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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Veja dicas para melhorar a performance de sua rede sem fio
È de Graça Uai !

Veja dicas para melhorar a performance de sua rede sem fio


É possível melhorar o desempenho da conexão sem fio com cuidados simples Foto: FórumPCs/Reprodução
É possível melhorar o desempenho da conexão sem fio com cuidados simples

    Com a grande popularização dos notebooks, as redes sem fio se tornaram algo extremamente comum em nosso dia-a-dia - praticamente em todos os lugares é possível detectar alguma rede wireless. Com a evolução da tecnologia, esse tipo de conexão se tornou suficientemente rápida e confiável para substituir redes cabeadas em pequenas empresas e residências.
    Porém, muitas vezes, a rede não nos proporciona uma conexão com o desempenho idealizado. Em muitos casos é possível melhorar consideravelmente a qualidade da conexão através de medidas simples. Neste artigo compartilharei algumas dicas que podem ajudar a melhorar a performance da sua rede sem fio.
    Posicionamento do roteador
    Uma rede wireless usa ondas eletromagnéticas como forma de transferir dados. Estas, podem ser afetadas, e inclusive bloqueadas, por objetos e estruturas triviais em qualquer ambiente doméstico. É importante considerar estes objetos na hora de instalar um roteador.
    Muitas vezes um simples reposicionamento pode melhorar significativamente a cobertura e a performance da rede em pontos periféricos de uma casa ou escritório. É recomendado, sempre que possível, instalar o roteador sem fio em um local central da residência, para que os cômodos mais distantes recebam um sinal melhor. Por exemplo, se o roteador está próximo a uma parede externa, o sinal do lado oposto da casa será, pelo menos, mais fraco do que se o aparelho estivesse em uma área central.
    Outra medida simples é manter o roteador em um local mais alto, sem obstruções ao redor. Além disso, é geralmente melhor deixar a antena do aparelho na posição de 90º (em relação ao solo), salvo em situações onde a cobertura de mais de um pavimento é desejada; isso, porque o raio de maior alcance passa pelo centro da antena.
    Assim como paredes de concreto, vidros, grandes objetos de metal - como armários - e água - como em aquários e bebedouros - interferem negativamente na propagação do sinal wireless. Porém, estes últimos podem ser facilmente retirados do caminho do sinal, proporcionando um alcance maior.
    É importante ressaltar que em algumas situações - como em ambientes pequenos - as alterações aqui sugeridas não irão resultar melhorias visíveis.
    Reduzindo a interferência
    Existem vários padrões de rede sem fio no mercado, dentre eles destacam-se o 802.11g, que é o mais popular e funciona na freqüência de 2,4GHz, e o 802.11n, que é relativamente recente e opera em 2,4GHz ou 5GHz.
    É intuitivo o fato de que, quanto pior é o sinal da rede, menor é a performance da mesma. A explicação é que, quanto pior o sinal da rede, mais ela é suscetível a perder dados durante a transmissão - o que torna necessário reenviar muitas vezes a mesma informação, gastando um tempo extra. Para amenizar essa perda de informações, o driver da placa de rede sem fio reduz, automaticamente, a velocidade de transferência conforme o sinal vai ficando pior.
    Um dos fatores que contribui com a degradação do sinal é a interferência. Ela acontece quando diversos aparelhos utilizam a mesma freqüência, ao mesmo tempo. Essa "concorrência" entre duas ou mais ondas pode prejudicar qualidade do sinal do roteador - reduzindo ou inviabilizando a transferência de dados.
    Com a popularização das redes sem fio, é muito comum encontrar diversas redes operando simultaneamente, na mesma freqüência, em lugares muito próximos. Para que elas possam funcionar ao mesmo tempo, existe, em todos os roteadores, uma configuração chamada de "Canal" - que é uma espécie de variação da freqüência do aparelho; se a "distância" entre os canais for suficientemente grande, os dois equipamentos não irão interferir entre si. Para roteadores 802.11g, os canais variam de 1 a 11 - os canais 1, 6 e 11 são os que menos interferem entre si.
    Portanto, para evitar interferências com redes vizinhas, é possível utilizar softwares como o NetStumbler e o KisMac para detectar os canais das redes existentes. Com posse desta informação, é possível escolher o canal mais adequado para configurar a sua rede.
    Além de interferências com outras redes sem fio, existem outros eletrônicos que utilizam as mesmas freqüências dos roteadores, com destaque dos telefones sem fio(2,4GHz e 5GHz) e o forno microondas(2,4GHz).
    A interferência com telefones sem fio é mais simples de ser resolvida. Caso a sua rede opere em, por exemplo, 2,4GHz, basta adquirir um telefone de 900MHz ou 5GHz que não ocorrerá interferências entre os aparelhos.
    A interferência com o forno de microondas afeta apenas redes de 2,4GHz. Isso geralmente não gera problemas. Porém, caso o eletrodoméstico esteja prejudicando a estabilidade da rede, as soluções são: trocar o forno de lugar, ou investir em um roteador que opere em 5GHz.
    Considerações Finais
    Além das sugestões apresentadas anteriormente, é importante destacar que manter o firmware dos equipamentos de rede sempre atualizado é uma prática que pode ajudar a melhorar a eficiência da rede, já que novas versões geralmente trazem otimizações e correções de bugs. Muitos fabricantes disponibilizam a ferramenta de atualização no próprio roteador, proporcionando um processo bem fácil e simples.
    Em residências grandes, é possível que um roteador não tenha potência suficiente para cobrir toda a área do ambiente. Por isso, existem dispositivos chamados de repetidores, que trabalham em conjunto com um roteador, para expandir o raio de cobertura do sinal.
    Portanto, em grande parte das situações, algumas medidas simples - como repensar a localização do roteador - podem aumentar a performance de uma rede. É importante tentar eliminar as interferências com outros equipamentos, já que esta é a principal causa de instabilidade nas conexões sem fio. Além disso, caso o ambiente seja muito grande, considere a adoção de um repetidor wireless.
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    Programas para você digitar ainda mais rápido
    È de Graça Uai !

    Programas para você digitar ainda mais rápido

    Experimente lembrar qual era a sua velocidade de digitação quando você havia acabado de conhecer um computador. Era muito diferente do que é hoje não? Ou então, se você está começando a explorar o teclado com mais intimidade agora, pode sentir alguma dificuldade na hora de digitar sem precisar baixar os olhos em direção às teclas.
    Com o tempo, é normal começarmos a digitar mais rápido ao ganhar mais confiança em relação ao teclado e todas as suas artimanhas, combinações e atalhos. Assim, é preciso praticar bastante. Pode ser com textos, jogos ou qualquer programa que exija que as suas mãos passem mais tempo digitando do que arrastando o mouse.
    Digite o mais rápido possível!
    Se você pretende se tornar um às dos teclados QWERTY, a Universal Tecnologia tem uma seleção de programas campeões para o treino dessa habilidade. Todos eles oferecem lições progressivas que iniciam nos níveis mais básicos e, com o tempo, propõem desafios maiores.
    Muitos deles podem acabar virando desafios muito divertidos, afinal oferecem jogos para que você procure digitar ainda mais rápido, já que se trata de uma competição. Veja a lista dos programas que foram selecionados para ajudá-lo nessa questão:
    TypeFaster
    O TypeFaster é um programa bastante leve que é instalado em questão de pouquíssimos minutos no seu computador. Depois, é importante que você determine o tipo de teclado que está usando, para que o programa reconheça o seu idioma e passe lições adequadas para o seu treino.
    Se preferir, use o teclado virtual!
    Existem dois modos de treinar a sua digitação no TypeFaster. O primeiro envolve digitar uma lista de palavras que é exibida na barra branca logo acima do teclado virtual. O segundo modo, o mais divertido, trata-se de um jogo em que você precisa disparar mísseis nas palavras. Para isso, é preciso digitar todas as letras corretamente antes que a nave precise desviar.
    MaxType Lite
    O MaxType lite tem um perfil bastante diferente do programa anterior. Em vez de oferecer interfaces de jogos e palavras, o software trabalha com textos sobre temas diferentes. Entretanto, tudo o que está no MaxType Lite não é oferecido em português – desde o modelo de teclado até os textos.
    Seja um ás do teclado!
    Por isso, se você gostaria de praticar seu inglês enquanto treina digitar mais rápido, este é um ótimo programa para fazer este tipo de tarefa simultânea. Como primeira lição, você descobrirá os detalhes da origem do baseball e como o esporte foi evoluindo. É uma boa maneira de aprender novos conteúdos.
    Addictive Typing Lessons
    Para quem prefere praticar sem depender de programas externos ao navegador, o Addictive Typing Lessosn é a extensão de Firefox que pode ajudar muito no desenvolvimento dessas habilidades. Depois de instalada, basta clicar no ícone da extensão no canto inferior direito da janela para executar o programa.
    Treine para ser o mais rápido!
    Uma série de letras é exibida para que você tente digitá-las o mais rápido possível com a menor taxa de erro que você conseguir. É interessante ver, também, o seu “placar”. Assim, você fica sabendo como está e o que deve ser melhorado.
    Agora que você já conhece três programas que podem dar aquela mãozinha, que tal começar a digitar nesse momento? É divertido e você ainda pode impressionar seus amigos com tanta habilidade em frente ao teclado!



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    domingo, 9 de maio de 2010

    È de Graça Uai !

    Quer comprar um videogame? Veja nosso guia!





    É... os tempos eram outros... O Atari vinha em um modelo só, os cartuchos eram universalmente conhecidos e bastava espetá-los no console para começar a jogar. Hoje, as opções são várias e 3 videogames – Wii, Playstation 3 e XBox – disputam a atenção do consumidor. Como se isso não bastasse, o Playstation 3 e o XBox apresentam mais de uma versão do produto nas lojas! E aí, qual escolher?

    Dos três consoles, o Wii foi o primeiro a surgir. A jogabilidade diferente, com controles que reconhecem os movimentos dos jogadores, virou febre instantânea. E dos três, ele também é o que mais se assemelha à forma como os videogames antigos se comportam. Tá certo que mesmo o Wii se conecta à Internet e usa um browser bem razoável, o Opera. Mas, o que chama mesmo a atenção é o modo de jogar do console.  Tanto é que ele coleciona fãs de todas as idades, inclusive idosos, que vêm nele uma maneira fácil e rápida de se exercitar e se divertir.

    “Você pode perceber que hoje você pega uma propaganda da Nintendo e tem sempre senhores e senhoras jogando o vídeo game, isso já acontece mundialmente. Você vê muitos senhores e senhoras comprando vídeo game e ai eles não compram para os netos, eles compram para eles mesmos”, diz Marcos Khalil, Proprietário da UZ Games.

    Playstation e XBox dividem as opiniões dos chamados heavy gamers -  o pessoal que joga pra valer. Qual é melhor? A grande maioria diz que o Playstation é muito mais poderoso em termos de hardware, mas o XBox tem as suas vantagens. A disputa pelos jogadores é ferrenha entre as duas fabricantes, mas gamer que é gamer de verdade não se intimida e nem toma partido: tem os dois em casa!

    “Muitas vezes sai um jogo pouquinha coisa melhor para um, então você acaba definindo “ah, vou comprar esse para o Play 3, esse eu comprar para o Xbox", mas é pouca coisa a diferença de um para o outro, então, eu mesmo gosto mais do Xbox por que eu tenho muitos amigos online, jogo muito online, então, eu prefiro o Xbox pela quantidade de pessoas que eu tenho como companheiro para jogar online, por isso eu prefiro mais o Xbox”, diz Marcos Khalil.

    Hoje, os consoles são muito mais do que simples players de games. O Playstation, por exemplo, um tocador de Blu-Ray. Você pode assistir a filmes em alta definição com o equipamento. Também é possível navegar na internet com o browser que vem no sistema. É verdade que o navegador é meio ruinzinho – a navegação por aqui é bem mais lenta que num computador... Também dá para assistir a vídeos gravados no HD do próprio console ou ouvir música que esteja no HD do seu computador, desde que o aparelho esteja conectado a uma rede wi-fi. Já o XBox tem a vantagem de conversar facilmente com o seu PC. Dá para acessar as pastas do computador e, assim como no Playstation, fazer uso de todo o conteúdo multimídia.

    Existem duas versões de Playstation no mercado e a diferença entre elas é simples: o tamanho do HD. A mais básica tem 120 giga e a mais completa tem 250 giga. O HD é importante para baixar demos, arquivar músicas e vídeos. Afinal de contas, agora você joga conectado à internet e o leque de conteúdos é muito maior. No caso do XBox, a diferença também é o HD. A versão Elite tem um de 120 giga, e a Arcade vem sem HD. De qualquer forma, é possível comprar um disco extra e acoplar à versão mais simples.

    “Se a pessoa não tiver um HD ela fica com dificuldade para a conexão com internet, conexão com o outro PC que esteja em rede na hora que ele estiver jogando, por que muitas vezes ele pode ter  500 gigas ou um terá de música dentro do PC e ele transfere isso ai em tempo real para o console e o console consegue trocar isso ai”, diz Marcos Khalil.

    Tem outro detalhe bastante importante: as atualizações dos softwares dos games. É bom manter tudo em dia para garantir que todos os títulos lançados rodem perfeitamente na sua casa. Para saber mais a respeito do Wii, do XBox e do Playstation, acesse os links logo abaixo dessa matéria. A gente preparou outras matérias que mostram tudo o que esses três consoles podem te oferecer além de simplesmente rodar joguinhos. Aproveite!
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    sábado, 8 de maio de 2010

    Avanço da tecnologia pesa no seu bolso? Aprenda a economizar na hora de adquirir um produto novo.
    È de Graça Uai !

    Avanço da tecnologia pesa no seu bolso? Aprenda a economizar na hora de adquirir um produto novo.

    Já percebeu que a tecnologia tem um ciclo de vida curto, quase como um prazo de validade? Saiba o porquê e o que fazer para não gastar tanto na hora de adquirir um produto novo!



    Imagine a seguinte cena: você comprou um celular de última geração e pagou uma fortuna por ele. Algum tempo depois você percebe que há um novo aparelho no mercado, com mais funções e pelo mesmo preço do seu, que por sinal ficou mais barato.
    Atire a primeira pedra quem nunca vivenciou algo semelhante. E não é apenas com telefones móveis que isso acontece, mas basicamente todo o tipo de equipamento eletrônico, afinal quando o assunto é tecnologia, uma coisa é certa: todas possuem um prazo de validade.
    A quantidade de novidades que surgem é tão grande que é praticamente impossível acompanhar todos os lançamentos. Isso faz com que, por mais que você tente se manter atualizado, sempre haja algo novo esperando ser comprado e consumido por você. Mas qual a lógica de oferecer muito mais do que se pode consumir?
    Eles lá, nós aqui
    Vale a pena acompanhar a tecnologia?Por mais que nós, brasileiros, tentemos acompanhar os lançamentos das grandes empresas de tecnologia, é inegável o fato que o grande público-alvo são os consumidores americanos.
    Como nos Estados Unidos a cultura é claramente consumista, é válido para as empresas lançarem novos produtos em um curto espaço de tempo, já que as pessoas vão adquiri-los pelo simples fato de ser novidade.
    Além disso, como o poder de compra do cidadão norte-americano é maior do que a nossa e os aparelhos não sofrem com a forte carga tributária de importação, fica fácil acompanhar os últimos lançamentos e manter-se sempre atualizado tecnologicamente.
    No Brasil essa questão é um pouco mais complicada exatamente por esses aparelhos terem de ser importados. Isso faz com que o preço repassado ao consumidor final seja muito além do permitido por sua renda devido às altas taxações que o produto recebe.
    Ciclo de vida da tecnologia
    Independente de onde você mora, os lançamentos vão chegar e a vontade de comprá-los vai surgir. Porém, se os produtos tecnológicos têm um prazo de validade pré-determinado, como saber se é a hora certa de comprar determinado aparelho ou se ele já se tornou obsoleto?
    Algo bastante útil na hora de determinar o período considerado útil de um equipamento ou programa é o chamado ciclo de vida de tecnologia. Ele categoriza uma novidade em várias etapas a partir de sua utilidade e aceitação diante do público.
    Ciclo de vida da tecnologia
    A partir desses níveis é possível avaliar quanto tempo resta até que aquela tecnologia torne-se ultrapassada. Se você pensa em comprar um iPhone 3GS atual, por exemplo, talvez seja o caso esperar, já que a nova linha de aparelhos com iPhone OS 4.0 já está para chegar.
    Na minha época não era assim
    Essa avalanche tecnológica parece ser algo bem de nosso tempo, afinal a impressão é que a necessidade de trocar e atualizar as tecnologias presentes em nossas vidas não era tão constante.
    As TVs já foram assim
    E isso não é de todo errado. O que se via eram equipamentos com um tempo de vida útil muito maior do que os atuais. A própria televisão, presente na vida de praticamente todas as pessoas, recebeu poucas novidades significativas em seu quase um século de história.
    Por mais que tenha diminuído consideravelmente de tamanho, sua tecnologia teve poucos avanços. Entre os primeiros modelos de TV, ainda em preto e branco, e as que transmitiam imagens em cores foi um espaço de quase 30 anos. A próxima revolução foi a mudança de formato para widescreen com telas em LCD e LED, que demorou cerca de 40 anos pra acontecer.
    Lembra dele?
    O mesmo aconteceu com o videocassete. O primeiro modelo surgiu em 1956 e sua vida útil foi de quase 50 anos. Já seu sucessor, o DVD, não teve a mesma durabilidade. Com apenas 16 anos, ele já sofre a pressão da nova geração de mídias Blu-ray.
    Casos e casos
    Se as novas tecnologias são lançadas com certa frequência, como saber se aquele objeto que você quer tanto comprar vale a pena? Será que não é melhor esperar chegar a próxima novidade?
    O problema de aguardar a nova etapa no ciclo de vida dessa tecnologia é que você nunca vai encontrar um momento estável. No momento que um produto se firma no mercado, em pouquíssimo tempo uma atualização ou uma versão ainda melhor é anunciada, o que o força a adquirir mais e mais, ou a filtrar apenas aquilo que lhe é útil.
    Temporada de maçãs
    AppleAlgumas empresas possuem uma estratégia de lançamento bastante prática e que deixa bem claro o tempo útil de cada produto: suas novidades são anunciadas em períodos de tempo pré-determinados.
    Um exemplo bastante claro é a própria Apple. Todos os anos, Steve Jobs apresenta ao mundo mais um fruto do grande pomar da empresa de Cupertino. Já virou quase uma regra: o ano começa e todos esperam ansiosamente saber o que a maçã traz de novidade para seus produtos.
    Em apenas três anos é possível ver a quantidade de lançamentos apresentados pela empresa e atualizados pouco tempo depois. Em 2007, por exemplo, a primeira versão do iPhone foi apresentado ao mundo. Dois anos depois, o iPhone 3GS.
    O mesmo acontece com sua linha de notebooks. O todo-poderoso MacBook já passou por uma série de atualizações que fizeram com que os primeiros modelos já sejam considerados defasados.
    Se você está pensando em adquirir algum produto da Apple e não sabe a atual situação de lançamentos, uma ótima dica é o guia de compras do site MacRumors. Ele lista todos os produtos da empresa e indica se este é o momento apropriado para comprar determinado aparelho a partir de rumores e anúncios de novos modelos.
    A questão iPad
    Como faz todos os anos, a Apple já tratou de anunciar sua grande novidade para o ano de 2010: o tão badalado iPad. Porém, apesar de toda a euforia, o tablet foi muito criticado pela falta de alguns recursos considerados essenciais, como entrada USB e câmera embutida.
    Quem sabe na versão 2.0
    Mesmo assim, muita gente comprou seu iPad sem se importar com esses detalhes. Porém, já se sabe que uma espécie de tablet 2.0 será lançada pela Apple em breve e com algumas funcionalidades inexistentes no modelo atual. Será que é realmente válido se empolgar e comprar o já lançado ou é melhor esperar até que ele seja atualizado e remodelado?
    Sistemas operacionais
    Windows 7A atualização de tecnologias não é exclusividade de produtos eletrônicos. Programas são constantemente modificados e recebem novas versões com certa frequência. E o mesmo acontece com os sistemas operacionais.
    Para cada uma das primeiras versões do Windows, por exemplo, havia um intervalo de dois ou três anos entre os lançamentos. Foi a partir do Windows 98 que a periodicidade das atualizações passou a ser anual.
    Um fato curioso é que os usuários brasileiros do sistema da Microsoft têm certa resistência em fazer atualizações. O Windows 98 foi um dos mais populares e demorou alguns anos para enfim ser substituído pelo XP, que depois de nove anos após seu lançamento, ainda é um dos SO mais utilizados no Brasil.
    Já para o Ubuntu, o período de atualização é de seis em seis meses, sendo geralmente feita nos meses de abril e outubro. O único problema é que o tempo de vida útil total do sistema é bem curto: em média, não ultrapassa os dois anos.
    Programas
    Com os programas acontece a mesma coisa. As novas versões são lançadas com frequência e adicionam recursos e possibilidades antes impossíveis. Em aplicativos gratuitos, como navegadores, isso é sempre visto com bons olhos, mas a coisa muda de figura quando é preciso comprar a nova atualização.
    Photoshop: sempre evoluindoO Adobe Suíte, por exemplo, apresenta constantes mudanças desde a versão CS2. São novas funções que fazem com que adquirir o recém-lançado CS5 seja praticamente obrigatório para quem trabalha com esses aplicativos.
    Já com navegadores gratuitos essa mudança não chega a ser vista como “prazo de validade”, já que as novidades funcionais podem ser simplesmente baixadas a partir de uma atualização. Mas são pequenos acréscimos que fazem com que todo o ramo tenha de ser adaptar e o usuário aprender a mexer com aquele novo recurso.
    Quem não se lembra de quando o Firefox possibilitou a utilização de complementos a partir de sua versão 3.0? Foi um dos principais que fizeram com que usuários migrassem para o navegador da raposa e somente depois de um tempo que o Google Chrome adicionou o mesmo recurso.
    Celular de última geração da semana
    O exemplo que abre este artigo remete exatamente a um dos setores em que os produtos mais sofrem com curto tempo de vida: os celulares. São tantos modelos lançados e tão pouco tempo que é praticamente impossível estar por dentro da última tendência.
    De última geração, mas até quando?
    Se você é da época em que os telefones móveis ainda tinham toques monofônicos e o número de modelos era bastante limitado, certamente deve se assustar com a quantidade de opções disponíveis na hora de comprar um novo. E todos eles com inúmeras funções que vão além do simples fazer e receber chamadas.
    Além disso, o preço acompanha as novidades. À medida que novos modelos são lançados, o valor tende a cair e faz com que os aparelhos da “geração” passada fiquem mais baratos. Com isso, aquele celular que custava R$ 800,00 passa a custar R$ 500,00 em menos de um mês.
    Nem sempre o novo é o melhor
    Comprar um produto logo em seu lançamento tem suas vantagens. Se você é alguém que prioriza a exclusividade, ter um produto antes de todo mundo é algo deveras satisfatório. Porém, nem sempre o resultado é positivo.
    As temidas três 3RL assustam donos do Xbox.
    Quem corre sempre atrás do “primeiro lote” pode ter problemas quanto à qualidade do equipamento. Defeitos são bastante comuns nos primeiros modelos e passam a ser corrigidos apenas nos subsequentes.
    Já ouviu falar em 3RL? As tão temidas três luzes da morte que dão origem à sigla são resultado de um defeito na placa de vídeo do Xbox 360. Quem comprou o console logo que foi lançado teve muita dor de cabeça exatamente pelo fato de a Microsoft não ter percebido um problema de superaquecimento.
    Outro problema com video games foi com o Nintendo DS. Apesar de menos “popular” do que o 3RL, alguns portáteis dos primeiros lotes tinham um defeito na dobradiça. Com o passar do tempo, surgia uma rachadura que basicamente condenava o console.
    Quem comprou uma TV de plasma logo em sua primeira geração também deve ter se arrependido. Elas possuíam um sério problema em relação a imagens estáticas, que deixavam uma espécie de sombra, como se um vulto da cena anterior continuassem após troca de tela.
    Quem espera, sai no lucro
    Além disso, o preço é sempre algo a ser levado em conta. Aquilo que é novidade sempre vai ter um preço elevado. Coma constante atualização de tecnologias, o novo logo se torna velho e, portanto, fica mais barato, como no caso dos celulares.
    Assim, se você quer comprar algo, espere até que os preços saiam da expectativa e se tornem mais acessíveis. Logo após seu lançamento, o Playstation 3 era comercializado com valores que ultrapassavam os R$ 2 mil. Hoje, quase quatro anos depois, é possível encontrá-lo por menos da metade desse preço.
    Pendrives já foram artigo de luxo
    Isso sem falar daqueles equipamentos que hoje são caros, mas amanhã se tornam baratos e obsoletos. Lembra aquele MP3 player de 128 MB que você pagou R$ 200,00? Pois é, hoje ele não vale mais do que R$ 50,00 e você encontra um de até 4 GB pelo mesmo valor.
    Mas afinal, o que é melhor?
    Agora fica a pergunta: o que é melhor fazer? Será que realmente vale a pena tentar acompanhar as últimas novidades tecnológicas ou esperar até que aquele produto que atende suas necessidades fique com um preço mais acessível?
     A resposta é depende. Que tipo de consumidor você é? Se for aquele ávido por novidades e tem condições de adquirir todos os grandes lançamentos, vá em frente! Porém, se prefere apenas para uso diário e não se importa tanto com os novos modelos, espere.
    É você quem decide.
    Como dito neste artigo, o burburinho, ou hype, é um dos principais fatores para elevar os preços. Mas basta até que a nova onda de produtos chegue para que a primeira fique mais barata e acessível. Isso evita que você volte depois à loja e perceba que poderia ter economizado muito dinheiro se tivesse esperado um pouco mais.
    Por outro lado, é preciso ficar atento para não comprar algo que já está datado ou até mesmo obsoleto. Como a tecnologia evolui a uma velocidade impressionante, é sempre importante estar por dentro de notícias e anúncios de grandes empresas, afinal você não vai querer comprar algo velho, não é mesmo?
    Agora é sua vez de opinar! Qual seu perfil de usuário? Compra tudo o que sai ou espera o preço ficar mais acessível? Já adquiriu algo quando lançou e se arrependeu? E algo já obsoleto? Conte nos comentários!
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    sexta-feira, 7 de maio de 2010

    Manipulação básica do Registro do Windows
    È de Graça Uai !

    Manipulação básica do Registro do Windows


    Introdução


    O objetivo deste tutorial é mostrar alguns conceitos básicos para a manipulação do Registro do Windows. Desde já o InfoWester deixa claro que é necessário cautela. Qualquer precipitação pode fazer com que seu Windows pare de funcionar. Por isso, siga cuidadosamente as orientações e não execute os passos deste tutorial caso não se sinta seguro para explorar o Registro do Windows. Apesar deste tutorial ter sido testado em mais de um computador, nada impede que erros ocorram. Sendo assim, ao utilizar este tutorial, você concorda que, sob hipótese alguma, o InfoWester será responsabilizado por quaisquer danos.
    O que é o Registro do Windows
    O Registro do Windows é uma espécie de banco de dados, onde são armazenadas as informações sobre todos os programas instalados, estrutura de diretórios, informações do usuário, de drivers, enfim. Ele existe desde as versões do Windows 3.x, mas passou a ser utilizado como padrão, a partir do Windows 95.
    O Registro, numa comparação grosseira, pode ser entendido como "sangue do Windows", pois todas as atividades no sistema operacional dependem da sua existência. Um exemplo bem simples, é que é através do Registro que o sistema consegue saber onde os programas estão armazenados e quais arquivos se relacionam a eles. É por isso que um simples corrompimento do Registro do Windows faz o sistema parar. Se isso ocorre, não será possível encontrar programas, drivers e configurações.
    O programa Regedit
    Por ser uma parte crítica do Windows, a Microsoft preferiu não disponibilizar um acesso fácil ao Registro do Windows. Isso porque usuários não preparados poderiam facilmente causar danos ao sistema, tentando fazer reparos ou querendo saber para que servem as linhas estranhas do Registro. Mesmo assim, é possível acessar o Registro do Windows. Isso é feito pelo programa Regedit. Para usá-lo, vá em Iniciar / Executar e digite regedit. Feito isso, uma tela semelhante a essa surgirá:



    É através deste programa de aparência simples que você consegue ter acesso direto ao Registro do Windows. Por meio dele pode-se apagar linhas (útil para tirar manualmente rastros de vírus, por exemplo), mudar configurações e se você for um especialista no assunto, corrigir erros.
    Fazendo backup do Registro
    Por precaução, a primeira etapa deste tutorial é fazer backup (cópia de segurança) do Registro do Windows. Há mais de uma maneira de se fazer isso, mas como já estamos no Regedit, vamos fazer por ele. Estando no programa, clique com o botão direito do mouse em Meu Computador e selecione Exportar. Em seguida, escolha uma pasta e dê um nome à cópia. Para restaurar este backup, no Regedit clique em Arquivo / Importar e localize a cópia. O Windows, por si só, cria cópias de segurança, mas é sempre bom ter um backup a mais.
    A estrutura do Registro do Windows
    Conforme pode ser visto na janela acima, quando você acessa o Regedit, aparece uma estrutura contendo 6 chaves. Trata-se da estrutura básica do Registro do Windows. Cada uma tem uma finalidade:
    HKEY_CLASSES_ROOT - esta chave, na verdade, não é muito importante a princípio. É um atalho para a chaveHKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Classes e sua finalidade é manter compatibilidade com programas antigos, que rodam a 16 bits;
    HKEY_CURRENT_USER - esta chave é um atalho para a chave HKEY_USERS\infowester, onde infowester deve ser o nome do usuário do Windows. Ela mostra somente informações do usuário atual do sistema, como configurações personalizadas;
    HKEY_LOCAL_MACHINE - esta é a chave mais importante do Registro, pois nela é que estão as informações sobre programas e hardware. Para se ter noção da importante desta chave, seus dados são guardados num arquivo chamado system.dat. Clicando no sinal de mais ao lado desta chave, aparece uma estrutura que indica onde estão os dados. Veja a imagem a seguir:



    Repare bem que as informações estão organizadas por tipo. Em HARDWARE estão informações relativas ao harware do computador, como portas parelelas, interfaces SCSI, etc. Em SECURITY, estão informações de segurança e assim por diante. Para servir de exemplo, a figura abaixo mostra a localização de informações do processador do computador usado para criar este tutorial. Veja:



    O caminho seguido para achar essas informações foi HARDWARE / DESCRIPTION / System / CentralProcessor / 0. Esse exemplo mostra que a melhor maneira de entender o Registro do Windows é explorar sua hierarquia. Você pode fazer isso de forma segura, bastando não alterar nada. Para se orientar, repare nos nomes das chaves. Como já dito, no exemplo acima foram procuradas informações sobre o processador, ou seja, informações de um hardware. Logo, foi-se à chaveHARDWARE. O passo seguinte foi clicar em DESCRIPTION, que como indica o nome, serve para descrever/mostrar informações de cada hardware.
    Uma das chaves mais interessantes, no entanto, é a SOFTWARE. Nela você consegue encontrar informações sobre todos os programas instalados no Windows, inclusive algumas aplicações auxiliares aos drivers de hardware. Veja a imagem a seguir:



    Repare que quanto aos softwares, as informações são gravadas de acordo com o desenvolvedor. Assim, se você tem instalado em seu Windows os programas Dreamweaver e Flash, por exemplo, eles deverão aparecer dentro da chave Macromedia, nome da desenvolvedora desses softwares. Em nosso exemplo, clicamos na chave SOFTWARE e em seguida na chave Apple Computer, Inc. Dentro desta chave, há outra, chamada QuickTime, que é o nome de um programa para visualização de vídeo da Apple. Dentro da chave QuickTime há todas as informações relativas ao programa, como tipos de arquivos associados, preferências do usuário, plugins, etc. Pesquise na chave SOFTWARE sobre um programa que esteja instalado em seu computador. Praticamente todos aparecem, inclusive jogos. Assim, se você necessitar alterar algo referente a um software, já sabe onde encontrá-lo no Registro do Windows.
    Ainda há outras divisões dentro de HKEY_LOCAL_MACHINE. Explore-as e certamente você descobrirá para que servem.
    HKEY_USERS - no Windows é possível ter vários usuários num único computador. A função desta chave é guardar informações de cada um deles. Quando o sistema está configurado apenas para um usuário (muito comum no Windows 95/98), esta chave possui apenas uma entrada, de nome default ou padrão. Todas as limitações dos usuários, assim como todas as suas configurações podem ser manipuladas aqui.
    HKEY_CURRENT_CONFIG - é um atalho que contém configurações do usuário atual do computador relativas ao hardware. Este atalho é útil quando é necessário procurar informações do usuário que está logado, pois todas as suas informações aparecem nesta chave.
    Alterando o Registro
    É comum, inclusive em artigos do InfoWester, ter que alterar algumas informações no Registro do Windows para executar uma configuração em especial. Quando você acessa uma chave e em seguida, alguma entrada, é possível alterá-la clicando duas vezes em cima dela com o mouse ou clicando com o mouse direito do mouse sob a entrada e escolhendo Modificar. Se você escolher este último método ainda será possível mudar o valor binário da entrada (que por ser complexo não será explicado aqui) ou então excluir a entrada (só o faça se souber o que está fazendo). Observe na imagem abaixo que há entradas com as letras "ab" e entradas com uma série de números zeros e uns. O primeiro tipo permite alterações escritas (como por exemplo, mudar o nome de algum parâmetro de um software) e alterações binárias (ou seja, somente é possível configurar digitando 0 ou 1). O segundo tipo só permite alterações binárias. No exemplo da imagem, estamos mudando o nome do processador. Repare que é apenas um exemplo. Não há razões para que você mude o nome do processador do seu computador, mesmo porque pode haver risco de problemas.



    Os passos deste exemplo foram os seguintes: acessar a chave HKEY_LOCAL_MACHINE, em seguida HARDWARE,DESCRIPTION e alterar a entrada ProcessorNameString, que informa o nome do processador. Na caixa que aparece, o nome é alterado assim que o botão OK for acionado.
    Basicamente, todas as alterações podem ser feitas desta maneira. No entanto, vamos ver um exemplo mais prático. É comum encontrar em sites especializados, dicas de como mudar o nome que aparece na barra de título do InternetExplorer. Geralmente esse nome é "Microsoft Internet Explorer". Você pode colocar a frase que quiser. Para isso, é necessário uma alteração no Registro do Windows. Acesse HKEY_CURRENT_USER / Software / Microsoft / Internet Explorer / Main. No lado direito do Regedit, clique com botão direito do mouse sobre uma área em branco. Apacerá um menu de nome Novo. Escolha Valor da Seqüência e dê a ela o nome de Window Title. Agora, abra esta chave e digite o textro desejado.

    Finalizando
    O Registro do Windows cresce com o passar do tempo. A maioria dos programas, quando você os desinstala, não retira as entradas do Registro, o que faz com que chaves fiquem armazenadas sem necessidade. Por isso, é importante "limpar" o Registro de vez em quando. Um bom programa para isso é o EasyCleaner, que elimina entradas inválidas, porém há muitos outros bons softwares para isso. Há inclusive, programas que são mais eficientes que o Regedit para manipular o Registro do Windows, mas que são voltados para usuários com uma certa experiência. Se você é usuário do Windows 95/98 e Me, as informações aqui apresentadas podem estar diferentes quanto a nomes e localização de chaves. Isso ocorre pelas mudanças que a Microsoft implementa a cada nova versão do Windows (este texto foi escrito usando como base o Windows XP). No entanto, o funcionamento do Registro permanece o mesmo, o que faz com que este artigo seja válido para todas as versões do Windows. Este tutorial apresentou maneiras básicas para manipular o Registro do Windows. Por se tratar de um mecanismo muito complexo, a inteira compreensão do Registro é demorada e exige grande empenho técnico. Mas se você não é um programador avançado, não é necessário ter amplo conhecimento dessa parte tão fundamental do Windows.
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    Aprenda a crimpar e criar "cabo crossover" e "cabo direto"
    È de Graça Uai !

    Aprenda a crimpar e criar "cabo crossover" e "cabo direto"


    Introdução
    Se você tem dois ou três computadores em casa ou em seu escritório, certamente tem interesse em conectá-los em rede para compartilhar impressoras, arquivos e a conexão à internet. Para isso, a ação mais comum é a criação de um cabo crossover ou de um cabo direto. Este tutorial ensinará como criá-los.
    Itens necessários
    Neste tutorial, o InfoWester fará uso dos seguintes itens para a montagem (ou crimpagem) de cabos crossover e direto:
    - Alicate de crimpagem;
    - Conectores RJ-45;
    - Cabo UTP padrão CAT 5 (tamanho variável de acordo com a necessidade).
    O alicate de crimpagem é usado para prender as pontas do cabo UTP aos conectores RJ-45. Estes, por sua vez, são conectados à placa de rede do computador ou ao hub/switch.

    Alicate de crimpagem


    Cabo crossover ou cabo direto?
    Conectores RJ-45Quando queremos montar um cabo para interligar dois computadores, não precisamos utilizar dispositivos como hubs, já que pode-se ligar uma máquina à outra diretamente. Neste caso, o cabo do tipo "crossover" (cruzado ou invertido) deve ser utilizado.
    Por outro lado, quando três ou mais computadores devem ser interligados, um equipamento como o hub se mostra ideal. Neste caso, é necessário criar um cabo para cada computador e conectá-los ao hub. No entanto, o cabo tipo crossover não serve a esse propósito, devendo ser utilizado o cabo do tipo "direto", também conhecido como "patch cable".
    Em resumo, para ligar computador a computador, usa-se cabo crossover. Para ligar computador a hub, usa-se cabo direto. A diferença entre eles é que o cabo crossover tem a disposição de seus fios de maneira diferente em uma ponta em relação à outra, enquanto que o cabo direto tem a disposição dos fios iguais em cada extremidade.
    OBS.: o cabo crossover também deve ser usado quando é necessário conectar um hub a outro.
    Um pouco mais sobre o cabo
    O cabo UTP é um dos mais usados para a criação de redes de computadores baseadas em fios. Seu desenvolvimento foi fruto dos trabalhos da Electrical Industrial American (EIA) e da Telecomunications Industrial American (TIA), que pesquisaram o desenvolvimento de um meio de comunicação eficiente para redes. Após essa definição, a Bell Laboratories trabalhou no desenvolvimento do cabo UTP (Unshilded Twisted Par).
    Nas redes padrão Ethernet praticamente são só usados cabos UTP CAT 5. Isso quer dizer que esse tipo de cabo é composto por quatro pares de fios e opera à freqüência de 100 MHz.
    A foto abaixo mostra os pares de fio. Repare que eles são combinações das cores laranja, azul, verde e marrom com correspondentes na cor branca. Assim, um fio na cor azul tem como par um fio nas cores azul e branco. Um fio na cor verde tem como par um fio nas cores verde e branco, e assim por diante:

    Fios de cabo de rede

    É mais comum encontrar cabos UTP com revestimento na cor azul, no entanto, não é difícil encontrar cabos em outras cores.
    Montando o cabo direto
    O primeiro passo para montar o cabo consiste em tirar parte do revestimento (em cerca de 1 cm) das extremidades do cabo, deixando expostos os fios. Para isso, deve-se usar um alicate de corte (alguns alicates de crimpagem contam com esse recurso, como o modelo usado neste tutorial), mas tome cuidado para não cortar os fios. Em seguida, deve-se colocá-los na seguinte ordem:
    Esquema EIA/TIA 568A

    Essa seqüência é conhecida como norma EIA/TIA 568A.
    Conector incorretoApós a realização desse passo, é necessário encaixar o conector RJ-45, tomando-se o cuidado de fazer com que cada fio entre no orifício correspondente. Para isso, segure o conector firmemente em uma mão e a ponta do cabo na outra. Insira os fios vagarosamente, certificando-se de que nenhum ficou pelo caminho. Se ao atingir o final do conector você notar que algum fio tem alguma diferença de tamanho ou está mais atrás em relação aos outros, refaça o procedimento. Os fios devem ter o mesmo tamanho e todos devem chegar ao final dos orifícios do conector.
    É muito importante que o revestimento do cabo também entre no conector. Do contrário, será mais fácil ocorrer o rompimento dos fios. A figura ao aldo mostra essa situação.
    Após ter certeza de que o cabo está devidamente inserido no conector, é hora de crimpar. Para isso, coloque o conector dentro do espaço correspondente do alicate de crimpagem (consulte a folha de instruções que acompanha o produto para não errar). Segure o cabo com uma mão e com a outra pressione o alicate. Após o cabo estar relativamente preso, reforce o procedimento apertando o alicate com as duas mãos. Aperte bem, mas tome cuidado para não exagerar e danificar o conector.

    Crimpando cabo

    Se você notar algum problema após crimpar o cabo, não será possível tirar o conector. A saída é cortar o cabo nesse ponto e repetir todos os passos.
    O cabo direto tem as duas pontas iguais, logo basta repetir os procedimentos acima para a outra ponta. Se tudo se sair bem seu cabo direto está pronto para ser usado!
    Montando o cabo crossover
    O cabo crossover deve ter uma ponta no padrão EIA/TIA 568A. Logo, faça os procedimentos do tópico anterior em um dos lados do cabo.
    Feito isso, na outra extremidade, é necessário que os fios sejam posicionados no conector RJ-45 na seguinte ordem:
    Esquema EIA/TIA 568B
    Essa seqüência é conhecida como norma EIA/TIA 568B.
    Concluídos esses passos, o cabo crossover estará pronto para o uso.


    Finalizando
    Nas primeiras vezes que você crimpar um cabo, certamente sentirá alguma dificuldade. É possível que você tenha até que refazer alguns passos. Se isso ocorrer, não se preocupe, é normal. Com a prática, você dominará o assunto rapidamente.
    Por fim, segue uma dica: se você passar a fazer crimpagem de cabos com freqüência, é bastante recomendável usar um aparelho conhecido como testador de cabo. Nele, você conecta as extremidades dos cabos e o aparelho indicará se o cabo está perfeito ou se apresenta alguma falha. Existem vários modelos desses dispositivos, por isso, procure uma loja especializada para escolher um que lhe atenda. Bom trabalho!
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    quinta-feira, 6 de maio de 2010

    O que é um chipset? E para que ele serve?
    È de Graça Uai !

    O que é um chipset? E para que ele serve?


    Caro leitores  gostaria de explicar  para vocês  um outro elemento de um computador que influencia no desempenho do seu computador, o tal do chipset. Se você não sabe o que é um chipset, não quer ser bombardeado de informações técnicas mas gostaria de entender um pouco como as coisas se juntam dentro do PC, boa leitura.
    Se você já teve a curiosidade de abrir um computador, deve ter tomado um susto. Tem um monte de cabos, fios e uma placa grande onde tudo se conecta. Esta placa grande é chamada de placa mãe. Esta placa irá receber o processador, a memória, eventuais placas de expansão, etc. É nela também que os dados circulam quando os programas estão sendo executados. Dentro desta estrutura há dois elementos que são responsáveis por determinar a que velocidade os dados irão se mover dentro da placa e quais são os dispositivos que poderão ser conectados à placa. Estes dois componentes formam o que chamamos de chipset. Pode ser surpresa para algumas pessoas o fato de eu dizer que o chipset se refere a um par de componentes e não somente um elemento. Estes dois elementos são chamados de Ponte Norte e Ponte Sul. Como tenho feito nos últimos artigos, estarei usando analogias para explicar a função do chipset. Não entrarei em detalhes técnicos de como o componente funciona. Além disso, não irei incluir tecnologias muito antigas nos exemplos que venha a mencionar, para facilitar o processo de explicação. Para explicar os componentes, vamos fazer de contas que estamos montando uma placa mãe imaginária, do zero. Para isso, vamos pegar um retângulo, que será à base da placa. Coloque neste retângulo dois quadrados, um mais acima e outro mais embaixo. Eles representarão os elementos do nosso chipset. O elemento do chipset que fica na parte de cima terá o nome de Ponte Norte (North Bridge) e o da parte de baixo terá o nome de Ponte Sul (South Bridge). Estes dois pontos estarão conectados entre si por um barramento (linhas que permitem a transmissão de sinal elétrico) que permite aos dados se mover entre as duas Pontes. Associado a todo barramento há uma métrica, comunicada em MHz (Megahertz) ou GHz (Gigahertz). Quanto maior este número (sabendo que 1 Gigahertz é igual a 1000 Mhz), maior a quantidade de dados que passar por ele em um determinado periodo de tempo (geralmente o segundo). Imagine o barramento como uma grande estrada e que o número associado a ela irá dizer quantos carros por segundo conseguem trafegar nesta estrada. Veja a figura abaixo:
    figura1.JPG
    Como o grande produto da Intel são os processadores para computadores, vamos localizá-lo primeiro na nossa placa virtual. O processador se conecta ao chipset pela Ponte Norte, através do chamado Barramento Frontal, ou FSB (Front Side Bus). O FSB pode transportar diferentes quantidades de dados por segundo. Os valores mais comuns nos equipamentos de hoje são: 533 Mhz, 800 Mhz, 1066 Mhz (ou 1.06 Ghz), etc. Quanto maior este número, maior a quantidade de dados sendo movimentada por segundo. Tanto o processador quanto o componente do chipset na Ponte Norte devem ter sido feitos para trabalhar com a mesma quantidade de dados a ser transmitido. Como saber qual o tamanho do FSB em um computador? A Intel pede aos fabricantes de PCs que ao descrever qual é o processador que está dentro de um computador seja dito qual o FSB que ele trabalha. Exemplo: processador Core™ 2 Duo E6400 (Clock de 2.13 Ghz, FSB 1066 Mhz, Cache L2 de 2 MB). Este é um exemplo de descritivo. Agora, você já sabe ler e entender o que isso significa. Veja como está o desenho da nossa placa.
    figura2.JPG
    Vamos continuar colocando componentes que se conectam à Ponte Norte. Vamos agora posicionar a memória. Os pentes de memória (placas que contém os chips de memória) são colocados na placa mãe em conectores chamados de slots de memória. Estes slots são conectados à Ponte Norte por um ou dois barramentos. Quando a conexão for feita por um barramento, dizemos que o computador trabalha com Single Channel (Canal Único). Da outra forma, dizemos que o computador trabalha com Dual Channel (Canal Duplo). Como a configuração de memória com Canal Duplo se mostrou mais eficiente e fornecendo o melhor desempenho, é raro encontrar um computador que venha hoje com a configuração de Single Channel. DICA: quando se trabalha com configuração em Canal Duplo, deve-se utilizar pelo menos 2 pentes de memória. Sem isso, não se obtém o melhor desempenho deste design. Os maiores fabricantes de computadores já fazem isso. Se você for montar o seu computador, consulte os manuais para ver onde colocar os seus pentes de memória. Para terminar este assunto, dentro da Ponte Norte existe um componente que controla o acesso dos dados que ficam armazenados nos pentes de memória. O nome deste componente é difícil de ser lembrado, mas vale à pena escrever: é Controlador de Memória !!
    figura3.JPG
    Vamos agora colocar o video. Para que você veja as imagens bonitas na sua tela, existe um processador especial para o video, chamado de Controlador de Video. Este controlador utiliza memória para mostrar o que você vê na tela. Esta memória é chamada de memória de video. O controlador e a memória de video se organizam de 2 formas:Video OnBoard: Aqui, o controlador de video está dentro da Ponte Norte. A memória que ele irá utilizar é a mesma memória que descrevemos anteriormente. O que acontece é que o sistema reserva uma porção da memória principal para que ela seja utilizada como video. Video OffBoard: neste caso, será necessário comprar uma placa de video e conectá-la à placa mãe. A conexão ocorre em um slot e a comunicação entre o slot e a Ponte Norte se dá por um barramento. Existem dois tipos de conexões mais famosas (que definem o slot e o tipo de barramento a ser usado), o AGP e o PCI-X, ou PCI Express. Atualmente, as pessoas que decidem ter uma placa de video externa optam pelo padrão PCI Express. Isso porque o barramento de comunicação do PCI Express é mais rápido. Com isso, as imagens de video serão geradas mais rapidamente e com maior qualidade. A memória de video fica dentro da própria placa de video externa. A maioria das placas permite que você decida quanta memória irá querer. Abaixo temos a figura da nossa placa com a memória e o video.
    figura4.JPG
    Resumo da Ponte Norte:os elementos principais que são conectados à Ponte Norte foram apresentados. Ao revisar, observa-se que os principais componentes do computador estão conectados lá: processador, memória e video. Lembra que no início deste texto eu disse que alguns poderiam se surpreender com o fato do chipset definir 2 componentes e não 1? Pois é. A Ponte Norte é tão importante que costumamos chamar o chipset pelo nome da Ponte Norte. Mas, quais são estes nomes? Veja a tabela logo abaixo com alguns chipsets da familia anterior e da atual. Se quiser ter mais informações sobre chipsets, com a descrição das funcionalidades, dê uma olhada em http://www.intel.com/portugues/products/chipsets/index.htm?iid=por+homepage+chipsets.
    tabela.JPG
    Escolher um chipset que utilize o maior valor de FSB e a melhor tecnologia de memória contribui para o melhor desempenho do computador. Às vezes, compra-se um processador de grande desempenho e coloca-o com um chipset que força o processador a trabalhar com um FSB na menor taxa de transferência de dados. Isso fará com que menos dados / instruções cheguem e saiam do processador, fazendo com que ele fique ocioso. É por isso que, em alguns casos, apesar de um processador potente, o computador pode ficar lento.
    Vamos falar um pouco da Ponte Sul e terminar o nosso desenho da placa-mãe. A Ponte Sul é responsável por “fazer o meio de campo” entre a Ponte Norte e dispositivos de entrada e saída (para fora do computador) de dados e/ou de armazenamento. Será a Ponte Sul quem irá definir quais são os tipos de conexões que o computador irá suportar e o tipo de Disco Duro (Hard Disk). Vamos lá para o desenho dos componentes da Parte Sul. Um dos itens que a maioria das pessoas procura nos computadores de hoje são as chamadas portas USB. Elas permitem a conexão simples e rápida de equipamentos como impressores, câmeras, filmadoras, scanners, etc ao seu computador. Do lado de fora do computador, nós enxergamos o terminal da conexão USB, onde o equipamento será conectado. Esta terminação está conectada à Ponte Sul por um barramento (olha ele aqui de novo). O padrão USB está hoje na versão 2.0, que permite a transferência de até 480 Mbps (Megabits por segundo – Se não sabe o que isso significa, não se preocupe. Só tente comparar este valor com outros que apresentarei e tenha em mente que quanto maior, melhor). Por isso que vocês irão encontrar na descrição do equipamento que ele possui X portas USB 2.0. Outros elementos que se conectam à Ponte Sul são os famosos slots PCI. Estes slots permitem que outras placas, tais como placas de som, placas de capture de TV, etc se conectem no seu computador. Para colocar estas placas, geralmente, você terá que abrir o seu desktop. Os slots PCI também se conectam à Ponte Sul através de um barramento. Um outro tipo de slot, para conexão de placas, é chamado de PCI-Express. É o mesmo tipo de slot usado para conectar placas de videos ao PC. O motivo de termos a placa de video conectada à Ponte Norte, ao invés da sul, é para que ela fique mais próxima do processador, causando um maior desempenho na exibição de imagens. Veja a figura abaixo com as nossas conexões.
    figura5.JPG
    Muitas placas mãe possuem hoje os recursos de som implementados onboard, ou seja, sem a necessidade de conectar uma placa externa ao PC. Os componentes de audio também se conectam à Ponte Sul. O último elemento, que aparece em todos os computadores, e é super importante, é o Disco Duro (ou Hard Disk, HD). Ele também se conecta à Ponte Sul. Hoje, a maioria dos componentes sul do chipset suporta mais de um disco duro. Isso é super importante para termos a possibilidade de armazenar um conjunto muito grande de dados, como músicas e filmes digitais. O tipo de conexão mais comum para os HDs, hoje em dia, e o de melhor velocidade, é o padrão Serial ATA. Sempre vale à pena verificar se o computador que você está comprando tem o HD Serial ATA. O padrão anterior, que ainda aparece em alguns computadores, era chamado de IDE. Abaixo temos a figura final da nossa placa-mãe virtual.
    figura6.JPG
    Espero que tenham entendido como tudo se conectam dentro do computador e a importância que o chipset tem. Todos os dados sendo trabalhados pelo computador passam e são orquestrados pelo chipset. Toda vez que você comprar uma placa-mãe (se você decidir montar um PC), pergunte qual é o chipset sendo usado. Se for um chipset Intel, você pode ir ao site e verificar se ele é recomendado para um PC de baixo custo, mainstream ou alto desempenho. Aí, basta colocar um processador que caia nesta categoria para poder ter um computador no desempenho apropriado.
    Abraços e até a próxima. 
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