Montando um PC
Antes de começarAntes de começar a desmontar uma máquina, é preciso tomar alguns cuidados, como saber identificar corretamente todos os componentes internos do computador, saber quais ferramentas utilizar, como manusear as peças, etc.
Reconhecendo as peças
Após ter aprendido inúmeras dicas a respeito de montagem e manutenção de computadores com a série de artigos “Manutenção de PCs”, e ter se transformado em praticamente um expert em montagem de computadores, chegou a hora de você aumentar ainda mais o seu conhecimento. E que tal fazer isso conhecendo os inúmeros componentes já criados?
Isso serve também para usuários experientes, pois se você se deparou com alguma peça de hardware e não sabia qual era, não se preocupe, um dia isso acontece. É muito comum, até mesmo para pessoas mais experientes no ramo, encontrar peças que não haviam sido vistas até então, ou ainda, peças antigas, e que nem eram mais lembradas de sua existência.
Este artigo fará uma abordagem geral dos inúmeros componentes de hardware que existem — e até mesmo dos obsoletos — mostrando a você de uma maneira rápida e prática as diferenças visuais entre os diversos componentes no mundo da informática. Antes de começar a ler o artigo, você já pode conferir como ficou o trabalho:
Antes de começar a falar dos detalhes, queremos fazer os nossos mais sinceros agradecimentos a sonic84, quem nos permitiu a utilização de algumas imagens do trabalho dele, o qual pode ser encontrado neste link. Se não fosse pela gentileza dele, algumas imagens não estariam presentes. Portanto, muito obrigado, sonic84! Thank you! :)
No quadro abaixo você observa as memórias RAM, desde as primordiais DIPP — as quais, até não muito tempo atrás, eram utilizadas nas BIOS — até as mais atuais DDR3. Na mesma imagem, mas em um quadro separado, você pode ver as memórias Rambus, começando pelo espaçador CRIMM, o qual, no início, com as RDRAM de 184 pinos, era necessário para cada pente novo que fosse adicionado ao computador, e encerra-se com a também mais recente XDR.
Neste outro, você confere as diferentes memórias existentes para notebooks/laptops:
Na imagem que segue você confere os discos rígidos. Começando pelos discos voltados para notebook/laptop, os discos de 1.8”, chegando até os SATA. Em seguida, você vê os famosos discos SCSI, e finalizando com os novos discos SSD (Solid-State Drive).
Nesta outra gravura, você confere os diferentes modelos de sockets, os quais estão divididos de acordo com o fabricante, além de, em alguns casos, também existir uma sub-categoria com pinagens que eram exclusivas para notebooks/laptops ou servidores.
Observe que no início os arqui-rivais AMD e Intel utilizavam o mesmo socket, pois na época eles ainda não eram proprietários. Note também que alguns Sockets da Intel são utilizados também pela Apple, e que os Sockets para da AMD voltados para servidores também são usados em desktops.
Aqui estão listados os slots para você ver quais placas externas são suportadas pela sua placa-mãe, tais como as placas de vídeo, placas de som e outras. Vamos desde os modelos PCI, passando pelo AGP e terminando no PCI-Express, padrão atual para as placas de vídeo mais modernas, por exemplo.
Na sequência, as placas que podem ser encaixadas nos slots das placas-mãe, que possuem modelos diferentes, ampliando a velocidade de transmissão de dados. Vamos a elas:
Logo abaixo você confere os diferentes conectores externos existentes. Os conectores de áudio e vídeo foram separados dos demais, pois são uma categoria grande. Nas demais, você observa os conectores que são (e alguns que eram) utilizados para teclado, mouse, impressoras, redes, etc.
Confira abaixo quais são os principais conectores de energia. Começando pelos conectores Molex, os famosos conectores utilizados em HDs e drives de CD/DVD IDE, seguindo pelos quase extintos conectores de energia para disquete, e seguindo com os conectores para HDs e drives SATA. Após isso, você vê uma série de conectores de placa mãe, os quais caracterizavam as fontes. E por fim, conectores um pouco mais atuais, utilizados em placas mãe (EPS) e placas de vídeo.
Com a crescente evolução da qualidade de imagem, surgiram novos conectores, tais como o DVI e o HDMI. Porém, nem sempre é possível adquirir novos periféricos, de modo que o jeito é utilizar adaptadores. Confira os principais adaptadores a seguir:
E para finalizar: cartões de memória. Apesar de não serem considerados periféricos ou peças de hardware, eles são muito atrelados aos computadores, uma vez que os dados neles existentes têm como destino (geralmente) o HD do computador. Abaixo você confere quais são os cartões de memória existentes. Ao lado dos nomes, você observa as siglas utilizadas para cada um.
Ferramentas necessárias
Se você tem interesse na parte de hardware, montagem de computadores e todos os assuntos ligados à área mais técnica do mundo da informática, não pode perder uma linha sequer deste artigo. Em complemento à série “Manutenção de PCs” que o Baixaki vem produzindo, falaremos aqui, das ferramentas que você vai precisar para poder montar o seu computador. Aqui você fica sabendo quais são as chaves, parafusos, alicates e todo o resto que não pode faltar na sua maleta de ferramentas.
Algumas destas ferramentas são fáceis de encontrar em qualquer lugar. Porém, algumas outras já são um pouco mais complicadas. Por isso, procure em lojas especializadas em computadores ou lojas de artigos multiuso. Os preços podem variar de acordo com a região do país em que você está, logo não podemos apresentar estimativas muito exatas. Pode até ser que algumas destas que compõem a lista já estejam na sua casa. Basta verificar!
Chaves de fenda
Como todos sabem, computadores possuem parafusos – vários, aliás. Portanto, um tipo de ferramenta que não pode faltar de jeito nenhum no seu kit de manutenção é a Chave de Fenda. Como existem dois tipos de parafuso, existem também, dois tipos de chave. Para os parafusos comuns (com apenas uma fenda) use a chave de ponta comum. Entretanto, a maioria dos parafusos do computador possui uma “estrela”, “cruz” ou qualquer outro nome que você queira chamar. O nome correto para este tipo de padrão é “Ponta Cruzada” ou “Phillips”.
Dica: Se for possível, adquira as chaves que tenham pontas imantadas. Ou seja, que possuem uma camada de ímã na ponta. Assim, você consegue evitar que os parafusos caiam na sua placa-mãe.
Alicate
Assim como as Chaves de Fenda, outro tipo de ferramenta que não pode faltar são os Alicates. Recomendamos que você tenha um bom alicate como o da imagem. Com esta ferramenta, você pode realizar tarefas que vão desde pressionar objetos, pinçar parafusos ou até mesmo cortar fios. Entretanto, não encorajamos interferir na parte elétrica do computador.
Por ter o bico mais estreito que os outros alicates, este modelo é indicado para situações em que é preciso pegar objetos pequenos ou pressionar algum cabo ou outro material qualquer. Ele também possui uma região própria para cortes, apesar de não ser a principal função dele.
Dica: Tente não forçar muito o alicate nas peças mais delicadas. Use-o com calma e firmeza.
Peças pequenas
Rosca de base
A rosca de base se assemelha muito aos parafusos comuns, mas possui uma característica que a difere totalmente destas outras peças. A cabeça da rosca de base, como o nome já diz, é uma base para a entrada de outro parafuso. Por isso, ela deve ser colocada nos furos do gabinete para acoplar antes da metade inferior da Base de Suporte com Trava. Nunca prenda a sua placa-mãe com peças de metal sem isolamento, isto pode fazer com que ela queime ou fique seriamente danificada.
Mica
Como sabemos que a placa-mãe não pode entrar em contato com componentes metálicos sem isolamento, o uso da Mica é indispensável na montagem do seu computador. As extremidades da placa-mãe são presas pela Base de Suporte com Trava, contudo, existem outros furos na placa que precisam ser preenchidos para que ela não se mova de maneira alguma. Coloque a Mica no parafuso antes de prendê-lo à placa-mãe.
Dica: Em hipótese alguma esqueça de colocar a Mica nos parafusos que irão prender a placa-mãe.
Parafuso de Rosca Grossa
Existem dois tipos de Parafusos de Rosca Grossa, os de uso interno e os de uso externo. Normalmente, não se costuma misturar estes dois tipos justamente por desempenharem funções específicas. Os de uso externo prendem as tampas do gabinete e normalmente estão em pequena quantidade se comparados aos de uso interno. Para prender drives, placa-mãe e outros dispositivos, pode ser necessário utilizar Parafusos de Rosca Grossa, mas esta é uma situação incomum.
Parafuso de Rosca Fina
É um dos componentes que você vai precisar ter em grande quantidade. Boa parte dos dispositivos como discos rígidos, drives de CD, DVD e até mesmo disquetes precisam ser presos por Parafusos de Rosca Fina.
Base de Suporte com Trava
Por último e não menos importante, a Base de Suporte com Trava é essencial para garantir que a sua placa-mãe não irá queimar. Ela é dividida em duas partes, sendo que a inferior deve ser encaixada na Rosca de Base. Entretanto, o uso deste tipo de material tem sido deixado para trás porque muitos gabinetes já vêm com um encaixe pronto para as placas mães.
Dica: Não use este componente em todos os furos da sua placa-mãe, isto pode prejudicar a fixação da placa no seu gabinete.
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Entretanto, não é só das ferramentas que você vai precisar para montar o seu computador. Existem muitos outros componentes para serem montados e que sem eles, não é possível existir computador algum.
Gabinete
É a “casca” onde você irá fixar a placa-mãe e nela todos os outros cabos, placas, memórias e vários outros componentes. Existem vários modelos, cores e preços deste componente. Por isso é completamente pessoal a escolha do gabinete! Procure um que lhe agrade.
Processador
É o cérebro do seu computador. Toda a velocidade de realização de tarefas passa antes pelo processador. Assim, se este componente não for potente o bastante, a velocidade de processamento de dados pode ser comprometida.
Cabos
Cabo IDE
Conecta o disco rígido IDE à placa-mãe.
Cabo Floppy
Conecta o drive de leitura de disquetes (Floppy Disk) à placa-mãe.
Cabo SATA
Conecta o disco rígido SATA à placa-mãe.
Placas
Placa-mãe
Base de conexão e transmissão de dados através de impulsos elétricos. Todos os componentes devem estar conectados corretamente à placa-mãe para que o computador funcione de maneira adequada. Deve-se prestar muita atenção às entradas para a conexão dos componentes.
Placa de rede
É a porta de entrada e saída pela qual a comunicação dos computadores de uma rede é feita. Conecta-se o cabo de rede (o azul) para transmitir informações de um computador para outro e até mesmo conectar-se à internet.
Placa de Vídeo
Processa as informações ligadas à exibição de imagens que irão aparecer no seu monitor. Normalmente, estes componentes utilizam uma memória própria além do que é dedicado a ele pelo próprio sistema. Quanto maior a capacidade, melhor será a definição de imagem do seu computador.
Refrigeração
Cooler do Processador
Todo o trabalho feito pelo processador gera bastante calor, podendo chegar a quase 90 graus Celsius. Por isso, é indispensável instalar um cooler só para refrigerar o seu processador. Nunca ligue o computador sem ter instalado o cooler do processador.
Cooler Extra (Ventoinha)
Não é difícil encontrar computadores que esquentam muito. Por isso, ter um cooler extra pode ajudar bastante. Se o cooler do processador não estiver mais dando conta do recado, instale mais um para garantir que nada vai queimar dentro do seu gabinete.
Disco rígido (HD)
HD SATA
O disco rígido do tipo SATA tem como principal função armazenar os seus dados, programas e arquivos. Contudo, o que difere este dos outros HDs é a entrada dele. A sigla SATA explica esta diferença, Serial Advanced Technology Attachment indica que o cabo e as entradas pertencem a um outro grupo. As características físicas deste tipo de conexão são:
- Entrada mais estreita
- Cabo mais estreito
- Plugs do cabo mais estreitos
Assim como o SATA, o IDE (hoje chamado de PATA) também serve para armazenar os seus dados. Porém a diferença deste para o outro modelo também está no tipo de entrada e no cabo. A sigla PATA significa Parallel Advanced Technology Attachment. As características físicas deste tipo de conexão são:
- Entrada larga composta por pinos
- Cabo mais largo, também chamado de “cabo fita” há algum tempo.
- Plugs do cabo são largos e perfurados para adaptar-se ao pino
Pente de Memória
Os pentes de memória são indispensáveis para a montagem de qualquer computador. Eles são responsáveis pelo armazenamento, execução de programas, qualidade de definição de imagens pela placa de vídeo e uma série de tarefas. Quanto mais memória melhor. Normalmente, as placas-mãe possuem dois slots (espaços) para a inserção de memórias.
Drives
Drive de CD/DVD
São a porta de entrada da maioria de mídias para o computador. Estes dispositivos podem reproduzir e gravar CDs e DVDs a partir de um software e um hardware próprio. Atualmente, vários deles já podem ler e até gravar Blu-Ray.
Drive de Disquete (Floppy Disk)
Apesar de muitos computadores mais recentes não contarem com drives para a leitura de disquetes, ainda é comum encontrar mídias deste tipo. A capacidade de armazenamento deste tipo de disco é de aproximadamente 1,3 MB e já foi ultrapassada pelos pen-drives que já podem chegar a ter mais de 32 GB.
Leitor para cartão de memória
Os cartões de memória são bastante úteis para usuários que trabalham com fotos e vídeos. Normalmente as câmeras digitais possuem entradas para este tipo de cartão que permite o livre trânsito das informações contidas neste meio. As capacidades variam bastante.
Fonte
Fonte de Watts Reais
A fonte é o meio de alimentação energética do computador. Sem ela, não há como enviar os impulsos elétricos para a placa-mãe processar os outros dados.
Muito bem, agora que você já conhece quais são as principais ferramentas e componentes para montar o seu computador, não perca tempo e monte a sua lista! Entretanto, muitas coisas das que foram citadas aqui você já deve ter em casa, como as chaves de fenda e o alicate. Algumas outras peças são um pouco mais difíceis de encontrar, mas com uma boa pesquisa nas lojas de artigos eletrônicos e informática da sua cidade pode resolver!
Por isso, pesquise bem os preços antes de comprar. Afinal, como dissemos a variação de preços pelo Brasil é grande, principalmente quando falamos dos equipamentos como discos rígidos, cabos, placas, gabinetes etc. Pegue seu lápis, papel e calculadora e vá às compras! Não adie a vontade de montar o seu próprio computador!
Erros comuns durante a montagem
A revolução tecnológica ocorrida nos últimos anos tornou a informática acessível praticamente para qualquer pessoa. Atualmente, está muito fácil aprender sobre computadores, principalmente pelo preço reduzido das máquinas e pela existência de diversos cursos de informática muito baratos. Consequentemente, cada vez mais pessoas estão aprendendo a montar e configurar os próprios PCs, deixando de lado o trabalho especializado.
Por outro lado, a falta de perícia na montagem de uma máquina pode levá-la ao mau funcionamento de seus componentes, ocasionando um grande prejuízo. Por esse motivo, nós desenvolvemos este tutorial, que aponta os principais erros ocorridos durante a montagem de um computador, desta maneira, prevenindo suas ocorrências durante o processso.
Ao longo do texto nós disponibilizamos links para diversos artigos já escritos pela nossa equipe, os quais permitem que você possa se aprofundar mais no assunto.
1. Adquirindo os componentes certos
O requisito básico para montar um computador de maneira correta é saber exatamente quais os componentes que serão utilizados e se eles são compatíveis entre si. Por exemplo, as placas-mãe mais novas possuem slots de vídeo PCI-Express, então placas gráficas AGP não são compatíveis. O mesmo acontece com as memórias DDR3, que não são compatíveis com as placas-mãe DDR2.
Acima, nós temos um pente de memória SDRAM e abaixo slots DDR. Repare que os encaixes são totalmente diferentes.
Por isso, ao comprar um novo equipamento, sempre pesquise a sua compatibilidade com os demais componentes da máquina. Se você efetuou uma compra equivocada e o vendedor for com a sua cara, ele poderá até efetuar a troca da peça por um modelo mais adequado. Caso contrário, você terá que arcar com o prejuízo.
2. Cuidados com a eletricidade estática
A eletricidade estática, como seu próprio indica, é um tipo de eletricidade que fica armazenada nos corpos em forma natural. Quem não sem lembra da experiência de atritar uma caneta no cabelo e atrair pedacinhos de papel? Esta é exatamente uma demostração da atuação da eletricidade estática. Quando uma pessoa está demasiadamente carregada, a simples ação de tocar uma peça de metal faz com que seus elétrons sobressalentes sejam transferidos. O problema é quando a peça em questão é um componente do computador ( placa mãe, placa de vídeo, memória, HD, etc), pois ele pode ser danificado seriamente por esse tipo de energia.
Portanto, antes de manusear as peças de um computador, é necessário descarregar a eletricidade estática presente em seu corpo. A primeira recomendação é que o assoalho do ambiente seja composto por algum material condutor por natureza, como um piso pintado com tinta especial. Carpetes são péssimos, pois não eliminam energia. Para garantir que você esteja descarregado eletricamente antes de tocar nas peças do PC, é possível usar uma pulseira antiestática. Um bom aterramento também é recomendado para evitar problemas dessa natureza.
3. Superaquecimento de componentes
O superaquecimento é um problema muito sério, pois leva componentes da máquina a travarem constantemente, danificando-os completamente a médio prazo. Entre suas principais causas, estão a falta de uso e uso incorreto de coolers, o que faz com que as peças não sejam resfriadas corretamente. Neste problema, A CPU e o GPU (processador da placa de vídeo) são os mais afetados. Por esse motivo, seus coolers devem estar sempre limpos e fixados com a quantidade certa de pasta térmica, pois uma quantidade elevada também é prejudicial.
A super lotação de componentes em gabinetes de tamanho reduzido também contribui para o superaquecimento da máquina, pois nesta situação os coolers não dão conta do resfriamento. Por este motivo, ao menor sinal de travamento de componentes como o processador, é recomendado abrir o PC e verificar o modo com que as peças estão organizadas e se as ventoinhas estão limpas. O excesso de coolers também pode fazer com que o ar não circule corretamente.
4. Adequação e fixação da placa mãe ao gabinete
Ao comprar uma placa-mãe, é necessário verificar se o gabinete é compatível ou não com o modelo. O motivo é bem simples, pois modelos diferentes simplesmente não encaixam, o que fará com que você tenha de abandonar uma das peças. Por isso, é interessante efetuar a compra da placa-mãe e do gabinete ao mesmo tempo, perguntando ao vendedor sobre a sua compatibilidade.
A tentativa forçada de fixação entre modelos incompatíveis irá causar a invalidação de sua placa-Mãe. Por isso, não é nem um pouco recomendado efetuar gambiarras, como furar e cortar pedaços da motherboard para que ela se encaixe no gabinete. Além disso, utilize sempre chaves de boa procedência.
Outro ponto que merece ser comentado é a espuma anti-estática que acompanha a placa mãe. Muitos técnicos de informática costumam prendê-la entre o gabinete e a placa-mãe, o que pode causar a falta de circulação de ar, assim, superaquecendo seus componentes.
5. Fonte de Alimentação
Ao comprar a fonte de alimentação, você deve ter em mente qual será o uso do PC: Internet, escritório ou jogos. Cada um dos perfis citados exigem uma fonte distinta, principalmente pelos componentes que serão conectados à ela.
Por exemplo, em um computador destinado para o acesso à Internet, uma fonte de 400W já é suficiente, visto que peças como o processador utilizado nela provavelmente não são de última geração, o que não exige muita energia. Já para um perfil de jogos, uma fonte de alta qualidade torna-se indispensável, visto que CPUs multi-core e placas de vídeo top de linha consomem muito. Ao efetuar sua compra, é necessário verificar se a potência indicada realmente é a real, pois muitas fontes são vendidas como se fossem mais fortes do que realmente são.
Fontes de energia nunca devem ser abertas, pois representam um perigo real para a integridade física do usuário e do computador. Por curiosidade, a imagem acima exibe uma fonte de energia aberta. O domicílio onde o computador se faz presente deve ter aterramento, pois uma queda de energia ou a queda de um raio pode comprometer a fonte e seus componentes de forma catastrófica. A escolha da voltagem certa também é muito importante.
6. Cuidados com o processador e a memória
O passo que exige mais atenção durante a montagem de um computador é o encaixe do processador na placa mãe, principalmente por vários perigos estarem envolvidos na tarefa. O primeiro deles, já comentado anteriormente, é a ação da eletricidade estática, a qual pode danificar muitos microtransistores com uma simples descarga de energia.
Além disso, deve-se tomar cuidado com a fixação da CPU propriamente dita, pois os pinos conectores são frágeis, podendo danificar o encaixe caso a tentativa seja forçada. Por isso é importante verificar se o Socket do processador é o mesmo da placa mãe.
Na foto acima é possível observar a quantidade de pinos conectores que o Intel Celeron contém.
A instalação da memória também exige alguns cuidados. O primeiro deles se refere à escolha do modelo correto de pente, pois as placa mães que suportam só DDR2 não suportam DDR3. Além disso, é importantíssimo o uso de pentes de mesma marca e frequência, caso contrário, a memória de um modo geral pode operar de maneira desregulada, sendo limitada pelo desempenho do pente inferior.
7. Disco rígidos e unidades óticas
Os Discos rígidos devem ser encaixados de maneira firme no gabinete, preferencialmente parafusados. O seu manuseio também deve ser efetuado com cuidado, visto que uma queda normalmente danifica-o por completo. Além disso, é necessário ter cuidado caso você for configurar os discos através dos Jumpers, pois pinos no lugar errado vão fazer com que eles não sejam reconhecidos corretamente. Os cabos de energia e de transferência de dados devem estar organizados de forma a não se tornarem um emaranhado de fios.
As demais mídias óticas também devem ser presas de forma eficiente, para evitar que os drives saiam da posição ao inserir ou retirar CDs/DVDs.
8. Conexão de cabos na Placa-Mãe
Atualmente, cada componente na placa-mãe possui conexões específicas, o que impede que cabos sejam conectados de maneira errônea. Portanto, se algum cabo precisa ser forçado para ser encaixado, provavelmente não é a sua entrada correspondente. A leitura do manual da placa mãe pode ser bem útil neste momento, pois esclarece as principais conexões existentes na máquina.
Além do cuidado em saber quais as conexões correspondentes, é necessário também estar atento para que os cabos sejam conectados de forma organizada. É relativamente comum abrir computadores e encontrar um emaranhado de fios enrolados entre si. Isso demonstra uma falta de cuidado de parte de quem montou o PC, podendo causar problemas sérios de superaquecimento, e em alguns casos, curtos circuitos.
Manuseio das peças
Para quem nunca o fez antes, montar computadores pode ser uma tarefa um pouco complicada. São dúvidas de vários tipos e que têm diferentes soluções. Porém, muita gente se prende ao “montar”, propriamente dito e esquece que para poder fazer isso é preciso manusear as peças. É nesse momento que muitos erros e danos são causados às peças do seu computador.
Como sabemos, os computadores são compostos por circuitos eletrônicos que exigem cuidado ao serem tocados. O corpo humano produz eletricidade estática e é justamente esse tipo de condução de energia que compromete as peças do seu computador. Por isso, é importantíssimo que você procure sempre fazer descargas estáticas em objetos que não sejam os componentes do seu PC.
Para fazer isso procure alguma superfície metálica não pintada – pode ser a fonte de alimentação do computador (desde que não tenha sido pintada), partes do gabinete ou então janelas metálicas sem camadas de tinta. É importante lembrar que se deve tocar essas superfícies metálicas com as duas mãos. Porém, se você tocar a fonte, certifique-se de que ela está ligada ao fio terra da rede elétrica da sua casa, se não for possível, verifique se há alguma ligação neutra. Isso fará com que a descarga seja mais eficaz.
Toque superfícies metálicas a cada 15 minutos para evitar choques eletrostáticos |
Como geramos estática?
Todos devem lembrar daquela brincadeira de esfregar uma bexiga cheia de ar em um pedaço de tecido e depois passá-la próxima aos cabelos. O que acontece depois é ficar com os cabelos em pé, devido à eletricidade estática. Quando existe atrito com objetos similares pode gerar esse tipo de energia. Um bom exemplo acontece quando andamos sobre carpetes e o ambiente em que estamos é seco. A voltagem gerada por esse processo pode chegar até 35.000 Volts, se a umidade relativa do ar for muito baixa.
Então existe um choque?
Sim, existe um choque. Contudo, ele acontece tão rápido que não somos capazes de senti-lo, nesses casos. Não sentir o choque acontecer não significa que ele nunca existiu. Os transistores que compõem os circuitos do seu computador são tão pequenos (em média eles têm 0,0001 milímetros) que são rapidamente queimados por uma descarga dessas. Trata-se de uma questão de proporção. Para o nosso corpo, que é milhares de vezes maior que um transistor, os efeitos desse choque são irrelevantes. Entretanto, o tamanho ínfimo da peça não a confere capacidade para aguentar o choque e o equipamento acaba sendo danificado.
O que fazer para proteger os circuitos?
O grande segredo está no jeito com que seguramos as peças. Depois de ter feito as descargas em objetos metálicos ou então ter colocado a pulseira anti-estática e conectado-a ao terra da rede elétrica, é hora de aprender como segurar os componentes para a montagem correta e segura do seu computador.
O problema está em tocar os circuitos diretamente com as mãos. O procedimento correto envolve segurar as placas e outras peças pelas laterais, de modo que os dedos não fiquem sobre os contatos metálicos. Quando se toca uma peça sem qualquer um dos cuidados citados aqui o risco de tê-las danificado para sempre é muito grande!
Abaixo você vê as imagens de “Certo” e “Errado” quanto ao modo de segurar uma peça.
Se você ou qualquer pessoa que tenha ficado responsável de consertar o seu computador não tomou as providências de proteção, sem dúvidas o computador irá apresentar algum tipo de problema. Esse tipo de dano não escolhe tempo de uso. Por isso, aquele computador novinho em folha que você montou ou comprou de alguém já está apresentando problemas, pode preparar o bolso para comprar novas peças.
Sempre que se toca uma peça sem o devido cuidado, pode-se causar dois tipos diferentes de dano: os imediatos (e catastróficos) e os latentes. A diferença entre eles está no tempo para a manifestação do problema. Os danos imediatos são notados logo que se instala a peça e realiza-se o teste. O computador irá funcionar mal ou até mesmo não funcionar, caso um dano imediato – também chamado de catastrófico – tenha ocorrido.
Já os danos latentes são aqueles que podem demorar algum tempo até se fazerem notar. Pode levar meses até que a peça comece a apresentar sintomas de mau funcionamento. A partir desse momento, o componente pode parar de funcionar logo no primeiro erro ou então manter uma intermitência, isto é, funcionar bem em um momento e logo depois não operar mais.
A única solução é verificar se os produtos estão dentro da garantia (se houver uma) e procurar a loja em que o computador foi comprado para realizar uma troca. Caso não haja nenhum tipo de garantia da loja ou do técnico responsável pela montagem do seu computador, o prejuízo, infelizmente, será todo seu.
Muito bem, agora que você já sabe quais são os modos corretos de se manusear peças de computador, pode evitar danos irreversíveis aos componentes da sua máquina! Porém, muita gente ainda desconhece os potenciais problemas que o manuseio incorreto pode causar. Isso provoca uma série de peças com funcionamento deficiente ou inexistente.
Instalando
Agora que você já sabe como manusear os componentes e também já providenciou as ferramentas necessárias, é hora de colocar a mão na massa.
Desmontando o computador
Recomenda-se que você reserve um bom tempo para ler o artigo e então executar cada um dos passos, pois desmontar um PC não é uma tarefa tão simples e rápida.
Cuidado!
Assim como já citado no artigo “Aprenda a abrir o gabinete do seu computador”, antes de manusear qualquer componente de hardware, é muito importante que você tome o cuidado de se livrar da energia eletrostática.
Para não ter um pequeno acidente com um de seus componentes, é indicado que você use uma pulseira antiestática ligada a uma superfície aterrada, ou então, simplesmente encoste suas mãos alguns segundos em um objeto de metal (que não tenha pintura) e que possua aterramento, a fonte do seu computador pode ser muito útil nesse caso (evidente que seu PC deve estar ligado ao terra).
Outros cuidados a serem tomados quanto à energia eletrostática é não trabalhar com blusas de lã, em locais que possuam tapete ou carpete, ou ainda, em cima de mesas de plástico, pois estes são casos que podem gerar energia eletrostática.
Retirando placas PCI e AGP
Começaremos a desmontar o computador retirando as placas de vídeo e modem. Claro que você pode proceder diferente, porém, recomenda-se que você siga exatamente nossos passos para não encontrar dificuldades ao remover algum item de hardware. Prepare sua chave Philips e comece a desparafusar a proteção das placas PCI e AGP (ou PCI-Express).
Optamos por remover a placa PCI primeiro, mas você pode retirar a placa que preferir. Para retirar a placa do gabinete, desparafuse a parte metálica do gabinete e então pegando com cuidado, na parte metálica e na outra extremidade, retire com cuidado a placa. Caso você esqueça, todo procedimento relacionado a hardware deve ser executado com o computador desligado, inclusive com a chave da fonte na posição desligada.
Se você possuir mais placas instaladas, repita o procedimento. Atenção: usuários que utilizam placas do tipo AGP ou PCI-Express, podem ter de destravar a placa. Nossa placa-mãe não possui esta trava de proteção, mas a maioria possui, portanto, certifique-se de pressionar a trava para então desencaixar a placa de vídeo.
Vamos tirar a fonte do gabinete
A fonte é um item bem complicado de ser removido do gabinete, porque ela está conectada a diversos componentes. A primeira coisa a se fazer é desconectar os cabos que entregam energia para a placa-mãe. Veja abaixo que há dois conectores (dependendo da placa-mãe somente um conector é utilizado), por isso desconecte ambos com cuidado para não estragar os encaixes ou o cabo. Frisa-se ainda que devem ser retiradom os cabos segurando pelo conector, não puxe os fios, pois eles irão arrebentar. Note que os cabos da fonte possuem uma pequena trava junto ao conector. Para conseguir desconectar o cabo da placa-mãe, você deve pressionar esta trava para então puxar o cabo.
Agora ainda falta desconectar os cabos da fonte que estão ligados a outros componentes. Veja que o HD, o drive de CD e a unidade de disquetes utilizam cabos de energia. Não há segredos para removê-los, basta puxar o cabo pelas laterais (não pelos fios!). Confira a imagem abaixo.
Por fim, você deve remover os parafusos que prendem a fonte ao gabinete. Normalmente são quatro parafusos, porém fontes mais robustas não seguem necessariamente o padrão e podem ter outras travas, e caso você possua uma fonte diferente, talvez seja melhor consultar o manual.
Desconectando os cabos IDE
Para que o sistema operacional reconheça seus dispositivos de armazenamento e unidades ópticas é necessário que, além do cabo de energia, o cabo IDE esteja conectado. Remover os cabos IDE é uma tarefa bem simples, sendo que você deve pegar com cuidado pelas pontas do conector e então ir puxando vagarosamente. Atenção: não puxe a fita dos cabos IDE, pois elas arrebentam facilmente e você não poderá mais utilizar seu cabo.
Depois de remover o cabo das unidades de armazenamento, você ainda deve desconectar os cabos da placa-mãe. O procedimento é o mesmo, pegue nas extremidades do conector e vá puxando com cuidado. Para retirar o HD ou uma das unidades ópticas, siga o procedimento da imagem abaixo.
Desencaixe as memórias
Retirar a memória da placa-mãe é bem fácil. Note na imagem abaixo que ela possui duas travas nas laterais, sendo que basta pressioná-las para que a memória desencaixe. Ao desencaixar os pentes de memória, pegue com cuidado pelas bordas, evitando tocar nos contatos metálicos, pois isso pode ocasionar problemas graves com a memória ou com a placa-mãe ao reencaixar.
Cooler e processador
Até aqui não foi tão difícil, não é mesmo? Agora é hora de retirar o cooler e então o processador. O cooler e o dissipador geralmente saem juntos, bastando você destravar o cooler para retirar a peça e desconectar o cabo de energia da ventoinha (confira imagem abaixo).
Para retirar o processador o procedimento é simples: mude a posição da trava para cima e então pegue cuidadosamente pelas bordas do processador.
Desparafuse a placa-mãe
Por fim restou apenas retirar a placa-mãe do gabinete. Ela é fixada no gabinete por seis parafusos (algumas placas podem utilizar mais ou menos parafusos), os quais devem ser retirados com a utilização de uma chave Philips.
Provavelmente haverá alguns cabos pequenos conectados a sua placa-mãe, os quais são responsáveis por ativar o botão POWER, RESET e o alto-falante do gabinete. Marque precisamente a ordem desses cabos e então retire-os com cuidado. Após isso a placa-mãe está solta e você deve pegá-la pelas bordas para retirar do gabinete.
Finalizando
Pronto, seu computador está todo separado em partes.
Como instalar a placa mãe
Após você ter aprendido uma série de dicas sobre montagem e manutenção de computadores, tais como abrir o gabinete do computador, inserir o processador na placa mãe e até mesmo como desmontar um computador, chegou a hora de dar continuidade ao procedimento de montagem de computadores.
Este artigo fala a respeito de como realizar corretamente a inserção e a fixação da placa mãe no gabinete do computador. Como já foi dito em outros artigos, a placa mãe é a peça base para todos os computadores. É ela quem delimita qual será o tipo de processador, memória e placa de vídeo que a máquina poderá utilizar.
Procedimentos iniciais
Primeiramente, vale sempre lembrar do detalhe da energia eletrostática. Lembre-se sempre deste detalhe, pois pode lhe custar um componente novo! Tenha em mãos todos os materiais necessários para a montagem de computadores, e sempre realize os procedimentos com cautela.
Após ter aberto o gabinete (você deverá remover ambas as laterais), note se o gabinete possui uma chapa de alumínio localizada atrás dele, a qual possui furos para encaixe do painel traseiro da placa mãe (esta chapa é chamada de espelho).
Você deve retirar esta peça caso ela tenha vindo junto do gabinete, pois geralmente os encaixes são diferentes dos das placas mãe, e toda placa mãe nova vem com um espelho próprio para ela, o qual deve ser instalado no gabinete antes da placa mãe ser inserida.
Se este for o seu caso, tome cuidado para inserir o espelho corretamente, pois só é possível encaixar a placa no espelho de uma maneira. Fique atento para os desenhos que aparecem ao lado de cada furo no espelho: estes desenhos devem ficar para o lado de fora do gabinete.
Caso você esteja reinserindo a placa mãe no gabinete por motivos de manutenção ou limpeza, não é necessário retirar o espelho do gabinete.
Gabinetes novos também costumam vir com fontes, as quais nem sempre podem ser boas o suficiente (vai depender da potência do computador que você está montando). Fique atento, pois a fonte é um item importantíssimo, e que pode ocasionar danos quando ela não possui força suficiente para suprir a quantidade de energia que o computador necessita.
Mesmo que você não tenha a intenção de trocar a fonte do gabinete, é recomendado que ela seja retirada, pois assim você ganha espaço para trabalhar no gabinete.
Tente ver se é possível retirar a chapa de apoio do gabinete. Muitos modelos permitem que esta chapa seja retirada, o que facilita em muito a instalação da placa. Caso isso não seja possível, você terá que trabalhar com a chapa fixa ao gabinete, o que fará com que o processo fique um pouco mais trabalhoso.
Antes de iniciar o processo de fixação da placa mãe no gabinete, você pode instalar alguns componentes tais como processador e memórias, pois esta tarefa é mais fácil quando realizada com a placa mãe fora do gabinete. Porém, se você conseguir retirar a chapa de apoio do gabinete, você pode fazer isso após ter fixado a placa na chapa, antes de reinserir a chapa no gabinete.
Observe a placa mãe e perceba que existem furos localizados nas extremidades da placa. Esses furos são os locais nos quais devem ser introduzidos os parafusos para a devida fixação da placa. Note que na chapa de apoio do gabinete também existem furos, nos quais os parafusos que seguram a placa deverão ser fixados.
O gabinete utilizado para o artigo possui relevo nas áreas em que se localizam os furos para os parafusos, entretanto, é mais comum que os gabinetes tenham toda a chapa de apoio da placa mãe plana. Neste caso, você não deve inserir a placa mãe diretamente na chapa de apoio do gabinete. Antes disso, é preciso inserir as roscas de base para que nelas sejam fixados os parafusos da placa mãe.
Além das roscas de base, existem também as bases de suporte com trava, as quais são peças auxiliares na instalação da placa. Você não deve utilizar apenas elas para fixar a placa mãe ao gabinete, pois elas devem ser utilizadas apenas quando faltarem as bases de rosca para parafusar a placa. Diferentemente dos parafusos, as bases de suporte com trava devem ser inseridas diretamente na placa, e não sobre as roscas de base.
Pode parecer uma tarefa um pouco chata a de acertar em quais furos vão as roscas de base, ainda mais quando a chapa de apoio do seu gabinete possui muitos furos. Para facilitar o trabalho, você pode posicionar a placa mãe sobre a chapa e localizar quais são os furos nos quais devem ir as roscas.
Insira as roscas de base nos devidos furos da chapa de apoio do gabinete. É possível utilizar um alicate para deixar as roscas mais firmes, mas não aplique muita força, pois isso pode danificar os furos de encaixe da chapa de apoio. Caso faltem roscas de base, insira bases de suporte com trava (procure inseri-las nos furos centrais, de modo que os furos laterais fiquem para as roscas de base e parafusos, assim a placa fica melhor fixada).
Fixando a placa
Antes de parafusar a placa, atente para os furos dela. Pode ser que existam dois tipos de furos: os metalizados e os não metalizados. Furos metalizados podem receber parafusos sem a necessidade de utilizar arruelas isolantes para fixação dos parafusos na placa, já nos furos não metalizados (os quais não são tão comuns de serem encontrados nas placas da atualidade), isso não é possível.
Vale lembra que, para os casos em que a placa mãe é nova, a espuma que vem junto da placa na caixa dela não deve ser utilizada na hora da inserção da placa! Esta espuma serve apenas para auxiliar na embalagem da placa quando ela sai da fábrica, e não para a instalação. Caso você faça isso, o componente pode ser prejudicado, pois pode ocorrer curto-circuito.Após ter inserido as roscas de base e as bases de suporte com trava (se isso foi necessário) nos devidos furos da chapa de apoio do gabinete, você deve posicionar a placa sobre a chapa de apoio e fixá-la com os parafusos.
Quanto aos parafusos que devem ser utilizados para esta tarefa, podem ser utilizados parafusos de rosca fina ou grossa. Procure por parafusos que tenham a cabeça mais larga, e use o mesmo padrão em todos os furos da placa.
Caso faltem parafusos para todos os furos da placa, utilize as bases de suporte com trava para complementar a fixação (lembre-se, elas devem ser utilizadas apenas para complementar, nunca utilize somente elas para a fixação da placa). Se for necessário, procure utilizá-las nos buracos centrais da placa.
Vale ressaltar que, se você estiver fixando a placa com a chapa de apoio presa ao gabinete, você deverá tomar muito cuidado para não raspar a placa em alguma superfície do gabinete quando for introduzi-la, pois isto poderá comprometer o funcionamento da placa. Nesse caso, procure inserí-la em um ângulo de aproximadamente 45º, iniciando a inserção de maneira que o painel traseiro da placa se encaixe ao espelho logo que você deixe a placa no mesmo nível do gabinete.
Instalando demais componentes
Se você fixou sua placa com a chapa de apoio solta, sem estar presa ao gabinete, este é um bom momento para você inserir os jumpers do painel frontal na placa. É possível também conectar os cabos IDE ou SATA, utilizados para conexão com HDs e unidades óticas.
Após isso, falta apenas você inserir os demais componentes do computador: unidade ótica, placa de vídeo (salvo casos em que será utilizada placa de vídeo onboard), disco rígido, fonte, etc. Após isso, basta apenas fechar o gabinete para concluir o trabalho!
Claro, após isso seu computador ainda não estará pronto para ser utilizado. Antes disso, será necessário instalar um sistema operacional e os drivers.
Aplicando pasta térmica no processador
Um item que é de grande importância em todo e qualquer computador é a pasta térmica. Ela é o componente que fica entre o dissipador de calor do cooler e o processador. Sua principal função é aumentar a aderência entre estes componentes, para que assim o processador seja refrigerado de modo mais eficiente.
As Pastas térmicas podem ser facilmente encontradas em qualquer loja de materiais elétricos/eletrônicos, ou até mesmo em lojas online. Existem inúmeros modelos, variando entre várias marcas e materiais que compõem as pastas.
Você pode encontrar pastas de R$ 5,00 até pastas de mais de R$ 70,00. As mais baratas são compostas basicamente de silicone, e as mais caras são feitas quase que inteiramente de prata – existem outras ainda que possuem cerâmica em sua composição, e outras vêm com cobre, aço ou alumínio.
Os processadores de modelo “in-box” já vêm com coolers e pasta térmica adequados Coolers novos também costumam vir com pasta térmica, de modo que se você adquirir um destes produtos não será necessário se preocupar com ela.
Se você não for adepto a overclocks, não há a necessidade de gastar muito dinheiro na compra de pasta térmica. Para usuários domésticos, as mais comuns devem dar conta do recado.
Quando mexer na pasta térmica?
É recomendado que se troque a pasta térmica sempre que tirar o cooler do processador, pois ao recolocar o cooler com a pasta antiga a aderência diminui. Ainda que você continue com a pasta térmica atual, seu computador irá funcionar melhor do que se não houvesse pasta térmica, porém, é provável que a temperatura média do processador aumente, o que fará com que a vida útil dele diminua.
Algumas pessoas também recomendam que se troque a pasta térmica a cada seis meses, pois o calor faz com que ela seque, mas este período de vida útil da pasta vai depender da composição. Outro fato é que as pastas térmicas possuem prazo de validade, geralmente três anos.
Algumas pessoas também recomendam que se troque a pasta térmica a cada seis meses, pois o calor faz com que ela seque, mas este período de vida útil da pasta vai depender da composição. Outro fato é que as pastas térmicas possuem prazo de validade, geralmente três anos.
E se não usar pasta térmica?
Cuidado! Evite usar o seu computador caso ele esteja sem pasta térmica. Como o processador e o dissipador de calor não são microscopicamente lisos (apesar de aparentemente parecem que são), o contato entre eles não é perfeito, o que faz com que o cooler não resfrie o processador adequadamente, pois haverá uma pequena camada de ar entre os dois que não permitirá que isto ocorra.
Desse modo, o uso do computador sem que haja pasta térmica no cooler do processador faz com que o processador chegue a temperaturas altíssimas, o que certamente irá danificar o componente. Atualmente os computadores possuem medidas de segurança que previnem que o processador venha a ser danificado por atingir altas temperaturas, porém, pode ser que estas configurações estejam desativadas.
Mas fique calmo! Se seu computador não apresenta travamentos ou resets aleatórios, não há a necessidade de abrir o gabinete para verificar se há pasta térmica ou se ela está devidamente colocada, pois provavelmente não haverá problemas caso seu computador esteja estável.
Mas fique calmo! Se seu computador não apresenta travamentos ou resets aleatórios, não há a necessidade de abrir o gabinete para verificar se há pasta térmica ou se ela está devidamente colocada, pois provavelmente não haverá problemas caso seu computador esteja estável.
Colocando a mão na massa!
Algumas precauções
Antes de começar, vale lembrar de algumas precauções a serem tomadas: apesar de não ser tóxica, a pasta térmica não deve ser ingerida. De modo algum coloque a pasta térmica em contato com a boca. Evite também de deixar a pasta térmica exposta a crianças ou animais.
Antes de começar, vale lembrar de algumas precauções a serem tomadas: apesar de não ser tóxica, a pasta térmica não deve ser ingerida. De modo algum coloque a pasta térmica em contato com a boca. Evite também de deixar a pasta térmica exposta a crianças ou animais.
Você também deve tomar muito cuidado na hora de mexer com o cooler e o processador. Se você possui pouca experiência com manutenção, a tarefa de retirar o cooler poderá ser difícil para você. Não use força bruta, pois apesar dos coolers possuírem encaixes e chaves que fazem pressão, não é com força que eles devem ser retirados, mas sim com jeito. Procure pelos encaixes/chaves que ficam nos coolers e desengate-os antes de retirar o cooler.
O processador é um componente bastante frágil, e você deverá tomar grande cuidado com o manuseio dele. Ele possui pinos na parte inferior, os quais se entortam facilmente. Você deve ter muito cuidado para não entortar estes pinos, pois isto pode comprometer o componente.
Materiais necessários
Para aplicar a pasta térmica, você precisará dos seguinte materiais:
- Pasta térmica;
- Álcool isopropílico;
- Espátula de plástico;
- Cotonetes;
- Pano macio, papel higiênico ou cotonetes.
Você precisará ainda de uma chave para abrir o gabinete do seu computador, e talvez de uma chave de fenda para auxiliar você na hora de retirar o cooler do processador.
Atenção: use não use álcool de cozinha! Ele possui água e pode queimar seu computador.
Usa-se álcool isopropílico por ser um composto de álcool puro, sem água, o que faz com que não seja condutor de eletricidade. Ele pode ser encontrado em farmácias ou em lojas de produtos eletrônicos.
Usa-se álcool isopropílico por ser um composto de álcool puro, sem água, o que faz com que não seja condutor de eletricidade. Ele pode ser encontrado em farmácias ou em lojas de produtos eletrônicos.
Aplicando a pasta térmica
Como remover a pasta antiga
Primeiramente você deverá remover a pasta térmica que está no processador e/ou no dissipador de calor. Tire o excesso de pasta raspando a espátula de plástico cuidadosamente sobre a superfície do processador/dissipador. Em seguida, molhe o cotonete com o álcool isopropílico e retire o que restou da pasta térmica antiga. Após isso, passe o pano/algodão umedecido com álcool.
Primeiramente você deverá remover a pasta térmica que está no processador e/ou no dissipador de calor. Tire o excesso de pasta raspando a espátula de plástico cuidadosamente sobre a superfície do processador/dissipador. Em seguida, molhe o cotonete com o álcool isopropílico e retire o que restou da pasta térmica antiga. Após isso, passe o pano/algodão umedecido com álcool.
Aplicando a nova pasta térmica
O segredo na hora de aplicar a pasta térmica não é quantidade. Tome cuidado, pois caso você coloque pasta em excesso, ela acabará servindo como isolante térmico em vez de condutor, o que prejudicará o resfriamento do processador.
A quantidade de pasta a ser aplicada deve ser mínima: aplique cerca de uma gota, em cima do processador. Em seguida, utilize uma espátula para espalhar cuidadosamente a pasta sobre o processador, de modo que a camada final seja bem fina, tal como uma folha de papel. Não é necessário cobrir toda a parte superior do processador, de modo que o local mais importante é o centro.
Após isso, reinsira o processador na placa-mãe. Você deve manter a alavanca do soquete para cima, e após certificar-se de que o processador está corretamente encaixado (note que em uma das "pontas" do processador não existe um pino, e que no soquete, em uma das "pontas" falta um "furo". Estas partes devem ficar juntas.), abaixe-a.Em seguida reinsira o cooler sobre o processador.
Se você achar necessário, utilize uma chave de fenda para auxiliá-lo, mas tome cuidado para que a chave não escape e esbarre na placa-mãe, pois poderá danificá-la. Cuide também para que o cooler seja reinserido na posição correta, pois isso também influenciará na refrigeração do processador.
Não se esqueça de ligar o fan (ventoinha) do cooler! Se você esquecer disso, a ventoinha não irá funcionar, e o processador irá superaquecer.
Testes realizados
Realizamos alguns testes para verificar qual seria a diferença da temperatura máxima atingida pelo processador com a pasta térmica antiga e com a pasta térmica nova. Para realizar os testes, seguimos a explicação do artigo Processador em Chamas, no qual estão relacionados os programas para monitoramento e para forçar o processador.
Os programas utilizados foram HWMonitor e CPU Burn. O primeiro para monitoramento da temperatura e o segundo para fazer o teste de stress no sistema.
Confira abaixo o resultado:
Observando a linha "CPUTIN", você vê a temperatura atual, a temperatura mínima, e a temperatura máxima atingida pelo processador, respectivamente. Note que na primeira imagem a temperatura máxima foi de 59ºC, e na segunda, a máxima chegou a 46ºC. Ou seja, a temperatura diminuiu em 13ºC!
Tentamos ainda ligar o processador sem pasta térmica. Porém, o sistema desligava antes mesmo de iniciar o Windows, pois o processador atingia 85ºC e desligáva automaticamente.
Finalizando
Pronto! Você acaba de aprender mais um truque sobre manutenção de computadores! Siga os passos cuidadosamente e não haverá erros.
Colocando o processador
Este artigo serve tanto para pessoas que querem montar computadores novos quanto para quem já possui um micro em casa e quer desmontá-lo, seja para manutenção, limpeza, atualização de componentes ou por mera curiosidade.
Lembrando sempre das principais precauções que devem ser tomadas para que não resulte na perda de algum periférico do seu computador, tome cuidado com a energia eletrostática. Caso você não tenha lido ou não saiba que medidas de segurança devem ser tomadas, leia o artigo para evitar que possam ocorrer imprevistos na hora de manusear o computador.
Antes de começar o trabalhoLembrando sempre das principais precauções que devem ser tomadas para que não resulte na perda de algum periférico do seu computador, tome cuidado com a energia eletrostática. Caso você não tenha lido ou não saiba que medidas de segurança devem ser tomadas, leia o artigo para evitar que possam ocorrer imprevistos na hora de manusear o computador.
Antes de dar início ao trabalho, será interessante que você possua um plástico antiestático para que possa manusear a placa mãe sobre ele. Estes plásticos costumam vir junto com placas-mães novas, e são compostos de material isolante, o que faz com se tenha mais segurança para trabalhar com a placa.
Vale aconselhar que o local onde você realizará o trabalho deve ser espaçoso, bem como a mesa em que será feito o manuseio da placa mãe e do processador. Além da mesa ser ampla, ela deve possuir superfície plana e estar livre.O procedimento que será demonstrado no decorrer deste artigo poderá não ser exatamente igual ao que você seguir á em sua casa, pois existem pequenas variações que ocorrem quando o modelo ou fabricante do processador mudam, como por exemplo o encaixe do cooler e o encaixe do pŕoprio processador. Contudo, fique tranquilo, pois os detalhes que variam de modelo para modelo não são grandes.
As peças utilizadas para o artigo foram uma placa mãe Asus P5W DH Deluxe e um processador Intel Core 2 Duo E6600.
Começando o procedimento
Ainda que você esteja trabalhando com um computador já montado (em casos de upgrade ou troca de periféricos) é possível inserir o processador com a placa mãe parafusada ao gabinete, entretanto é extremamente aconselhável que o processo de instalação do processador seja feito com a placa mãe fora do gabinete, pois assim você poderá trabalhar com mais espaço e maior facilidade, o que evita possíveis acidentes.
Analisando e preparando a placa mãe
Depois de ter posicionado corretamente a placa mãe sobre o plástico antiestático, localize o soquete . Posicione a placa mãe de modo que a alavanca fique ao seu lado esquerdo e o painel traseiro ao lado contrário ao que você se localiza
.
Pressione esta alavanca para baixo e para fora, com cuidado para não encostar nos contatos do soquete, de modo que ela desprenda-se do local de fixação. Gire a alavanca delicadamente para o lado oposto ao fixado até que você perceba que ela atingiu a posição máxima. Pode ser que exista uma tampa metálica sobre o soquete, neste caso, levante-a também, seguindo procedimento parecido com o da alavanca.
Pressione esta alavanca para baixo e para fora, com cuidado para não encostar nos contatos do soquete, de modo que ela desprenda-se do local de fixação. Gire a alavanca delicadamente para o lado oposto ao fixado até que você perceba que ela atingiu a posição máxima. Pode ser que exista uma tampa metálica sobre o soquete, neste caso, levante-a também, seguindo procedimento parecido com o da alavanca.
Se sua placa mãe for nova, pode ser que haja uma tampa PnP (PicknPlace) sobre a tampa de encaixe do processador. Retire a tampa PnP, tomando sempre o cuidado para não encostar nos contatos do soquete.
Dependendo do modelo do soquete, pode ser que haja uma seta em um dos cantos do soquete. Este é detalhe importante, pois você deverá prestar atenção nela na hora de inserir o processador, pois só há uma forma correta de conectar o processador à placa mãe. No caso do soquete do modelo da placa mãe utilizada no artigo, note que uma das ponta do soquete está cortada, e que faltam pinos em um dos lados do soquete.
Dependendo do modelo do soquete, pode ser que haja uma seta em um dos cantos do soquete. Este é detalhe importante, pois você deverá prestar atenção nela na hora de inserir o processador, pois só há uma forma correta de conectar o processador à placa mãe. No caso do soquete do modelo da placa mãe utilizada no artigo, note que uma das ponta do soquete está cortada, e que faltam pinos em um dos lados do soquete.
Inserindo o processador na placa
Analise o processador e veja que nele também há uma seta. A seta do processador deve ir sobre a seta localizada no soquete (neste caso, sobre a ponta cortada). Pegue o processador cuidadosamente, utilizando os dedos polegar, indicador e médio. Segure o processador pelas bordas.
Se o processador que você está utilizando for novo, ele também poderá conter uma tampa protetora, a qual deve ser retirada para que o processador possa ser inserido corretamente. Neste caso, retire a tampa com o auxílio de sua outra mão.
Note os conectores dourados na parte inferior do computador. Eles são responsáveis pelas trocas de informações entre o processador e a placa mãe. Seja extremamente cauteloso, de maneira alguma toque nos apoios dourados do processador. Talvez o modelo do seu processador possua pinos, você deve ter cautela para não desalinhá-los, pois isto fará com que o processador não se encaixe devidamente no soquete, o que também poderá comprometer o processador.
Note os conectores dourados na parte inferior do computador. Eles são responsáveis pelas trocas de informações entre o processador e a placa mãe. Seja extremamente cauteloso, de maneira alguma toque nos apoios dourados do processador. Talvez o modelo do seu processador possua pinos, você deve ter cautela para não desalinhá-los, pois isto fará com que o processador não se encaixe devidamente no soquete, o que também poderá comprometer o processador.
Perceba que também existem detalhes na parte inferior no processador. Note que faltam alguns conectores, bem como faltavam alguns na placa mãe.
Desta vez, segure o processador apenas com os dedos polegar e indicador, pelas bordas, e leve-o até o soquete, localize as setas e posicione o processador da maneira adequada. Mantenha o processador orientado com os apoios dourados para baixo e tente mantê-lo bem alinhado horizontalmente. Insira-o cuidadosamente na placa mãe. Após tê-lo inserido, você pode dar um leve toque sobre o processador para garantir que ele esteja bem fixado e alinhado.
Se tudo estiver correto, você poderá abaixar a alavanca sem problemas. Se o soquete da sua placa mãe possuir uma tampa metálica, esta deverá ser abaixada antes do alavanca Não é necessário esforço para que a alavanca ser recolocada em seu devido lugar, se você achar que está fazendo esforço demasiado, analise se o processador está inserido corretamente, alinhado e devidamente encaixado.
Inserindo o cooler
Alguns modelos de coolers são mais difíceis de serem inseridos quando a placa mãe já está conectada ao gabinete, enquanto outros não apresentam tanta dificuldade. Mais uma vez,
Se você está manuseando um processador novo, ele poderá já possuir um cooler. Isto ocorre quando compra-se processadores do modelo In a Box (“Na Caixa”). Caso você tenha comprado um modelo OEM, o qual não vem junto de um cooler, você deverá adquirir um cooler para realizar a instalação correta do processador, pois caso contrário seu computador não irá funcionar (saiba quais são as consequências que o não uso do cooler pode gerar para seu computador).
Tome cuidado para não comprometer a pasta térmica do dissipador de calor do cooler. Caso você esteja trabalhando com um cooler que já estava fixado, é recomendado que seja reaplicada a pasta térmica (consulte o artigo Aprenda a aplicar a pasta térmica no processador para maiores informações). Se o cooler for novo e já possuir pasta, não preocupe-se em reaplicar ou trocar a pasta térmica.
Se você está manuseando um processador novo, ele poderá já possuir um cooler. Isto ocorre quando compra-se processadores do modelo In a Box (“Na Caixa”). Caso você tenha comprado um modelo OEM, o qual não vem junto de um cooler, você deverá adquirir um cooler para realizar a instalação correta do processador, pois caso contrário seu computador não irá funcionar (saiba quais são as consequências que o não uso do cooler pode gerar para seu computador).
Tome cuidado para não comprometer a pasta térmica do dissipador de calor do cooler. Caso você esteja trabalhando com um cooler que já estava fixado, é recomendado que seja reaplicada a pasta térmica (consulte o artigo Aprenda a aplicar a pasta térmica no processador para maiores informações). Se o cooler for novo e já possuir pasta, não preocupe-se em reaplicar ou trocar a pasta térmica.
Note que próximo ao soquete existe um conector de energia ao qual será ligado o cabo de força da ventoinha do cooler. Geralmente, acima desse conector você verá escrito "CPU_FAN". Procure orientar o cooler de maneira que esse cabo fique posicionado próximo ao conector da placa mãe.
Alinhe o cooler horizontalmente à placa mãe e insira-o sobre o processador. Antes de fixar o cooler, certifique-se de que o cabo de energia não está mal posicionado (preso ou de alguma outra forma que possa impedir a fixação correta do cooler).
O modo como cada cooler é fixado pode variar bastante dependendo do fabricante e do modelo. Sugerimos que caso seu cooler seja diferente do utilizado no artigo você consulte o manual do fabricante. Processadores In a Box vêm com manuais explicativos.
Se seu cooler for igual ao da foto, basta pressionar os prendedores laterais do cooler, fazendo uma leve pressão com as pontas dos dedos para que eles encaixem-se à placa mãe, fixando assim o cooler. Antes de fazer pressão sobre os prendedores, certifique-se de que eles estão posicionados corretamente sobre os furos da placa mãe.
Se o cooler for novo, não é necessário girar os conectores, apenas pressioná-los para baixo. Caso contrário, gire os conectores para o lado oposto indicado nas setas sobre eles com o auxílio de uma chave de fenda. Enquanto você faz pressão sobre os prendedores, segure o cooler com a outra mão para evitar que ele seja desalinhado.
Verifique se o cooler ficou nivelado à placa mãe. Você pode dar uma puxada leve para certificar-se de que ele está bem fixo. Por fim, ligue o cabo de energia da ventoinha do cooler ao conector da placa-mãe, observando qual é a orientação correta na qual ele deve ser conectado. Ajeite o cabo de maneira que ele não atrapalhe o funcionamento da ventoinha.
Pronto! Você acabe de aprender mais uma dica sobre montagem e manutenção de computadores
Troque a fonte padrão
Antes de começar o tutorial, vamos falar um pouquinho sobre a fonte. Esta é uma peça indispensável para o seu computador, pois será através dela que a energia chegará a todos os seus componentes. Ela possui diversas potências e preços diferentes, cada uma se adaptando a determinada necessidade de uso do seu computador. Umas consomem mais e outras menos energia, mas o fato é que elas não podem faltar.
Leia mais sobre fontes no artigo Fontes: Você dá a devida importância à sua? e sobre consumo de energia em Mito ou Verdade: o computador consome muita energia e aumenta a conta de luz? (clique para acessar).
Substituindo a fonte
Primeiramente, para substituir a fonte, será necessário abrir o gabinete.
1. Agora que você já sabe disso, é hora de começar a desconectar a fonte dos componentes em seu computador. Antes de qualquer coisa, desconecte os pinos que ligam a fonte à placa mãe de seu computador.
2. O próximo passo é desconectar a fonte dos demais componentes instalados em seu computador (drives de CD/DVD, disquete, cooler, etc.).
3. Para retirar a fonte definitivamente, solte os parafusos que a prendem no gabinete. ATENÇÃO: preste atenção para não perder tempo soltando os parafusos errados.
4. Depois dos cabos todos desconectados e dos parafusos soltos, retire a fonte de dentro do gabinete.
5. Pegue a outra fonte e posicione-a no lugar da anterior. Faça isso e já a prenda novamente com os parafusos. Assim ela estará presa e mais fácil de ser conectada ao seu computador.
6. Conecte-a aos mesmos componentes novamente, notando que a entrada presente nos drives é padrão, portanto não fará diferença a ordem em que os cabos são conectados.
7. Por último, não se esqueça de ligar a fonte novamente à sua placa mãe, com o único plugue diferente dos demais presentes nos outros cabos.
8. Pronto! Agora é só fechar seu gabinete, parafusando tudo novamente, ligar seu computador na tomada e mandar ver!
Como instalar a ventoinha no computador
Agora você vai aprender a instalar uma ventoinha no gabinete do seu PC. Esta é uma peça que ajuda bastante a manter todos os componentes do gabinete resfriados, uma vez que ela não está acoplada a nenhum componente específico, como processador ou placa de vídeo por exemplo.
Uma ventoinha não tem local fixo em um gabinete por padrão. Cada torre tem um espaço dedicado a este ventilador, e este espaço determina como a ventoinha vai trabalhar. Alguns gabinetes oferecem mais de um espaço para instalar uma ventoinha, mas não é sempre necessário colocar mais de um ventilador. Você precisa levar em conta a necessidade de circulação do ar dentro do gabinete. Logo, duas ou mais ventoinhas podem ocupar muito espaço e não esfriar o interior como parece.
O sentido do ar é importantíssimo
Tenha em mente que o ar quente sempre sobe, e isso influencia o papel da ventoinha dentro do gabinete. Quando instalada na parte de baixo (da metade para baixo), a ventoinha serve como um ventilador, buscando o ar frio de fora para direcioná-lo para dentro da torre. Já uma ventoinha na parte de cima do gabinete funciona como um exaustor, tirando o ar quente de dentro para fora. Logo, a direção das pás deve levar essa regra em conta.
Repare bem na ventoinha antes de instalá-la. Perceba que ela tem uma flecha que indica a direção da saída do ar. Logo, caso você use a ventoinha para retirar o ar quente de dentro do gabinete, essa flecha deve estar apontada para fora; caso você use a ventoinha para jogar ar frio, essa flecha deve estar apontada para dentro. Em alguns casos, há a possibilidade de você escolher a melhor posição para a ventoinha, e aí vale esta dica importante: apenas utilize a ventoinha extra para dentro do gabinete caso haja outra na parte de cima, ou seja, funcionando como exaustor.
Instalando a ventoinha
Abra o seu gabinete. Atente para as áreas onde você pode colocar a ventoinha. Este gabinete da imagem, por exemplo, oferece três possibilidades: duas na lateral (uma para cima e outra para baixo) e mais uma na parte de trás (em cima).
Vamos instalar a ventoinha na lateral, em cima. Neste caso. Ela deve ser presa na parte de dentro da tampa com o parafuso de fora para dentro. Basta parafusar nos pontos indicados. São quatro parafusos ao todo.
Atente para o tipo de conector
Com a ventoinha presa, é hora de plugá-la. Neste caso, é um conector simples que deve ser ligado à fonte. Isso significa que a ventoinha vai funcionar permanentemente e sempre na mesma velocidade.
Outras ventoinhas, no entanto, funcionam conforme a temperatura do gabinete. Quanto mais alta a temperatura interna, mais fortemente as pás giram. Se a temperatura não estiver muito alta, elas vão girar com menos intensidade. Esse tipo de ventoinha é plugada na placa mãe, no conector FAN.
ATENÇÃO!
Nunca conecte a ventoinha no conector CPU FAN. Este conector é destinado somente para o cooler do processador. Feche o gabinete e pronto, a sua ventoinha está instalada e pronta para uso.
Limpeza
Além da instalação de uma ventoinha extra ser bom para o computador, mantê-la limpa é fundamental. Com o tempo, pó e sujeiras podem se acumular nas pás e fazer com que o componente perca sua funcionalidade. Em alguns casos extremos, as pás podem chegar a parar de se movimentar.
Uma vez que as ventoinhas de gabinete ficam muito expostas, elas acumulam sujeira com bastante facilidade. Um dos indicadores de que algo está errado com o sistema de arrefecimento do seu computador é o barulho. Atente para qualquer barulho anormal vindo do gabinete e observe a ventoinha
Instalando memória de placa de vídeo
Agora ensinararemos como instalar uma placa de vídeo nova e módulos de memória. Pois bem, nada de ficar se enrolando, confira algumas dicas abaixo, e então pegue logo sua placa de vídeo e pentes de memória e vamos ao trabalho.
Cuidados
Obviamente, não poderíamos deixar de alertar você quanto a alguns cuidados que devem ser tomados ao manusear itens de hardware. Falando especificamente das memórias e das placas de vídeos, é de suma importância que você lembre-se de descarregar a energia eletrostática de seu corpo. Salienta-se ainda que mesmo estando seguro quanto ao manuseio, nunca é recomendável que você encoste nos contatos metálicos das placas ou dos módulos de memória.
A primeira coisa a fazer antes de mexer em qualquer item é verificar se você comprou o tipo de placa correta e se sua placa mãe realmente possui os devidos slots para os novos módulos de memória. O segundo passo é muito importante para consumidores que adquiriram placas de vídeo mais modernas (do tipo PCI-Express e que necessitem de energia a mais), pois você deverá averiguar se sua fonte possui os conectores necessários para a placa.
Relembra-se ainda a importância de checar a capacidade da fonte, pois instalar uma placa de vídeo que consuma muita energia em uma fonte que não consiga produzir o suficiente pode gerar sérios danos aos itens de hardware do computador.
Instalando uma placa de vídeo AGP
As placas de vídeo do tipo AGP são um pouco mais antigas e não possuem grandes segredos. Para instalar uma placa nova você deve primeiramente averiguar se sua placa-mãe possui alguma trava no slot. A grande maioria possui essa trava, que serve para a placa de vídeo não ficar mal-encaixada.
Em nosso exemplo a placa-mãe é um pouco mais simples do que as comuns, portanto não há esta trava de segurança. Após abaixar a trava, basta você segurar a placa pelas bordas e então encaixá-la lentamente no slot. A placa de vídeo estará devidamente instalada após você ouvir um barulho da trava mudando de posição.
Instalando uma placa de vídeo PCI-Express
A instalação das placas de vídeo PCI-Express não diferencia em muito da instalação das placas de vídeo do tipo AGP. Portanto, caso seu computador já possua uma placa e você esteja substituindo a placa antiga, empurre a trava para o lado (em algumas placas-mãe, a trava deve ser empurrada para baixo) e retire a placa antiga.
Para instalar uma placa de vídeo do tipo PCI-Express, basta segurar a placa pelas bordas e encaixá-la lentamente. Vale lembrar que se sua placa de vídeo precisa de energia extra, você não pode, em hipótese alguma, se esquecer de conectar o cabo no devido local.
Detalhe: algumas fontes não possuem o devido conector para placas do tipo PCI-Express, portanto, utilize o adaptador de cabos de energia que deve ter vindo junto com a sua placa de vídeo.
Adicionando mais memória RAM
Instalar memória RAM não é algo de outro mundo, mas tudo deve ser feito com grande cautela. Ao abrir o gabinete você deve ter reparado que sua placa-mãe possui um ou até três slots sobrando para a instalação de novos pentes de memória. A instalação procede da mesma maneira para memórias do tipo DDR ou DDR2.
Mude as travas de posição, deixando o slot desobstruído (repare na figura acima: no passo 1 as travas estavam na posição comum, no passo 2 as travas estavam abertas). Segurando o módulo novo pelas laterais, encaixe-o no slot. A memória estará instalada corretamente, caso as travas estejam na mesma posição das demais travas (confira na imagem abaixo).
Medo de instalar?
Caso você esteja com medo de fazer algo errado, talvez seja bom procurar um técnico especializado, ou então, pedir ajuda para aquele seu amigo “fera” de computador.
Instalando o HD
Seu HD está cheio? Ou você está percebendo que dentro de pouco tempo você terá de trocar ou adquirir um novo HD? Atualmente isso é algo comum, visto que a internet está ficando cada vez mais rápida, e o resultado disso é maior agilidade na hora de baixar arquivos para o seu computador. Há um tempo atrás, encher um HD de 40GB utilizando internet discada parecia impossível. Hoje, com o surgimento de novas tecnologias, isso se tornou algo muito fácil.
Outros fatores que contribuem para que os HDs estejam atingindo a capacidade limite é o aumento do espaço em disco ocupado pelos sistemas operacionais, bem como os jogos, os quais muitos não são mais possíveis de se armazenar em DVDs comuns de 4.7GB.
Mas o que fazer quando o disco enche? Você pode optar por fazer backups, mas é muito chato ter os arquivos do computador dispersos em vários DVDs ou sabe lá qual foi a opção de backup escolhida. Não seria mais interessante se você aumentasse a capacidade de armazenamento do seu computador? Isso por ser feito ao trocar ou colocar um HD novo em seu computador.
Antes de começar...
Antes de mais nada, vale lembrar dos detalhes que devem ser levados em conta. Cuidado com a energia estática! Ela pode danificar seriamente seu computador.É importante também que você não faça movimentos bruscos com o disco rígido. Ele é um componente frágil, e você deve manuseá-lo com cuidado.
Detalhes na hora escolher o novo HD
Consulte o manual da placa mãe e procure quais são as conexões pra disco rígido que ela suporta. A mais utilizada atualmente são as conexões SATA, mas ainda podem ser encontradas placas mãe com conectores do tipo IDE, nas quais são ligados HDs do tipo PATA.Se você não tiver o manual da placa, você pode encontrá-lo online, no site do fabricante. Se você não sabe qual é o modelo da placa mãe, tente verificar se ele não é informado quando você liga o computador (isso dependerá do fabricante e de configurações na BIOS). É possível também encontrar qual é o modelo da placa impresso no próprio componente.
Caso você não encontre em nenhum desses modos, também é possível utilizar programas como o System Information for Windows e Everest para tal tarefa. Outro método para verificar quais os tipos de HD que sua placa suporta é observar os detalhes dela e localizar quais os tipos de conectores que são encontrados. Mas é sempre bom olhar o manual para obter especificações mais precisas.
Se sua placa mãe tiver suporte tanto para PATA quanto para SATA, prefira um HD do tipo SATA, pois é uma tecnologia melhor e mais atual.
Há também dois tipos de HDs SATA: SATA 1 e SATA 2. O cabo de conexão é o mesmo, e o que difere um do outro é a velocidade de transmissão de dados. Enquanto no SATA 1 os dados são transmitidos a 1.5Gbit/s, nos HDs SATA 2 a transmissão é de 3Gbits/s.
Mesmo que você não tenha certeza se a placa mãe de seu computador suporta HDs SATA 2, você pode conectá-lo à placa, pois caso ela não suporte, o HD funcionará normalmente, mas com velocidade reduzida.
Após ter escolhido o tipo e modelo de HD que você deseja comprar, você também deverá comprar um cabo para conectar o disco rígido à placa mãe do computador, caso você não possua nenhum sobrando.
Outro detalhe importante é verificar se a fonte de seu computador possui o conector de energia utilizado pelos HDs SATA. Caso ela não possua, será necessário comprar também um adaptador para esse tipo de conector.
Iniciando o trabalho
Analise o discoPrimeiramente, analise se o HD está com jumpers inseridos, o que pode alterar as configurações. Se seu HD for do tipo SATA 2, ele poderá estar configurado de modo que velocidade dele fique limitada para SATA 1.
Se o modelo for do tipo PATA, você deverá configurá-lo como “MASTER”, caso o HD que você está inserindo seja o disco primário ou o único utilizado pelo computador, ou como “SLAVE”, no caso do disco ser secundário.
O modo como os jumpers afetam a configuração do disco pode ser localizado na etiqueta que fica na parte superior do disco rígido. Sempre leia a etiqueta e analise como os jumpers estão no disco antes de inserir um HD novo no computador.
Inserindo o disco
Após abertura do gabinete de seu computador, deixe-o em pé, de modo que o painel traseiro fique localizado à sua esquerda. Perceba que ao lado direito do gabinete existem espécies de gavetas. Este é o local onde o disco será fixado.
Analise o disco rígido e note que existem locais para inserção de parafuso. Perceba também que na gaveta há “furos”, por onde os parafusos devem passar. Você irá inserir o HD na gaveta, cuidadosamente, e posicioná-lo de modo que o HD possa ser parafusado na gaveta.
Em seguida, insira os parafusos na gaveta, e fixe o disco rígido no gabinete. É recomendado que sejam utilizados parafusos em ambas as laterais da gaveta para que o disco fique bem fixado no gabinete, pois o disco não deve se movimentar enquanto estiver trabalhando.
Insira agora os conectores de energia e de transmissão de dados. Tanto nos conectores de HDs PATA quanto nos conectores de HDs SATA, só há uma maneira de inserir os conectores no disco e na placa mãe.
Perceba que nos cabos IDE existem pequenas travas, as quais devem ficar para cima na hora de serem inseridas no disco. Já nos cabos SATA, o sulco do conector possui formato de “L”, o qual deve ficar orientado para baixo na hora da inserção no disco.
Pronto! Você acabou de conectar o HD ao seu computador. Após ter fechado o gabinete, ligue o computador e entre nas configurações da BIOS para ver se o disco foi detectado corretamente. Isso é feito ao pressionar a tecla “Delete” (em alguns casos a tecla pode variar – teclas como F10 e F1 podem ser utilizadas como atalho nesses casos) após ter ligado o computador.
Você deverá agora criar uma (ou mais, vai depender das suas necessidades) partição no disco para que ele possa ser efetivamente utilizado. Após ter realizado esses procedimentos, seu novo HD estará pronto para armazenar seus arquivos.
Instalando a unidade ótica
Neste artigo ensinaremos como instalar um leitor ótico, seja um gravador de CD, DVD ou Blu-ray. O processo é bem rápido e não exige muitos conhecimentos, contudo, um pouco de atenção é sempre importante. Para executar este processo você precisará dos seguintes itens:
• Leitor ou Gravador
• Cabo IDE ou SATA (varia conforme o modelo do aparelho)
• Uma fonte que possua um cabo de energia sobrando (a sua provavelmente deve ter mais de um cabo desses)
• Chave Philips
• Parafusos
Conheça o que você está instalando
Antes de adicionar o novo componente ao seu computador, talvez seja interessante você dar uma boa olhada nas entradas que ele possui. Abaixo você confere a imagem de um gravador de CD.
1 – Esta entrada serve para que você conecte o leitor diretamente a uma placa com suporte a áudio digital.
2 – Para quem possui placas de som mais antigas, existe a conexão analógica de áudio.
3 – Através desse jumper você pode definir a posição de sua unidade na BIOS do computador. Deixando o jumper do lado esquerdo, a posição é definida de acordo com o cabo IDE. Caso você deixe o jumper no meio, a unidade será definida como Slave, dando prioridade a HDs para serem unidades Master. Já se você colocar o jumper no lado direito, ele será definido como uma unidade Master.
4 – Aqui você deve conectar o cabo IDE, o qual possui uma posição correta. Se você observar bem de perto, há alguns números que indicam a posição do cabo (geralmente a faixa vermelha dos cabos IDEs deve ser conectada no lado onde há o número 1 da unidade de CD).
5 – Por fim, temos a conexão para o cabo de energia. Normalmente não há segredos para conectar este cabo, pois ele possui uma posição única.
Hora de instalar
Primeiramente, você terá de abrir seu gabinete e retirar uma das tampas, para que um espaço fique desobstruído e haja lugar para adicionar o novo leitor.
Agora você deve encaixar cuidadosamente a unidade neste espaço. Repare se o seu gabinete possui divisórias que mantenham o leitor suspenso (sem a necessidade de parafusos). Caso seu gabinete seja um modelo mais antigo, você terá de realizar este procedimento com o gabinete deitado, para que a unidade não caia.
Bem, agora você deve parafusar a unidade, para que ela fique bem presa. Dois parafusos em cada lado já bastam, evidentemente, você deve utilizar parafusos do tamanho correto, os quais devem ter vindo junto com a unidade.
Para finalizar é necessário conectar os cabos. A ordem de conexão não importa, mas em nosso exemplo conectamos primeiramente o cabo de energia. O cabo IDE deve ser conectado primeiramente a placa mãe, sendo que você terá de consultar o manual da placa para saber a posição correta do cabo. No leitor ótico você deve conectar o cabo IDE como já indicado em nosso artigo, com a faixa vermelha na posição 1 do leitor.
Hora de usar
Pronto, sua nova unidade ótica está instalada e pronta para uso. Ligue o computador e verifique na BIOS se a nova unidade foi detectada. Espero que o artigo tenha esclarecido as dúvidas da maioria, sendo que o espaço para comentários está aberto para que vocês troquem opiniões e comentem a respeito de possíveis detalhes esquecidos.
• Leitor ou Gravador
• Cabo IDE ou SATA (varia conforme o modelo do aparelho)
• Uma fonte que possua um cabo de energia sobrando (a sua provavelmente deve ter mais de um cabo desses)
• Chave Philips
• Parafusos
Conheça o que você está instalando
Antes de adicionar o novo componente ao seu computador, talvez seja interessante você dar uma boa olhada nas entradas que ele possui. Abaixo você confere a imagem de um gravador de CD.
1 – Esta entrada serve para que você conecte o leitor diretamente a uma placa com suporte a áudio digital.
2 – Para quem possui placas de som mais antigas, existe a conexão analógica de áudio.
3 – Através desse jumper você pode definir a posição de sua unidade na BIOS do computador. Deixando o jumper do lado esquerdo, a posição é definida de acordo com o cabo IDE. Caso você deixe o jumper no meio, a unidade será definida como Slave, dando prioridade a HDs para serem unidades Master. Já se você colocar o jumper no lado direito, ele será definido como uma unidade Master.
4 – Aqui você deve conectar o cabo IDE, o qual possui uma posição correta. Se você observar bem de perto, há alguns números que indicam a posição do cabo (geralmente a faixa vermelha dos cabos IDEs deve ser conectada no lado onde há o número 1 da unidade de CD).
5 – Por fim, temos a conexão para o cabo de energia. Normalmente não há segredos para conectar este cabo, pois ele possui uma posição única.
Hora de instalar
Primeiramente, você terá de abrir seu gabinete e retirar uma das tampas, para que um espaço fique desobstruído e haja lugar para adicionar o novo leitor.
Agora você deve encaixar cuidadosamente a unidade neste espaço. Repare se o seu gabinete possui divisórias que mantenham o leitor suspenso (sem a necessidade de parafusos). Caso seu gabinete seja um modelo mais antigo, você terá de realizar este procedimento com o gabinete deitado, para que a unidade não caia.
Bem, agora você deve parafusar a unidade, para que ela fique bem presa. Dois parafusos em cada lado já bastam, evidentemente, você deve utilizar parafusos do tamanho correto, os quais devem ter vindo junto com a unidade.
Para finalizar é necessário conectar os cabos. A ordem de conexão não importa, mas em nosso exemplo conectamos primeiramente o cabo de energia. O cabo IDE deve ser conectado primeiramente a placa mãe, sendo que você terá de consultar o manual da placa para saber a posição correta do cabo. No leitor ótico você deve conectar o cabo IDE como já indicado em nosso artigo, com a faixa vermelha na posição 1 do leitor.
Hora de usar
Pronto, sua nova unidade ótica está instalada e pronta para uso. Ligue o computador e verifique na BIOS se a nova unidade foi detectada. Espero que o artigo tenha esclarecido as dúvidas da maioria, sendo que o espaço para comentários está aberto para que vocês troquem opiniões e comentem a respeito de possíveis detalhes esquecidos.
Como instalar os fios do painel frontal
Uma parte pequena, mas não menos importante da instalação de um computador é composta pelo painel frontal do gabinete. Estes fios nem sempre são padronizados e apenas os fios básicos costumam estar identificados na placa mãe. De qualquer forma, para uma instalação completa, você vai precisar do manual da placa.
Instalando os botões principais e seus respectivos leds
Vamos começar pelos fios “principais”. Primeiramente, localize os fios presentes no painel frontal de seu gabinete. Por padrão, os mais comuns costumam ser o do Power, Reset, Led do Power e Led do Disco Rígido (HDD). Na figura abaixo, eles estão identificados como Power SW, Reset SW, Power LED (+ e -) e HDD LED.
Em seguida, procure na placa mãe de seu computador os conectores nos quais estes fios devem ser plugados. Se não houver uma identificação na placa, procure-a no manual.
Feito isto, basta ligar os fios em seus respectivos conectores na placa mãe (normalmente o lugar de encaixe está identificado na placa mãe). Algumas placas possuem cores variadas em seus conectores, mas nem sempre isto pode ser levado em conta, pois na maioria dos casos estas cores não coincidem com as dos fios do gabinete.
Lembre-se de dispensar uma atenção especial à polaridade dos fios, conectando conforme a marcação de positivo e negativo (+ e -) na placa mãe. Fios brancos e pretos costumam ser negativos, mas em caso de dúvidas é sempre recomendado verificar no manual do gabinete.
Instalando portas USB
Os gabinetes normalmente possuem duas portas USB no painel frontal e eles costumam estar dispostos como um conector de 9 ou 10 pinos na placa mãe. Para conectá-las corretamente, como não há uma padronização, você precisa ter em mãos o manual da placa mãe.
A partir do painel frontal do gabinete, você encontrará oito fios relacionados com as portas USB e cada uma delas utiliza quatro fios e eles podem tanto vir em pares quanto separados para garantir compatibilidade entre modelos de placa mãe. Lembre-se que caso o gabinete possua mais (ou menos) do que duas portas USB frontais, esta quantidade de fios também será diferente.
Para facilitar seu trabalho, separe os fios em grupos. Abaixo, eles estão separados em 1 (VCC1, Data 1-, Data 1+ e GND1) e 2 (VCC2, Data 2-, Data 2+ e GND2).
Em seguida, basta instalá-los nos conectores da placa mãe.
Estes pinos ao contrário dos que foram explicados anteriormente, não costumam ter seu lugar identificado na placa mãe e você precisará do manual para efetuar a conexão de forma correta.
No exemplo utilizado, eles seriam conectados nesta disposição (isto é apenas um exemplo, e varia conforme a placa!):
Instalando microfones e alto-falantes
Os gabinetes mais novos, além dos botões e leds principais e portas USB costumam ter uma entrada de microfone e saída para fone de ouvido (ou alto-falante). O conjunto será composto por uma quantidade variando de sete a nove fios.
Abaixo, serão especificadas algumas dicas para facilitar seu trabalho na localização dos conectores e fios, porém a instalação destes cabos é um pouco mais complexa e você precisa do manual da placa mãe para saber exatamente o local no qual eles devem ser conectados.
Localize na placa mãe o local que contém os conectores corretos para esta função. Eles costumam estar identificados com a palavra “Audio” (no exemplo abaixo, “JAUDIO”). Se existirem "jumpers", pode ser necessário a remoção destes.
Então, você deve localizar os fios vindos do gabinete e observar a função de cada um deles (escrita nos conectores pretos em suas pontas). O restante é literalmente composto por conectar cada fio em seu respectivo conector na placa mãe, como indicado pelo manual. No exemplo utilizado, eles seriam conectados nesta disposição (isto é apenas um exemplo, e varia conforme a placa!):
Vamos começar pelos fios “principais”. Primeiramente, localize os fios presentes no painel frontal de seu gabinete. Por padrão, os mais comuns costumam ser o do Power, Reset, Led do Power e Led do Disco Rígido (HDD). Na figura abaixo, eles estão identificados como Power SW, Reset SW, Power LED (+ e -) e HDD LED.
Em seguida, procure na placa mãe de seu computador os conectores nos quais estes fios devem ser plugados. Se não houver uma identificação na placa, procure-a no manual.
Feito isto, basta ligar os fios em seus respectivos conectores na placa mãe (normalmente o lugar de encaixe está identificado na placa mãe). Algumas placas possuem cores variadas em seus conectores, mas nem sempre isto pode ser levado em conta, pois na maioria dos casos estas cores não coincidem com as dos fios do gabinete.
Lembre-se de dispensar uma atenção especial à polaridade dos fios, conectando conforme a marcação de positivo e negativo (+ e -) na placa mãe. Fios brancos e pretos costumam ser negativos, mas em caso de dúvidas é sempre recomendado verificar no manual do gabinete.
Instalando portas USB
Os gabinetes normalmente possuem duas portas USB no painel frontal e eles costumam estar dispostos como um conector de 9 ou 10 pinos na placa mãe. Para conectá-las corretamente, como não há uma padronização, você precisa ter em mãos o manual da placa mãe.
A partir do painel frontal do gabinete, você encontrará oito fios relacionados com as portas USB e cada uma delas utiliza quatro fios e eles podem tanto vir em pares quanto separados para garantir compatibilidade entre modelos de placa mãe. Lembre-se que caso o gabinete possua mais (ou menos) do que duas portas USB frontais, esta quantidade de fios também será diferente.
Para facilitar seu trabalho, separe os fios em grupos. Abaixo, eles estão separados em 1 (VCC1, Data 1-, Data 1+ e GND1) e 2 (VCC2, Data 2-, Data 2+ e GND2).
Em seguida, basta instalá-los nos conectores da placa mãe.
Estes pinos ao contrário dos que foram explicados anteriormente, não costumam ter seu lugar identificado na placa mãe e você precisará do manual para efetuar a conexão de forma correta.
No exemplo utilizado, eles seriam conectados nesta disposição (isto é apenas um exemplo, e varia conforme a placa!):
Instalando microfones e alto-falantes
Os gabinetes mais novos, além dos botões e leds principais e portas USB costumam ter uma entrada de microfone e saída para fone de ouvido (ou alto-falante). O conjunto será composto por uma quantidade variando de sete a nove fios.
Abaixo, serão especificadas algumas dicas para facilitar seu trabalho na localização dos conectores e fios, porém a instalação destes cabos é um pouco mais complexa e você precisa do manual da placa mãe para saber exatamente o local no qual eles devem ser conectados.
Localize na placa mãe o local que contém os conectores corretos para esta função. Eles costumam estar identificados com a palavra “Audio” (no exemplo abaixo, “JAUDIO”). Se existirem "jumpers", pode ser necessário a remoção destes.
Então, você deve localizar os fios vindos do gabinete e observar a função de cada um deles (escrita nos conectores pretos em suas pontas). O restante é literalmente composto por conectar cada fio em seu respectivo conector na placa mãe, como indicado pelo manual. No exemplo utilizado, eles seriam conectados nesta disposição (isto é apenas um exemplo, e varia conforme a placa!):
Finalizando
Quase terminando! Agora só faltam alguns pequenos detalhes para que você possa usar seu computador e aproveitar tudo o que ele tem para oferecer.
Não deixe fios soltos
Uma das coisas que não se dá maior importância em um primeiro momento, mas que é um cuidado essencial para manter o bom funcionamento do computador, seus componentes e periféricos, é manter os cabos organizados. Quando o computador é colocado no móvel pela primeira vez, sempre deixamos os cabos devidamente esticados, sem enrolar um no outro e perfeitamente arrumadinhos.
Acontece que estes cabos normalmente são compridos, mouses e teclados são trocados, novos periféricos são conectados ao computador, entre outras situações desta natureza. Com o passar do tempo, limpezas efetuadas e cabos trocados, aquela organização que deveria “durar para sempre” acaba se revelando uma grande catástrofe.
Situação semelhante ocorre dentro do gabinete. Quem nunca abriu o gabinete e se deparou com um emaranhado de fios? A complicação disto é que estes fios podem danificar conectores além de que esta bagunça toda atrapalha a ventilação do interior do gabinete.
Como arrumar isto? Para os fios da parte interna do gabinete, comece separando eles em grupos , como por exemplo fios da placa de vídeo, cooler, disco rígido, etc.
Então, o ideal seria medir a quantidade de fio necessária e dobrar o excesso cuidadosamente, prendendo com organizadores de fios.
Depois, basta cortar o excesso da abraçadeira (isso não fará com que o cabo solte, fique tranquilo).
Isso ajudará a manter os cabos mais limpos e organizados, evitando os inconvenientes citados anteriormente.
Para os fios externos, sugestões é o que não faltam. Você pode medir os fios e prender os excessos tanto com organizadores, quanto presilhas de velcro, abraçadeiras de nylon, abraçadeiras plásticas, molas para prender cabos entre muitos outros artefatos industrializados que existem para esta finalidade.
Resultado final, com os excessos da abraçadeira cortados:
Além dos artigos prontos que você encontra em lojas, caso goste de coisas diferentes existem inúmeras ideias espalhadas pela internet do tipo “faça você mesmo” para prendedores e organizadores de cabos externos.
Instalando os primeiros periféricos
Periférico? |
Se você sabe a definição da palavra “periférico”, é fácil entender o que são dispositivos periféricos. Todo equipamento que é conectado ao gabinete do PC (ou torre, como alguns chamam) pode ser considerado um periférico. Teclado, mouse, fones de ouvido, impressoras, monitores, webcams, caixinhas de som e qualquer outro aparelho conectado externamente ao gabinete (ou seja, em sua periferia) é um periférico.
USB |
Para tranquilizar você, iniciaremos falando dos dispositivos que utilizam a tecnologia USB para serem ligados ao PC. Equipamentos que possuem esse tipo de conector são os mais fáceis de conectar, pois basta inserir o plugue do dispositivo a qualquer entrada USB do computador para que ele seja automaticamente reconhecido e instalado. Alguns requerem que você insira o CD de instalação, como impressoras e webcams, mas geralmente bastará seguir corretamente as instruções mostradas na tela para que o equipamento funcione perfeitamente.
*Assim como todo conector de computador, só existe uma posição possível para plugar os dispositivos USB. Portanto, não se preocupe se você está fazendo certo, pois é possível encaixar sem fazer muita força. Se o plugue não estiver entrando com facilidade, provavelmente você está tentando conectá-lo na posição errada. Inverta a posição e o encaixe poderá ser feito facilmente.
Áudio |
Os conectores de áudio costumam causar muita irritação aos usuários que não decoraram ainda as “regras” para conectar microfone, caixas de som, fones de ouvido e outros dispositivos de áudio. Basicamente, basta dar uma bela olhada no gabinete para entender na mesma hora em qual conector você deve ligar cada dispositivo. Fones de ouvido e caixas de som comuns costumam vir com o plugue pintado na cor verde. Na parte traseira ou frontal do gabinete, procure a entrada que também estiver pintada na cor verde limão e conecte o fone ou caixa de som.
*As máquinas mais recentes costumam vir com conectores na frente para facilitar a conexão de fones de ouvido; e na parte de trás do gabinete, para que você possa ligar caixas de som. Porém, a maioria dos computadores não suporta a utilização das duas entradas ao mesmo tempo, e dá prioridade para a entrada frontal. Ou seja, se você conectar um fone de ouvido à entrada do painel frontal, as caixinhas de som que estiverem na entrada traseira provavelmente não funcionarão. Quando você retirar o plugue do painel frontal, o traseiro funcionará novamente.
Alguns computadores podem não ter conectores coloridos. Nesse caso, as entradas terão desenhos que representem os dispositivos. A saída de áudio, quando não colorizada, costuma ter um símbolo que lembra um fone de ouvido.
Microfones possuem o conector muito parecido com caixas de som e fones de ouvido. Apesar de parecidos, eles não são iguais. Pegue um fone de ouvido e um microfone e compare os plugues de cada um. Você verá que eles possuem quantidades diferentes de cortes ao longo do conector. Os microfones sempre terão conectores pintados de cor-de-rosa, ou o desenho de um microfone, no caso de não serem coloridos.
Existe ainda outra classe de dispositivos de áudio, chamados de 5.1 ou 7.1. Algumas placas de som são compatíveis com áudio digital com mais de dois canais, para utilização com várias caixas de som, o que proporciona maior fidelidade e um som mais envolvente. Esse tipo de caixa de som costuma vir com mais de um conector. Se a sua placa de som suportar caixas de som 5.1, você poderá ver entradas adicionais na parte traseira do gabinete. Cada plugue das caixas de som deverá ser conectado à entrada que possui a mesma cor.
Vídeo |
Atualmente, os padrões mais comuns de conectores de vídeo são o VGA e o DVI. Os monitores e placas de vídeo mais recentes, que são totalmente digitais, já estão vindo com o padrão DVI. Mesmo assim, a maioria dos monitores ainda possui um conector VGA para conexão com placas de vídeo menos avançadas. Até mesmo algumas placas de vídeo mais potentes ainda vêm com conectores VGA, para que o usuário tenha possibilidade de escolha entre monitores VGA e DVI (principalmente por causa da diferença de preço).
Tanto no padrão VGA, quanto no padrão DVI, só é possível conectar o monitor aos cabos e os cabos ao gabinete, em uma posição. E como não há outra entrada igual, não há como errar. Se seu gabinete tiver duas entradas VGA ou DVI, isso quer dizer que a placa de vídeo suporta a conexão de dois monitores ao mesmo tempo.
*Se você comprar uma placa de vídeo que só tenha saída DVI e o seu monitor só tiver o conector VGA (ou vice-versa), existem pequenos adaptadores que fazem a conversão do conector, para que você não possa utilizar ambos os equipamentos sem precisar comprar nada novo (e caro). Os adaptadores podem ser encontrados facilmente em qualquer loja de informática.
Outras conexões |
Algumas placas de vídeo vêm com saídas para que você ligue-as em televisores, através de conectores RCA. Esse tipo de conector terá sempre a cor amarela, assim como o cabo correspondente, e estará localizado ao lado das saídas VGA e/ou DVI.
Os cabos de rede podem gerar confusão na hora de conectar a computadores que possuam modems discados, devido à semelhança entre suas entradas. É fácil distinguir os dois tipos de cabo e conexão, pois eles são de tamanhos diferentes. Se você tentar conectar um cabo e ele não encaixar perfeitamente, você deve estar tentando ligar o cabo na entrada errada.
Esperamos ter deixado você mais à vontade para ligar os periféricos no PC
Extras
Quem tal algumas dicas extras? Aprenda a mexer na BIOS sem medo e também como criar seu próprio cabo de rede.
Desmistificando a BIOS
O que é a famosa e misteriosa BIOS, que assusta os usuários mais leigos e ainda é motivo de frustração para alguns que já lidaram com ela e com componentes de computadores diversas vezes na vida.
Como já mostramos como ela é por fora e como ela opera em relação ao funcionamento do sistema e de sua inicialização, hoje abordaremos algumas das opções mais comuns entre os diversos modelos que circulam pelo mercado, como, por exemplo, os ajustes de discos e componentes na inicialização, clock de processadores e memória (frequência defuncionamento) , chipsets integrados e até mesmo a ordem de boot (que é dúvida para muitos ainda).
Dizemos “os principais” porque existem diversos modelos no mercado e cada qual possui suas próprias características e menus, mas todas compartilham algumas opções e finalidades. Para este artigo foi utilizada como referência a BIOS da placa mãe ASUS P5W DH – Deluxe (sem atualizações), da American Megatrends.
Recomendamos também que você, usuário, tenha muita atenção ao ler cada opção e tela, pois algumas delas podem impedir a inicialização do sistema ou até mesmo levar o seu processador à morte! Vamos lá!
Acessando a BIOS
A BIOS é acessível apenas nos instantes anteriores ao carregamento do sistema, o que significa que você precisa ficar ligado para pressionar o botão a tempo. A tecla de acesso varia de acordo com a versão e fabricante da BIOS, mas em geral são escolhidas:• DEL (Delete).
• F2.
• F12.
Para descobrir qual corresponde à sua, basta ficar de olho na mensagem mostrada logo na entrada, que contém também os comandos de depuração e de configuração de inicialização. Já dentro dela, os comandos para navegação são as setas direcionais, a tecla Enter para confirmação do campo, Esc para voltar, F1 para ajuda e F10 para salvar as modificações e sair. Novamente, consulte os comandos mostrados pela sua versão para ter certeza de que tudo está de acordo.
Dentro da Bios
Primeiro contato com a guia principal
É na primeira tela (dentro da guia Main, Principal) que ficam os ajustes básicos de hora e data, idioma de exibição e dos dispositivos de hardware, como os discos rígidos (tanto IDE quanto SATA), leitores de mídia e drives de disquete. Por aqui é conferido se o computador reconheceu o disco que você acabou de instalar. Confira a visão geral abaixo:Vale ressaltar que a hora e data podem ser ajustadas manualmente, bastando apenas entrar no campo com a tecla Enter e editá-las manualmente. Já os itens de hardware revelam outra tela com mais informações sobre eles quando acessados. Novamente, é possível desativá-los por completo (para que o sistema os ignore), configurar para detecção automática a cada inicialização ou ainda atribuir um status manualmente (como CD-ROM) para a entrada.
Este último método manual é útil para que o seu sistema não perca mais tempo durante a inicialização para localizar novamente os dispositivos que já estão instalados. Por outro lado, no modo automático você pode trocar de componentes ou ainda mudar a posição dos já existentes sem ter que se preocupar em refazer o arranjo dos itens.
Outra opção importante da guia principal é a IDE Configuration, ou configuração IDE. Aqui são definidos os tempos de espera do sistema para a detecção de dispositivos e o modo de operação dos discos rígidos. Quem utiliza sistemas anteriores ao Windows XP geralmente precisa mudar do Enhanced Mode para o Compatibility Mode, ou modo de compatibilidade em português.
Seguindo para a parte de baixo da tela, temos a opção System Information: pense nela como uma exibição dos dados do computador mais completa do que a vista pelo sistema (nas propriedades do Meu Computador), já que ela traz para você o tipo e modelo de processador (com a contagem de núcleos para os com dois ou mais) e também a memória total da máquina, seguida da quantia livre e da já ocupada por outros dispositivos, como placas de vídeo onboard por exemplo.
Guia Advanced
Ajustes Avançados de portas e dispositivos onboard
Seguindo adiante com a nossa descrição da BIOS, temos a guia Advanced. Note que a sua placa pode utilizar um termo diferente ou não ter algumas das opções demonstradas a seguir, já que elas dependem da presença de componentes onboard em sua grande maioria.A primeira opção (retratada na imagem abaixo) serve para que os usuários mais avançados ajustem as configurações de alimentação e de velocidade do processador (para que a reduzam ou façam o famoso Overclock). Não recomendamos que você altere nada aqui, a menos que realmente saiba o que está fazendo.
USB Configuration, por sua vez, leva o usuário aos ajustes das portas USB, envolvendo a quantidade delas que ficará ativa, o suporte para dispositivos mais antigos, o modo de funcionamento (para os padrões 2.0) e o máximo de velocidade permitida, entre os modos HiSpeed — que é geralmente padrão — e FullSpeed, que permite velocidades muito mais altas com dispositivos compatíveis.
Retornando à tela principal da guia Advanced, temos ainda as configurações de processador — que revela dados de memória cache, virtualização e controles de temperatura, além de outras tecnologias individuais para cada processador e fabricante. Já PCI/Pnp se refere aos componentes Plug and Play e seu devido reconhecimento, sendo escolhido se será a BIOS ou o sistema operacional o encarregado pela detecção (procure deixar tudo como está, a menos que tenha problemas).
Mas a mais importante das opções aqui é a Onboard Devices Configuration. Nela você tem acesso a todos os componentes que estão integrados à placa mãe, tais como as placas de rede, de vídeo e de som, controladores 1394, SATA, PATA e portas seriais. Todos estes elementos podem ser ativados ou desativados de acordo com sua necessidade. Lembre-se que estas mudanças não são de forma alguma permanentes, bastando retornar a BIOS para as configurações padrão em caso de falhas.
Os controladores de áudio geralmente possuem configurações de acordo com o sistema operacional (modos exclusivos para o Windows Vista) e com os painéis frontais, para áudio de alta definição. Caso seja instalada uma placa separada, é uma boa desligar a integrada para evitar conflitos e travas de sistema.
Guia Power
Energia para seus componentes!
Agora que você já ajustou direitinho todos os seus componentes onboard, é hora de verificarmos as configurações básicas de energia. Algumas das opções desta guia envolvem o método de hibernação (um que economiza mais e outro que faz a máquina voltar mais rápido) e por quais dispositivos o computador deve ser ligado (como teclado, modems externos, mouse e dispositivos PCI). Algumas placas podem até mesmo ser configuradas de modo a ligarem novamente em caso de queda de energia, assim que a distribuição for restabelecida.Outra ferramenta frequentemente disponível pela guia de energia é a de monitoramento, que controla e mostra em tempo real dados como temperatura do processador, placa mãe e memória, tensão recebida nos componentes (útil para identificar problemas na rede elétrica) e velocidade de funcionamento das ventoinhas ligadas na placa e não no gabinete.
Guia Boot
Definindo a ordem da inicialização
Quem nunca passou por mensagens do tipo “Erro ao ler dispositivo”, “Erro de disco”, ou ainda por vezes em que o disco de instalação do Windows é colocado no drive e o computador não lê, passando batido para o sistema e impedindo você de consertar o sistema? O que ocorre é que os dispositivos não estão na ordem correta, mas a solução é simples e está aqui nesta guia.Entrando nela, você define a prioridade entre seus discos rígidos, drives de CD/DVD e dispositivos removíveis. Para evitar dores de cabeça e erros, recomendamos que você deixe a leitura na seguinte ordem:
• Drive leitor de CD/DVD.
• Disco rígido com o sistema operacional primário.
• Disco rígido com o sistema operacional secundário ou com dados (caso exista).
• Outros dispositivos.
Assim a cada vez em que for ligado o seu computador procurará por discos de instalação, depois (caso não encontre) pulará direto para a inicialização do sistema operacional padrão. Outra coisa: em algumas BIOS, assim como na que está sendo utilizada, você define a ordem dos tipos de dispositivos e depois — em outra opção — a ordem do grupo, como qual disco rígido será lido primeiro dentre todos os presentes no computador, por exemplo.
Agora que você já sabe como configurar a inicialização, vamos para a opção Boot Settings Configuration. Nela você ativa ou desativa funções como a imagem que é mostrada quando o computador é ligado, bem como suporte para mouse e também os avisos para erros de leitura do teclado. Recomendamos que as configurações padrão sejam mantidas para que você perceba quando qualquer erro acontece.
Algumas BIOS ainda oferecem mais uma opção de segurança. Por ela o usuário pode atribuir uma senha de acesso para o computador, independente de sistema operacional, o que significa que a máquina só poderá ser iniciada com ela. Muita atenção: não há como recuperá-la em caso de perda. A melhor solução é retirar a bateria (da placa mãe) por alguns instantes, mas não recomendamos, pois todas as configurações serão perdidas junto.
Guia Exit
Finalizando e salvando as modificações
Que trabalheira não? Depois de fuçar em tudo, a última coisa que você quer é perder tudo, portanto muito cuidado ao sair da BIOS. Para salvar adequadamente as alterações, selecione a opção Exit & Save Changes, como mostrado abaixo:As demais opções desta tela servem para descartar e sair da tela, apenas descartar as alterações ou ainda carregar as configurações de fábrica (o que é muito útil caso algo dê errado).
Não tenha medo de explorar as telas e de se informar, afinal a BIOS também é parte de seu computador e você deve conhecê-la para tirar o máximo proveito dos recursos da máquina.
Aprendendo a Crimpar cabos de rede
Atualmente é comum que existam redes de computadores, não apenas em empresas, onde a rede pode ser composta por centenas de computadores, mas também em casas, onde pode haver uma rede de apenas dois computadores.
Um quesito muito importante para o funcionamento da rede são os cabos de rede (quando não se tratando de redes sem fio). Afinal, eles são responsáveis pela transmissão de dados na rede, sejam dados referentes à internet, transferência de arquivos entre micros ou ainda compartilhamento de impressoras ou algum outro periférico.
Por possuírem tal importância, deve-se ficar atento para que os cabos estejam corretamente arrumados. Para tanto, é necessário que se dê a devida atenção a alguns itens, que vão desde o tamanho máximo que esses cabos podem ter até o modo seus plugs serão crimpados.
E por falar em “crimpados”, aí está uma palavra que é muito discutida quando o assunto é cabos de rede. Algumas pessoas dizem que o correto é “grimpar”, outras dizem “climpar”, e algumas ainda retiram o “m”, falando apenas “clipar”. Apesar da palavra ainda não constar nos dicionários (segundo pesquisas nos dicionários Houaiss e Michaelis), a forma mais sensata de pronúncia e escrita é crimpar.
A explicação é simples: assim como inúmeras palavras relacionadas ao ramo da informática (tais como mouse, site e HD), a palavra “crimpar” deriva do verbo da língua inglesa “To crimp”, o qual significa algo como moldar uma superfície (que é mais ou menos o que é feito ao crimpar cabos de rede).
Um quesito muito importante para o funcionamento da rede são os cabos de rede (quando não se tratando de redes sem fio). Afinal, eles são responsáveis pela transmissão de dados na rede, sejam dados referentes à internet, transferência de arquivos entre micros ou ainda compartilhamento de impressoras ou algum outro periférico.
Por possuírem tal importância, deve-se ficar atento para que os cabos estejam corretamente arrumados. Para tanto, é necessário que se dê a devida atenção a alguns itens, que vão desde o tamanho máximo que esses cabos podem ter até o modo seus plugs serão crimpados.
E por falar em “crimpados”, aí está uma palavra que é muito discutida quando o assunto é cabos de rede. Algumas pessoas dizem que o correto é “grimpar”, outras dizem “climpar”, e algumas ainda retiram o “m”, falando apenas “clipar”. Apesar da palavra ainda não constar nos dicionários (segundo pesquisas nos dicionários Houaiss e Michaelis), a forma mais sensata de pronúncia e escrita é crimpar.
A explicação é simples: assim como inúmeras palavras relacionadas ao ramo da informática (tais como mouse, site e HD), a palavra “crimpar” deriva do verbo da língua inglesa “To crimp”, o qual significa algo como moldar uma superfície (que é mais ou menos o que é feito ao crimpar cabos de rede).
Materiais Necessários
Para crimpar seus cabos de rede você irá utilizar as seguintes ferramentas:
- Alicate de crimpagem;
- Conectores RJ-45 (um para cada ponta do cabo);
- Cabo de Rede (também chamado de Cabo de Par Trançado ou Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair – falando de modo mais técnico, o modelo mais utilizado é o UTP CAT 5).
Algumas pessoas utilizam estilete para cortar a capa de proteção do cabo, porém o alicate de crimpagem já possui lâmina para o corte, e ao utilizar estilete é muito fácil de cortar os fios dos pares trançados do cabo de rede (o que também pode ocorrer ao utilizar a lâmina do alicate), e caso isso ocorra você deverá iniciar uma nova ponta, cortando fora a ponta danificada.
Antes de Começar...
Antes de iniciar o trabalho será interessante você saber qual o melhor modo de organizar a sua rede. Existem alguns detalhes que devem ser levados em conta: há limitações quanto ao tamanho máximo do cabo (o máximo recomendado é 100M) e há mais de um modo de crimpar a ponta dos cabos (havendo inclusive um modo que dispensa o uso de HUB/Switch, chamado de Crossover ou Cabo Cruzado).
Se você precisar utilizar mais de 100M de cabo, o recomendado é que se utilize um HUB/Switch em meio ao trajeto. Isso vale tanto para conectar um computador diretamente ao HUB/Switch quanto para conectar um HUB/Switch a outro, e é chamado de repetição.
O tamanho de 100M é um tamanho médio aconselhável. Dependendo da qualidade do cabo e da placa de rede utilizados é possível ultrapassar um pouco este limite. Tudo dependerá da qualidade do material utilizado.
Existe também um tamanho mínimo aconselhado, o qual é de 30cm. É bom também não deixar o cabo de rede junto a cabos de energia elétrica (como pode acontecer quando se usam canaletas para a instalação), pois os cabos de energia podem gerar uma interferência eletromagnética na transmissão de dados do cabo de rede.
Um Pouco Mais Sobre o Cabo
Ao abrir o cabo de rede você perceberá que ele possui oito fios, os quais são coloridos e estão divididos em pares. Você verá também que os dois fios de cada par estão entrelaçados, de modo que estão separados em cores. É comum que esses fios internos sejam chamados apenas de pares. Os pares são trançados justamente para ajudar a evitar que haja interferência eletromagnética na transmissão de dados.
Cuidados Com os Cabos
É recomendado que primeiramente você passe os cabos pelas tubulações desejadas, uma vez que é muito mais fácil realizar tal tarefa com os cabos sem os plugs. Também é aconselhável que não seja feito o reaproveitamento de cabos de rede, pois quando é feito esforço para retirar o cabo do local onde ele se encontrava pode ocorrer a quebra dos fios internos, comprometendo o funcionamento do cabo.
Seja atencioso com a passagem e fixação dos cabos, assim como na hora de crimpar suas pontas. É muito chato quando a rede não está funcionando e após um tempo tentando fazê-la funcionar descobre-se que os fios do cabo tinham sido quebrados durante a passagem pela tubulação ou que a crimpagem estava malfeita.
Seja atencioso com a passagem e fixação dos cabos, assim como na hora de crimpar suas pontas. É muito chato quando a rede não está funcionando e após um tempo tentando fazê-la funcionar descobre-se que os fios do cabo tinham sido quebrados durante a passagem pela tubulação ou que a crimpagem estava malfeita.
Padrões de Ordem dos Fios
Antes de iniciar a crimpagem, escolha um dos padrões de sequência para as pontas. Existem dois padrões mais utilizados: eles são conhecidos como EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B. Ambos funcionam perfeitamente.
Existem ainda dois tipos de cabo: os cabos diretos, e os cabos crossover. Nos cabos diretos, ambas as pontas são feitas utilizando o mesmo padrão, enquanto nos cabos crossover uma ponta utiliza o padrão EIA/TIA 568A e outra o EIA/TIA 568B. Em alguns casos, o padrão de uma delas foge de um desses dois. Isso será explicado logo abaixo.
Cabo Direto
Os cabos diretos são utilizados para interligar computadores e HUBs/Switchs. Nestes cabos, as pontas devem ser exatamente iguais, pois caso contrário a transferência de dados não irá ocorrer. O padrão utilizado em um dos cabos deverá ser o mesmo na rede inteira.
É verdade que você pode criar a sua própria sequência e utilizá-la em sua rede, entretanto é extremamente aconselhável que você utilize uma destas duas sequências sugeridas. Não apenas por questões de funcionamento correto, mas também por questões de padronização. Se outra pessoa precisar corrigir algum problema em seus cabos, ela saberá qual é a sequencia utilizada e será muito mais fácil para solucionar o problema.
Os padrões são desta forma, pois foram os melhores modos encontrados para que houvesse o mínimo possível de interferência eletromagnética no cabo, seja esta externa ou gerada pelo próprio cabo, e é justamente por isso que os pares são trançados entre si. Se você desejar usar uma sequência própria por achar muito difícil crimpar o cabo utilizando uma das duas sequências mencionadas, tenha em mente que você terá grandes chances de ter uma rede que não funcione com desempenho total ou até mesmo que não venha a funcionar.
É verdade que você pode criar a sua própria sequência e utilizá-la em sua rede, entretanto é extremamente aconselhável que você utilize uma destas duas sequências sugeridas. Não apenas por questões de funcionamento correto, mas também por questões de padronização. Se outra pessoa precisar corrigir algum problema em seus cabos, ela saberá qual é a sequencia utilizada e será muito mais fácil para solucionar o problema.
Os padrões são desta forma, pois foram os melhores modos encontrados para que houvesse o mínimo possível de interferência eletromagnética no cabo, seja esta externa ou gerada pelo próprio cabo, e é justamente por isso que os pares são trançados entre si. Se você desejar usar uma sequência própria por achar muito difícil crimpar o cabo utilizando uma das duas sequências mencionadas, tenha em mente que você terá grandes chances de ter uma rede que não funcione com desempenho total ou até mesmo que não venha a funcionar.
Crossover
Caso você precise interligar apenas dois computadores, você pode utilizar um cabo do tipo crossover, o qual dispensa o uso de HUB/Switch. Se você precisar compartilhar a internet, será necessário que um dos dois computadores possua duas placas de rede. Em uma delas você ligará o cabo crossover e em outra o cabo da internet, o qual será um cabo direto. Os cabos crossover também devem ser utilizados para ligar um HUB/Switch a outro.
Há um detalhe importante: se as placas dos computadores da rede forem placas com velocidade de 1000Mbits (o que atualmente é bastante comum em computadores novos), você deverá utilizar outro padrão (um pouco diferente dos EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B) em uma das pontas para que a transmissão de dados possua a máxima velocidade possível. Caso contrário, a velocidade máxima utilizada será de 100Mbits. A rede funcionará normalmente, porém não na velocidade total.
Existem dois padrões para este tipo de crossover. Dependendo do padrão que você escolher para a outra ponta do cabo, seja EIA/TIA 568A e ou EIA/TIA 568B, você deverá escolher uma das duas para a outra ponta. Observe nas imagens abaixo os padrões de crossover para redes de 1000Mbits.
Há um detalhe importante: se as placas dos computadores da rede forem placas com velocidade de 1000Mbits (o que atualmente é bastante comum em computadores novos), você deverá utilizar outro padrão (um pouco diferente dos EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B) em uma das pontas para que a transmissão de dados possua a máxima velocidade possível. Caso contrário, a velocidade máxima utilizada será de 100Mbits. A rede funcionará normalmente, porém não na velocidade total.
Existem dois padrões para este tipo de crossover. Dependendo do padrão que você escolher para a outra ponta do cabo, seja EIA/TIA 568A e ou EIA/TIA 568B, você deverá escolher uma das duas para a outra ponta. Observe nas imagens abaixo os padrões de crossover para redes de 1000Mbits.
Detalhes do Alicate
Antes de iniciar, observe o alicate de crimpagem. Nele existem dois tipos de guilhotinas: uma para desencapar os cabos e outra para aparar os fios. Em alguns casos existe um sulco no qual o cabo deve ser inserido para ser descascado. Existe também um conector no qual serão crimpados os conectores RJ-45.
Mãos à Obra!
Agora que você já sabe os tipos de cabo e quando deve usá-los, e também já conhece o alicate de crimpagem, é hora de começar o trabalho. Escolha um padrão de sequência para as pontas dos cabos e lembre-se de usar apenas este padrão em toda a rede (salvo em casos de conexão de HUB/Switch com outro HUB/Switch, que é quando se faz necessário o uso de cabo crossover). Veja agora como crimpar os cabos.
Corte um pedaço da capa do cabo. Faça isso colocando o cabo no compartimento para descascar a capa do cabo e girando o alicate, de modo que a capa que envolve o cabo seja cortada. Não utilize muita força, pois se fizer isso você poderá cortar um dos fios internos do cabo. Caso isso ocorra, reinicie o processo.
Os cabos coloridos estarão separados em pares, e cada par possui uma cor específica. Separe os cabos estique-os para deixá-los bem lisos, para que assim fique mais fácil e eficiente de se trabalhar com eles.
Separe as pontas na ordem correta, e utilizando a lâmina para aparar os fios, corte-os de modo que fiquem bem alinhados. Após isso, insira-os no conector RJ-45. Com a trava virada para baixo e com as pontas metálicas viradas para o lado oposto ao seu, interprete a sequência que vai de um a oito, contado da esquerda para a direita.
Não deixe que os fios coloridos fiquem para fora. A capa do cabo deve ficar dentro do conector RJ-45, quase até a metade do conector. Se isso não ocorrer, diminua o tamanho dos fios internos até que isso ocorra. Observe as fotos abaixo e veja como seu cabo deverá ficar ao final do processo.
Certifique-se de que todos os fios coloridos estão chegando até o final do conector, de modo que quando você for crimpar os conectores, as placas douradas encostem em todos os fios coloridos. Caso isso não ocorra em todos os fios, não haverá contato entre o fio e a placa dourada, e os dados não serão devidamente transmitidos.
Após ter se certificado que os fios estão chegando até o final do conector, insira-o no compartimento do alicate para finalmente crimpar o cabo. Insira o conector conforme mostrado na imagem abaixo e pressione o alicate com força para que as travas metálicas encostem nos fios coloridos. Após isso, analise o conector e certifique-se de que todas as travas estão abaixadas. Caso alguma não esteja devidamente abaixada, repita o processo.
Sua rede está pronta! Agora é hora de configurar os computadores e finalizar o trabalho para que você possa compartilhar dados na rede.
Saiba como gastar menos e não ser enganado
Usuários que não entendem de hardware costumam ter calafrios quando ouvem a palavra “manutenção” do PC. A maioria dos mais leigos já foi enganada pelo menos uma vez por técnicos cheios de má fé e assistências técnicas aproveitadoras. Isso causou uma repulsa automática nas pessoas em relação aos profissionais do ramo. Porém, não se pode julgar todos por causa de uma minoria, pois existem pessoas e empresas realmente sérias, que prestam serviços de qualidade.
O Mega Computador reuniu algumas dicas para você que quer ou precisa levar sua máquina para o conserto, mas não tem coragem, justamente pelos motivos mencionados acima. Seguindo nossas dicas, você ficará mais tranqüilo na hora de levar o PC para a assistência e dificultará a ação dos charlatões.
Conhece-te a ti mesmo
Sabemos que para alguns é muito chato, e às vezes até irritante, ficar olhando em notas fiscais ou utilizando programas para ver quais componentes estão instalados no PC. Afinal, muita gente não tem a menor idéia do que cada um faz, outros simplesmente não querem saber. Isso é um risco, pois não saber o que está dentro do seu gabinete dá margem para enganadores tirarem vantagem de você.
O ideal seria que as notas fiscais ficassem sempre à mão para consulta, mas elas nem sempre possuem todas as informações necessárias. Por isso, você pode lançar mão de softwares que analisam os componentes da máquina e informam o que você precisa saber. O site do Baixaki tem vários programas disponíveis para essa tarefa. Um deles é o CPU-Z, uma ferramenta simples e rápida, que mostra as principais informações dos componentes básicos do computador.
Anote as informações que o programa lhe der e guarde-as em um local seguro. Depois que a assistência devolver sua máquina, execute o CPU-Z novamente e confira se tudo está idêntico. Outros programas da categoria de diagnóstico de hardware podem dar informações mais detalhadas, caso você queira ser mais específico.
Identifique suas peças com sinais discretos. Alguns técnicos enganadores podem devolver outro equipamento dizendo que é do cliente e afirmando que há um defeito sem possibilidade de conserto. Se você fizer uma marca que identifique seu hardware de alguma forma, é menos provável que você seja enganado por assistências que querem ganhar algum dinheiro às suas custas. Se for possível, anote os números de série dos itens de hardware. Eles são únicos e se voltarem diferente, é porque alguém está tentando enganar o cliente. Reclame!
O mercado de informática é gigantesco, assim como a oferta de assistências técnicas e lojas. Para não ter problemas, procure lojas conhecidas e de renome. Quanto mais clientes satisfeitos, maior a possibilidade de que você também ficará. Se você não se sentiu seguro a respeito de alguma assistência, procure alguém que a conheça e peça indicações. Não é recomendável entrar no primeiro lugar que você encontrar e já deixar a máquina lá.
Nunca autorize qualquer reparo antes de ter em mãos um orçamento detalhado relatando o problema. Quando for buscar o orçamento, leve alguém que conheça do assunto para que ele interprete as informações e os nomes estranhos que estarão escritos no papel. Tenha sempre em mente que em se tratando de computadores, nem sempre um orçamento muito barato significa uma vantagem. Componentes de alta tecnologia merecem que você coloque a mão um pouco mais no fundo do bolso.
Raramente as assistências técnicas garantem os dados contidos no seu disco rígido. Na verdade, a maioria faz questão de deixar bem claro que não se responsabiliza —e não dá a mínima — pelos dados contidos no HD. Apesar de isso ser uma afronta aos direitos do consumidor, é assim que acontece. Portanto, senhas, favoritos, fotos comprometedoras, dados bancários ou qualquer tipo de informação que você não pode perder ou não quer vagando por aí deve ser excluída da máquina quando você for levá-la ao técnico. Utilize pendrives para dados pessoais e grave CDs e DVDs com os arquivos maiores, como fotos, músicas, etc.
Suspeite de técnicos que pedem manutenção de hardware quando você mandou o PC para uma limpa no HD. Não há razão para trocar um componente físico quando seu computador foi infectado por vírus, por exemplo. Vírus nada mais são do que programas com “más intenções”. O funcionamento deles geralmente provoca danos aos dados da máquina, não às peças dela.
Conservação
Quanto menos você tiver que levar o seu computador ao técnico, melhor para o seu bolso. Portanto, siga estas orientações de conservação para prolongar a vida da sua máquina por mais tempo quanto for possível.
Não mantenha seu equipamento em locais muito quentes. Componentes eletrônicos adoram o frio, pois temperaturas menores os ajudam a trabalhar melhor. Altas temperaturas causam problemas sérios de hardware e podem fazer com que o PC fique instável ou até pare de funcionar totalmente, necessitando de troca de peças defeituosas. Se o seu computador esquenta demais, você pode estar exigindo muito dele, estar usando em um local muito quente, ou os dois.
Ambientes empoeirados também são grandes vilões para qualquer equipamento eletrônicos, mas principalmente computadores. Os técnicos costumam encontrar tanta poeira dentro do gabinete, que há até a formação de pedras. Deixe seu computador em um ambiente ventilado e, de preferência, não deixe o gabinete no chão, pois é lá que a poeira está. O melhor lugar para ele é em cima da mesa, em uma posição onde não fique com nenhum de seus lados bloqueados, para que ele “respire” sem dificuldade.
Todos nós temos amigos que entendem muito de computadores. Em caso de problemas, não custa nada ligar para aquele crânio da informática e perguntar a opinião dele sobre o que está acontecendo. Esse tipo de amigo às vezes até conhece uma boa assistência técnica para indicar. Mas lembre-se o que comentamos no artigo “Dicas para ser um micreiro mais educado”: não há como seu amigo saber o que está acontecendo se você disser que “o negocinho estava funcionando e de repente parou tudo”. Seja mais específico ao reportar um problema para que ele seja resolvido mais rápido.
Se você já teve algum problema com o PC, tendo que mandá-lo para um técnico resolver, fique à vontade para compartilhar conosco e com a comunidade Mega Computador. Assim, você nos ajuda a manter os usuários informados a respeito do assunto.
Espero que tenham gostado do tutorial de montagem de computador, em breve teremos mais tutorias como esse. Participe do Mega computador, deixe seu coméntario, sugestão e experiencias.
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