporte com trava (se isso foi necessário) nos devidos furos da chapa de apoio do gabinete, você deve posicionar a placa sobre a chapa de apoio e fixá-la com os parafusos.

Parafusos para a fixação da placaPlaca sendo fixada à chapa de apoio do gabinete

Quanto aos parafusos que devem ser utilizados para esta tarefa, podem ser utilizados parafusos de rosca fina ou grossa. Procure por parafusos que tenham a cabeça mais larga, e use o mesmo padrão em todos os furos da placa.

Caso faltem parafusos para todos os furos da placa, utilize as bases de suporte com trava para complementar a fixação (lembre-se, elas devem ser utilizadas apenas para complementar, nunca utilize somente elas para a fixação da placa). Se for necessário, procure utilizá-las nos buracos centrais da placa.

Vale ressaltar que, se você estiver fixando a placa com a chapa de apoio presa ao gabinete, você deverá tomar muito cuidado para não raspar a placa em alguma superfície do gabinete quando for introduzi-la, pois isto poderá comprometer o funcionamento da placa. Nesse caso, procure inserí-la em um ângulo de aproximadamente 45º, iniciando a inserção de maneira que o painel traseiro da placa se encaixe ao espelho logo que você deixe a placa no mesmo nível do gabinete.

Instalando demais componentes

Se você fixou sua placa com a chapa de apoio solta, sem estar presa ao gabinete, este é um bom momento para você inserir os jumpers do painel frontal na placa. É possível também conectar os cabos IDE ou SATA, utilizados para conexão com HDs e unidades óticas.

Após isso, falta apenas você inserir os demais componentes do computador: unidade ótica,placa de vídeo (salvo casos em que será utilizada placa de vídeo onboard), disco rígido, fonte, etc. Após isso, basta apenas fechar o gabinete para concluir o trabalho!

Claro, após isso seu computador ainda não estará pronto para ser utilizado. Antes disso, será necessário instalar um sistema operacional e os drivers.



Se você gostou do artigo, se quiser complementá-lo com experiências suas, ou fazer qualquer crítica, comente! Nos dê sua opinião para que possamos sempre trazer o melhor conteúdo para você, nosso querido usuário.

Continue reading →

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Conheça como é uma placa-mãe.
È de Graça Uai !

Conheça como é uma placa-mãe.

Neste artigo você vai conhecer quais são as partes que compõem a placa-mãe e o que cada uma delas faz. Serão abordados os pontos principais deste importantíssimo componente do computador, e o qual a função de cada um deles. Esperamos que você possa aprender um pouco mais a respeito de computadores.

A placa-mãe (também chamada de mainboard, ou ainda, motherboard), como o próprio nome sugere, é um componente indispensável para qualquer computador. É nela que se conectam todos os outros periféricos, tais como processador, memórias, discos rígidos, mouse, teclado, placas de vídeo, placas de som e quaisquer outras placas que façam parte do computador.

A placa-mãe

A forma como os slots, conectores e chipsets estão distribuídos variam de acordo com o fabricante e o modelo da placa, mas os componentes principais são os mesmos em todas elas. Na foto abaixo você pode visualizar uma placa-mãe. Nela estão destacados as principais características que a compõe, e esses pontos serão explicados a seguir.

Existem vários modelos de placas no mercado, cada qual com suas diferenças e peculiaridades. Por isso, pegamos como exemplo a placa-mãe ASUS P5Q-C meramente para ilustração, pois ela é híbrida em relação à memória (tem DDR3 e DDR2).

Atualmente as placas-mãe vêm apresentando cada vez mais diferenciais. Algumas placas, como esta, possuem suporte tanto para DDR2 quanto para DDR3, o que é muito interessante, pois caso mais tarde você deseje fazer um upgrade de memória não será necessário trocar de placa-mãe, e com o constante avanço da tecnologia é sempre bom adquirirmos produtos que possuam maior autonomia.

Soquete

Soquete placa-mãe Asus M2N-E

Uma das principais características de uma placa-mãe é qual o soquete que ela possui. O soquete é o lugar onde é encaixado o processador, e de acordo com a quantidade de pinos para encaixe que ele possui é que definimos qual é o soquete. Tecnicamente, isso é chamado de pinagem, e é o que define qual família de processadores é suportado pelo placa.

Os principais modelos de soquete usados hoje são o soquete 775 da Intel, o qual serve para modelos Core 2 Duo, Pentium 4, Pentium D e Celeron D, e o soquete AM2/AM2+ da AMD, que é o soquete utilizados pelos processadores Phenom, Athlon 64 e Sempron.

Chipset

Outro componente de grande importância nas placas-mãe é o Chipset. É ele quem controla os barramentos, acesso à memória, dentre outros. Hoje em dia, ele é divido em dois (na maioria das vezes), que são a Ponte Norte (North Bridge) – que controla a memória, barramento de vídeo (slot AGP ou slot PCI-Express), e transfere dados com a Ponte Norte – e a Ponte Sul (South Bridge) – que controla componentes, periféricos, tais como HDs, portas USB, barramentos PCI, dispositivos de som e rede,

O Chipset é também uma espécie de delimitador de capacidade nas placas-mãe. É ele quem vai definir qual a quantidade e tipo de memória suportada, quantos e quais tipos de HDs serão suportados (por exemplo, HDs SATA), qual a velocidade máxima que o processador que será ligado à placa-mãe poderá ter, dentre outros.

Componentes Onboard

Além de definir tudo o que foi citado acima, o Chipset também especifica quais componentes onboard farão parte da placa-mãe. Componentes onboard nada mais são que dispositivos que vêm junto com a placa-mãe – na maioria das vezes composto som, rede, e vídeo (este último nem sempre está presente) – para que você não precise comprar placas separadas para poder ter as funcionalidades que eles possuem, barateando assim o custo do seu computador.

Slots

Memórias

Os slots de memória variam de acordo com o tipo de memória suportado. Por exemplo, uma memória do tipo DDR2 não encaixa em um slot para memórias DDR3, e vice-versa.

Slot de memória - Asus M2N-E

Conexão com HD/Drivers ópticos
Slots SATA - Asus M2N-E
Os slots usados para a conexão entre a placa-mãe e HDs/drivers de CD/DVD são os famosos IDE e SATA/SATA2. Atualmente, o mais rápido e que está sendo cada vez mais usado no mercado é o slot SATA2. Em relação aos SATAs “normais”, ele é duas vezes mais rápido, uma vez que a taxa de transferência de dados do SATA é de 150MB/s e do SATA2 é de 300MB/s.

É possível ligar dispositivos feitos para SATA 2 em entradas SATAs "normais", porém o dispositivo não irá funcinar com toda a velocidade que poderia funcionar se conectado no slot correto.

Slots de Expansão

Os slots de expansão servem para que seja possível adicionar recursos à sua placa-mãe. Neles você conecta placas de rede, placa de som, modems, placa de captura, etc. Os mais usados atualmente são os slots PCI (Peripheral Component Interconnect), PCI-Express 1x, PCI-Express e AGP (os dois últimos servem apenas para placa de vídeo. Veja mais detalhes logo abaixo.).

Slot PCI e PCI-Express 1x - Asus M2N-E

Placas de Vídeo

Os conectores de vídeo mais atuais são o PCI-Express, PCI-Express 2,0 e o AGP (este último já se encontra-se praticamente fora do mercado, mas ainda é muito utilizado). Assim como frisamos para os slots de memória, para estes slots também é impossível conectar uma placa que possua slot AGP em uma que possua slot PCI-Express. Entretanto, é possível conectar placas PCI-Express 2.0 em slots PCI-Express, porém, haverá redução de desempenho.

Outro item relevante é a possibilidade de ligar duas ou mais placas de vídeo no mesmo computador. Algumas placas-mãe possuem mais de um slot PCI-Express ou PCI-Express 2.0 e permitem que você conecte as placas para assim conseguir um desempenho superior. Para as placas Nvidia, a tecnologia chama-se SLI, e para as placas ATI, Crossfire.

Conectores de Alimentação

O conector de alimentação é o local onde você deve conectar a fonte (a qual distribui energia elétrica à placa e todos os demais componentes) à placa-mãe. Existem dois modelos padrão: os AT e os ATX. O primeiro é mais antigo, e praticamente já está fora de linha.

O segundo é o mais atual, e é o mais usado. Há também conectores auxiliares que servem para suprir a demanda de energia do processador, fazendo com que haja maior estabilidade no funcionamento. Vale lembrar que a fonte é um item de extrema importância para o bom funcionamento do computador.

Conector de Energia - Asus M2N-E

Bios e Bateria


Bios e Bateria - Asus M2N-E

Muitas pessoas não sabem, mas o computador faz uso de uma bateria. Essa bateria é responsável por manter o chip do BIOS (Basic Input/Output System) configurado (o que também significa manter as informações da data e hora do sistema), o qual é responsável pelo controle básico do hardware.

É no BIOS que se localiza o software do Setup, local onde você configura os dispositivos da placa-mãe. Lá é possível desativar dispositivos onboard (USB, som, rede, etc.), ajustar data/hora, configurar velocidade do processador, dentre outros. Para acessá-lo, basta você pressionar a tecla DEL logo após seu computador ligar (em alguns computadores a tecla de acesso pode ser outra).

Jumpers

Jumpers são compostos de pequenos “quadradinhos” plásticos revestidos de metal por dentro. Estas pecinhas servem para serem colocadas em pequenos pinos que se encontram na placa-mãe. De acordo com o modo como estes “quadradinhos” são colocados nos pinos, diferentes configurações da placa-mãe podem ser mudadas.


Exemplo de jumpers.
Existem ainda jumpers que servem para a conexão de cabos do gabinete. Estes cabos servem para que funcionem o botão ligar/desligar, reset, os leds do gabinete, etc. Também existem jumpers que servem para a conexão de saídas auxiliares, que são aquelas portas USB e de áudio que se localizam na frente do gabinete, ou ainda, outras saídas USB que são ligadas com placas auxiliares atrás do gabinete. Para mais informações você deve ler o manual da sua placa-mãe.

Portas de Entrada

Portas PS/2 e USB.PS/2 e USB

As portas PS/2 servem para conexão do mouse e do teclado no computador. A maior vantagem de utilizar mouses e teclados com este padrão de conexão é que assim ficam liberadas mais portas USB em seu computador. Já a porta USB é a porta de entrada mais “versátil” da placa-mãe. Nela você pode conectar inúmeros dispositivos, de placas de captura à pendrives. Ela é uma porta do tipo Plug & Play, na qual você podê ligar dispositivos sem a necessidade de desligar o computador.

Atualmente existem dois modelos de porta USB no mercado: USB 1.1 e USB 2.0, a qual é a mais utilizada nos dispositivos ultimamente, justamente por ser mais rápida. Já foi anunciada a porta USB 3.0, que pretende ser 10x mais rápida que a USB 2.0.

Firewire

A porta Firewire é uma concorrente direta da porta USB (apesar da USB já ter ganhado a briga, devido ao baixo custo), sendo mais rápida que ela. A Firewire serve para a conexão de dispositivos digitais, tais como câmeras digitais.

Conectores traseiros

Conclusão

Se você gostou do artigo ou tem alguma crítica, comente! Caso você seja um usuário mais avançado e tenha sentido falta de alguma informação, dê sua opinião e ajude a deixá-lo ainda mais completo.

Continue reading →

terça-feira, 13 de abril de 2010

Placa Mãe Intel DH57JG
È de Graça Uai !

Placa Mãe Intel DH57JG

A Intel não dormiu no ponto e disponibilizou mais uma opção de placa mãe com o chipset H57: a DH57JG. Um dos destaques é o formato: Mini-ITX. Com tamanho diminuto e suporte para os processadores Intel Pentium, Core i3 5xx e i5 6xx (socket LGA1156), com certeza você pode agora ter um sisteminha possante.

Clique para ampliar

A DH57JG tem ainda suporte para:

- 12 portas USB 2.0;
- Um slot PCI Express 16x v2.0;
- Até 8GB de memória DDR3 em Dual Channel e 1.333MHz;
- Uma rede Ethernet Gigabit através do chip Intel 82578DC;
- Quatro canais SATA 3Gb/s com RAID 0 / 1 / 5 / 10 e um e-SATA 3Gb/s;
- Saídas DVI-I e HDMI para uso do processador gráfico integrado aos processadores Intel;
- Áudio de alta definição, até 10 canais (7.1 + 2), codec Realtek ALC889 e suporte para a tecnologia Dolby Home Theater.

Clique para ampliar


Continue reading →